domingo, 3 de março de 2013

Tomás de Aquino

Cinco vias que provam a existência de Deus   Tomás de Aquino

 





Todas as vias têm em comum o princípio da causualidade
Comumente se diz que Santo Agostinho cristianizou Platão, assim como Aquino cristianizou Aristóteles. Como este, Aquino parte do sensível para chegar ao inteligível como processo de conhecimento.
Assim, o filósofo cristão distingue cinco vias para caracterizar o conhecimento e provar a existência de Deus. Vejamos quais são:
1. Primeiro motor imóvel: esta primeira via supõe a existência do movimento no universo. Porém, um ser não move a si mesmo, só podendo, então, mover outro ou por outro ser movido. Assim, se retroagirmos ao infinito, não explicamos o movimento se não encontrarmos um primeiro motor que move todos os outros;
2. Primeira causa eficiente: a segunda via diz respeito ao efeito que este motor imóvel acarreta: a percepção da ordenação das coisas em causas e efeitos permite averiguar que não há efeito sem causa. Dessa forma, igualmente retrocedendo ao infinito, não poderíamos senão chegar a uma causa eficiente que dá início ao movimento das coisas;
3. Ser Necessário e os seres possíveis: a terceira via compara os seres que podem ser e não ser. A possibilidade destes seres implica que alguma vez este ser não foi e passou a ser e ainda vem a não ser novamente. Mas do nada, nada vem e, por isso, estes seres possíveis dependem de um ser necessário para fundamentar suas existências;
4. Graus de Perfeição: a quarta via trata dos graus de perfeição, em que comparações são constatadas a partir de um máximo (ótimo) que na verdade contém o verdadeiro ser (o mais ou menos só se diz em referência a um máximo);
5. Governo Supremo: a quinta via fala da questão da ordem e finalidade que a suprema inteligência governa todas as coisas (já que no mundo há ordem!), dispondo-as de forma organizada racionalmente, o que evidencia a intenção da existência de cada ser.
Todas essas vias têm em comum o princípio de causalidade, herdado de Aristóteles, além de partirem do empírico, ou seja, de realidades concretas e de um mundo hierarquicamente ordenados. Vale também notar como Tomás de Aquino concebe o homem. Para ele, o homem é um ser intermediário. É composto de corpo (matéria) e alma (forma) sem as quais nada significa, isto é, nada é isoladamente. Assim, o homem é um ser intermediário entre os seres de forma mais elementar, como os minerais, as plantas e os animais, e os seres mais perfeitos como os anjos e Deus. O homem possui as características dos anteriores a ele e também dos procedentes na hierarquia do universo.
Entretanto, o conhecimento de Deus se faz por analogia, seguindo uma vida de negação que afasta dele todo elemento criatural. Mas somente isto redundaria num agnosticismo. E não se conhece Deus imediatamente como numa contemplação direta com a essência divina, mas somente através de um saber analógico em que todos os nomes não predicados, explicita ou implicitamente de modo negativo, Lhe aplicam tal sentido analógico, o que evidencia a distância infinita entre o Criador e as criaturas e também justifica os enunciados que de Deus fazemos (Deus é Bom, Infinitamente Sábio, etc.).
Essa doutrina da analogia que inclui semelhança e comparação se opõe à da iluminação; esta propõe um contato imediato com Deus. O abandono da Iluminação divina – experiência interna – pela analogia – experiência externa – acarretou suas consequências e dificuldades, a saber: em primeiro lugar, as criaturas semelhantes a Deus por serem causadas por Ele (causa equívoca) devem conter seus efeitos. Desse modo, a causa contém em si os seus efeitos; em segundo lugar, nada é univocamente predicável de Deus e das criaturas, o que de acordo com o dito acima (causa equívoca) seus efeitos também o são. A univocidade se enquadra em categorias e é a relação para a equivocidade, enquanto Deus não se encaixa em nenhuma categoria. Ele é simplesmente; e em terceiro lugar, alguns predicados não são enunciados do modo puramente equívoco de Deus, já que para Aquino, uma equivocação pura é um termo que, por simples causalidade, é empregado para designar coisas diversas. O tautológico não se relaciona com as coisas e se assim fosse, não teríamos dele conhecimento algum; e por último, que os predicados positivos são anunciados analogicamente de Deus e das criaturas. Em nossas predicações, o ser compete primeiro às criaturas e depois a Deus. E não o contrário, porque não há relações entre estes. Designamos Deus a partir do que deparamos nas criaturas de modo infinito (nas relações, ocorre o inverso, já que o predicado é anterior à natureza de qualquer substância).
Portanto, Santo Tomás de Aquino atribui a predicação de Deus e da criatura, somente por analogia, evidenciando entre eles uma distância infinita da qual nenhum conceito transpõe, já que Deus transcende infinitamente a criatura.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

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A AIDS E OS GAYS 2

  Eu como o "dono" deste Blog , tenho tremendo respeito pelos gays .  


Trato aqui apenas de informar o que os Politicamente corretos 

tem medo de fazer  

 http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,aids-entre-jovens-gays-cresce-10,804076,0.htm

Aids entre jovens gays cresce 10%

Aumento no número de casos na faixa dos 15 a 24 anos preocupa Ministério da Saúde

28 de novembro de 2011 | 16h 28
 Apesar da estabilidade na prevalência da aids na sociedade brasileira (em torno de 0,6% da população) e ligeira diminuição da incidência de casos notificados em dois anos - de 18,8 casos por cem mil habitantes (em 2009) para 17,9 casos por cem mil habitantes (2010) - o Ministério Saúde alerta para o aumento de 10,1% no número de casos entre gays de 15 a 24 anos. No ano passado, para cada 10 heterossexuais vivendo com o HIV/Aids havia 16 homossexuais.

Segundo os dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST, a taxa de incidência do HIV/Aids entre rapazes daquela faixa etária subiu de 9,5 (2000) para 11,1 (2010) - acréscimo de 16,8%; enquanto entre as mulheres jovens assistiu-se à redução de 23,5% na taxa de incidência - de 10,2 (2000) para 7,8 (2010). Para atingir o público jovem, o Ministério da Saúde promete reforçar as campanhas educativas em redes sociais e locais de grande concentração.


No conjunto da população, no entanto, preocupa a evolução do vírus entre as mulheres. Em 1989, a razão era de seis homens com HIV/Aids para cada mulher; em 2010 a relação caiu para 1,7. Os homens são maioria entre as pessoas que identificaram o vírus. Em 31 anos (até junho deste ano), o boletim registra 397.662 casos masculinos (65,4%) e 210.538 casos femininos (34,6%).


Ainda que identificadas essas tendências, o Ministério da Saúde assinala que não existe população mais ou menos vulnerável e que o problema é de comportamento. “Sexo sem proteção é o fator de maior predisposição para a infecção”, assinalou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.


“A aids não escolhe pacientes, não escolhe cara”, acrescentou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que salientou que o estigma em torno da aids atrapalha o conhecimento sobre a infecção e o tratamento. “Preconceito afasta as pessoas do diagnóstico”, ponderou o ministro.


O ministro destacou que a leitura dos dados epidemiológicos da aids deve ser feita com cuidado. “Toda vez que falamos de casos, nós podemos falar de uma foto ou de um filme de oito ou dez anos”, pondera para lembrar que a identificação do vírus pode demorar e, portanto, os casos registrados hoje têm causas em comportamento do passado.


Além de cruzamentos da incidência do HIV/Aids com a faixa etária e o sexo, o Ministério da Saúde também observou os registros entre as grandes regiões do país. Apesar do Sudeste concentrar 56,4% dos casos de aids entre 1980 e junho de 2011 (17,6 casos a cada 100 mil habitantes), a situação da Região Sul é de maior taxa de incidência, 28,8 casos a cada 100 mil habitantes (acúmulo de 123.069 casos em 31 anos).


De acordo com o boletim epidemiológico, os três estados da Região Sul estão entre os cinco primeiros no ranking da taxa de incidência entre 1998 e 2010. O Rio Grande do Sul é o primeiro com taxa de 27,7 casos por 100 mil habitantes; Santa Catarina é terceiro com 23,5 casos; e o Paraná ocupa a quinta posição com 15,7 casos.




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http://blogdofavre.ig.com.br/2011/11/em-10-anos-numero-de-jovens-gays-do-sexo-masculino-com-aids-cresce-60/

Em 10 anos, número de jovens gays do sexo masculino com aids cresce 60% no Brasil


Risco de um jovem homossexual brasileiro estar infectado pelo vírus HIV é 13 vezes maior do que o restante da população da faixa etária, divulgou o Ministério da Saúde

29 de novembro de 2011

Lígia Formenti, O ESTADO SP

BRASÍLIA
O número de jovens homossexuais masculinos com aids aumentou 60% em uma década, informa o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
Em 2010 foram confirmadas 514 infecções entre gays de 15 a 24 anos, equivalente a 26,9% dos casos nessa faixa etária. Em 2000, haviam sido notificados 321 pacientes com o vírus. Entre jovens heterossexuais, a tendência é inversa: em 2000, eles respondiam por 29,8% dos casos confirmados da doença enquanto em 2010 representam 21,5%.
Os índices levaram a pasta a constatar que o risco de um jovem gay brasileiro ter o HIV é 13 vezes maior que o do restante da população da faixa etária. Ao lado de meninas de 13 e 19 anos e travestis, essa população é a que desperta maior preocupação.
“É preciso colocar em prática estratégias que dialoguem com esses grupos para incentivar a prevenção e reduzir as vulnerabilidades”, disse o ministro Alexandre Padilha. Uma das medidas será posta em prática nesta semana: a campanha para lembrar o dia mundial de luta contra a doença, será dirigida aos jovens homossexuais.
Na contramão. O aumento de casos entre jovens gays destoa do que se verifica entre os números gerais. Em 2010, foram registrados no País 34.212 casos novos – pouco menos que os 35.979 de 2009. As mortes também caíram. Em 2010, foram 11.965, ante 12.097 informados em 2009. “A epidemia está estabilizada”, diz o diretor do Departamento de DST-Aids e Hepatites Virais do ministério, Dirceu Greco.
Para explicar a maior vulnerabilidade de jovens gays masculinos, Padilha cita uma tese há tempos usada: essa população teria crescido num período em que a aids já não é mais vista como sentença de morte. Sem ter vivenciado os problemas do início da epidemia, o grupo teria “relaxado”. Pesquisa de 2010 do ministério já mostrava que jovens gays usavam menos camisinha que a população em geral.
Mas há outros fatores que, na avaliação de integrantes de movimentos sociais, também são preponderantes, como a dificuldade do acesso a ações de prevenção e à testagem do HIV, principalmente por causa da homofobia. “Há centros que não estão abertos para esse público. Daí a necessidade de estratégias específicas”, diz o presidente do Grupo Pela Vidda, Mário Scheffer.
Uma das ações vistas com otimismo pelo ministério é a oferta de testes rápidos para HIV. Um acerto, na avaliação de Scheffer, desde que feita em áreas onde há maior frequência de jovens homossexuais. Para ele, porém, é importante que tal estratégia seja feita por setores de saúde, não por ações de ONGs. “A testagem pressupõe uma assistência: de esclarecimento antes do teste, de encaminhamento, depois do resultado. Isso tem de ser feito por um profissional”, defende.
De acordo com o boletim, a Região Sul concentra a maior taxa de incidência de aids no País, com 28,8 casos por 100 mil habitantes. Em seguida vem a Região Norte e Sudeste, com 20,6 e 17,6. No Centro- Oeste, a taxa foi de 15,7 e no Nordeste, de 12,6.

Aumento de casos entre gays não 

surpreende

Falta de campanhas para esse público, em especial os mais jovens, e ideia de que a aids se tornou uma doença crônica são algumas das causas
29 de novembro de 2011

FERNANDA BASSETTE, KARINA TOLEDO – O Estado de 

S.Paulo

O aumento no número de casos de jovens homossexuais com HIV/aids não surpreendeu entidades que trabalham com essa população. Para representantes de ONGs, o fato de a doença ser vista como um problema crônico e a falta de campanhas específicas para esse público são fatores que refletem diretamente no aumento de casos.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGT), há três fatores que explicam o maior crescimento entre os jovens gays: diminuição do financiamento governamental para campanhas de prevenção, o fato de a aids assustar menos os jovens hoje do que há dez anos e o preconceito. “O preconceito faz o jovem gay ter uma baixa autoestima e isso aumenta sua vulnerabilidade. Quem não se ama, não se cuida.”
Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT, diz que, com a chegada do coquetel de remédios antiaids, a juventude de forma geral deu uma “relaxada” na prevenção. Homens que fazem sexo com homens, no entanto, têm um risco maior de se contaminar, por ser a relação anal mais perigosa. “Jovens em geral não têm a visão dos efeitos colaterais que os remédios antiaids podem causar e dos problemas que os portadores enfrentam.”
Preconceito. A mesma opinião é compartilhada por Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum ONG/Aids do Estado de São Paulo – entidade que representa cerca de 120 ONGs que trabalham com portadores do HIV.
“Houve um relaxamento, sem dúvida. As pessoas tendem a achar que tratar a aids é apenas tomar a medicação e pronto. Mas viver com aids não é fácil. Os efeitos colaterais da medicação existem, como a lipodistrofia, e o preconceito ainda é bastante forte”, avalia.
Para Kleber Mendes, de 27 anos, portador do HIV e coordenador da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens que vivem com HIV/aids, Regional Sul, os casos de HIV entre jovens estão crescendo porque muitos não viram o começo da epidemia e não têm a noção da gravidade da doença. “É a velha história do prazer momentâneo. É achar que não vai acontecer com ele, assim como eu achei”, diz (mais informações nesta página).
A rede representa cerca de 2 mil jovens de todo o Brasil e está tentando uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para tratar do assunto. “É preciso ter uma política nacional voltada exclusivamente para essas pessoas”, diz.
Já Pinheiro ressalta que apesar de as drogas para o tratamento da aids estarem disponíveis na rede pública, o acesso a elas ainda é demorado. Após o diagnóstico, diz, os portadores do vírus demoram cerca de cinco meses para serem encaminhados ao serviço especializado.

‘Peguei o HIV na minha primeira relação 

sexual, aos 16 anos’

Depoimento de Kleber Mendes, coordenador regional da rede de jovens com HIV
29 de novembro de 2011
O Estado de S.Paulo
Peguei o HIV na minha primeira relação sexual, aos 16 anos de idade, há 11 anos. A relação foi com uma pessoa que morava perto da minha casa. Era um homem bem mais velho do que eu – na época, ele tinha uns 35 anos.
Como meu pai havia falecido, minha mãe não se importava de eu frequentar a casa dessa pessoa. Ela não sabia que eu era homossexual e achava que eu precisava de uma referência masculina.
Eu estava muito envolvido emocionalmente, estava apaixonado, bem coisa de adolescente. Fizemos sexo desprotegido. Eu não sabia que ele tinha HIV e ele também não comentou. Nunca pensei que pudesse acontecer comigo.
Logo depois que tivemos a relação, a irmã dele foi em casa e contou para minha mãe que o irmão era soropositivo. Minha mãe me pressionou, acabei confessando, e ela me obrigou a fazer o exame.
Quando vi o resultado, achei que ia morrer. Chorei muito, entrei em depressão, abandonei os estudos por três anos. Em casa, surgiram as dúvidas comuns: será que era preciso separar talheres? Desde então minha mãe me deu muita força – coisa de mãe, sabe?
Quando ele soube que eu fiz o exame de HIV, sumiu do bairro. Nunca mais o vi. Como descobri o problema muito rápido, fiquei dez anos só fazendo acompanhamento, sem precisar usar a medicação. Comecei a tomar o coquetel no final do ano passado. / F.B.

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 http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1013473-cresce-numero-de-jovens-homossexuais-portadores-de-hiv.shtml


 28/11/2011 - 19h44 

Cresce número de jovens homossexuais 

portadores de HIV

DE SÃO PAULO
Dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde mostram que houve um aumento, ainda que pequeno, no número de homens homossexuais com idades entre 15 e 24 anos no período 2000-2010. 
Em contrapartida, a incidência do vírus HIV entre mulheres héteros da mesma faixa etária caiu substancialmente na última década. No ano 2000, eram 1.583. Dez anos depois, 756. 
Aids mata diariamente 9 pessoas no Estado de São Paulo
Incidência de Aids é maior em municípios do Sul 
Neste ano, o governo vai adotar uma nova campanha contra o HIV que terá como principal alvo os homens do grupo HSH (homens que fazem sexo com homens) com idades entre 15 e 24 anos e as mulheres entre 13 e 29 anos. 
Ao invés das formas clássicas de divulgação, serão utilizadas redes sociais, shows e programas populares de TV para divulgar formas de se evitar a doença. 
A campanha terá início em 1º de dezembro e será encerrada no fim do Carnaval. 
HOMENS PORTADORES DO HIV 
Homossexuais com idade entre 15 e 24 anos 
2010 - 514
2009 - 448
2008 - 473
2007 - 403
2006 - 321
2005 - 351
2004 - 335
2003 - 396
2002 - 378
2001 - 349
2000 - 321 
Bissexuais com idade entre 15 e 24 anos 
2010 - 154
2009 - 161
2008 - 160
2007 - 167
2006 - 149
2005 - 194
2004 - 171
2003 - 205
2002 - 190
2001 - 193
2000 - 208 
Héteros com idade entre 15 e 24 anos 
2010 - 411
2009 - 448
2008 - 420
2007 - 412
2006 - 409
2005 - 481
2004 - 491
2003 - 585
2002 - 539
2001 - 502
2000 - 483 
MULHERES PORTADORAS DO HIV 
2010 - 756
2009 - 897
2008 - 948
2007 - 1.020
2006 - 1.004
2005 - 1.160
2004 - 1.422
2003 - 1.594
2002 - 1.563
2001 - 1.573
2000 - 1.583

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http://oglobo.globo.com/pais/aids-aumenta-numero-de-jovens-homossexuais-infectados-3344225



Aids: aumenta o número de jovens 

homossexuais infectados

  • Perda do temor da morte eleva incidência, avalia especialista
Flávio Freire (Email)
Publicado: 
Atualizado: 
SÃO PAULO - O distanciamento de uma realidade em que soropositivos morriam quase sem assistência, até meados dos anos 1990, e o desconhecimento sobre os cruéis efeitos colaterais do tratamento hoje disponível podem explicar o aumento do número de pessoas infectadas com Aids, especialmente entre jovens homossexuais. O diretor do Instituto Emílio Ribas, o infectologista David Uip, acredita que a nova geração banaliza a doença porque acredita que ela não mata.

- A geração atual não viu o que aconteceu até o meio dos anos 1990, então banalizou a doença. Tem gente que acha que existe prevenção pós infecção. Mesmo os que adquirem acreditam que não vão morrer. Claro que há um tratamento, e as pessoas vivem com qualidade, mas os efeitos são adversos - diz Uip, que há cerca de 30 anos trata de pacientes com a doença.

Para ele, a incidência aumentou entre gays ou heterossexuais pelo mesmo motivo: as pessoas acreditam que viverão normalmente com a doença, o que é um mito.
Embora soropositivos hoje vivam mais, o médico lista problemas decorrentes da infecção e do tratamento. Segundo ele, os pacientes sofrem síndromes metabólicas, de atrofia e hipertrofia, perdendo massa muscular e gordura nas extremidades e ganhando na barriga e pescoço. São ainda vítimas de aumento do colesterol e triglicerídeos e criam resistência à insulina. Para piorar o quadro de quem vive à base do coquetel, Uip lembra que os pacientes são mais vulneráveis a doenças cerebrovasculares e coronarianas e podem ter infarto ou derrame cerebral com idade inferior à média.
- O tratamento também provoca atrofia nas articulações, o que tem aumentado a colocação de prótese coxofemoral entre os pacientes - diz ele, lembrando que no Instituto Emília Ribas o registro é de um diagnóstico positivo a cada três dias.
Lembrando já ter perdido amigos, pacientes e familiares, o médico lamenta a comemoração da redução do número de mortes.
- Foram mais de 7 mil infecções em 2010 e mais de 34 milhões de jovens entre 15 e 24 anos morreram em todo o mundo. Não temos o que comemorar.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/aids-aumenta-numero-de-jovens-homossexuais-infectados-3344225#ixzz2Lp4MDqUU 




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22/06/2011 - 12h43

OMS faz guia para enfrentar avanço da Aids entre gaysPUBLICIDADEMARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou na terça-feira (21), pela primeira vez, diretrizes e recomendações para ampliar o tratamento e a prevenção da Aids entre homens homossexuais e transexuais.Sexo anal traz dano aumentado para grupo
Homossexuais têm 20 vezes mais chance de contrair HIV, diz OMSUm dos motivos que levou à elaboração do relatório é a preocupação com o recrudescimento das taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais, principalmente em países industrializados.Com as diretrizes, a OMS pretende diminuir as barreiras impostas pelo estigma de ser homossexual, de forma que esse grupo tenha mais acesso aos serviços de saúde.Segundo um estudo publicado em 2009 no periódico "Annals of Epidemiology", no qual a OMS se baseou, as taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais em oito países, como EUA e Reino Unido, aumentaram 3,3% ao ano entre 2000 e 2005.Entre 1996 e 2000, essa taxa havia caído 5,2% ao ano.Dados da OMS também mostram epidemias do vírus recém-identificadas entre homossexuais e transexuais em países como Bolívia, Jamaica, México, Tailândia, Trinidad e Tobago e Zâmbia.Na América Latina, estima-se que metade das infecções do vírus tenham origem em relações sexuais desprotegidas entre homens.A organização afirma ainda que homens homossexuais têm 20 vezes mais chance de contrair HIV do que os homens heterossexuais.BANALIZAÇÃOPara o infectologista Jean Gorinchteyn, o documento da OMS deve dar início a uma nova mudança da prática sexual entre esse grupo, da mesma forma registrada no início da epidemia da Aids, na década de 1980."Hoje há uma ideia distorcida de que a existência dos antirretrovirais dá direito ao sexo desprotegido, sem riscos, e houve uma banalização do uso do preservativo."Segundo Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, mesmo com a estabilização geral da epidemia há grupos mais vulneráveis que continuam com taxas altas, como os homossexuais, usuários de drogas e prostitutas.PRECONCEITOPara a OMS, o estigma e a criminalização das relações homossexuais em muitos países são barreiras para o tratamento. Mais de 70 países criminalizam os homossexuais e transexuais, privando-os do atendimento médico.As 21 recomendações do relatório são dirigidas a políticos, profissionais de saúde, organizações não governamentais e à comunidade.Entre as diretrizes, está a criação de leis e medidas contra o preconceito para proteger os direitos de homossexuais e transexuais, o uso de camisinha e a garantia do atendimento de saúde."Não podemos reverter a propagação da infecção por HIV no mundo se não forem atendidas as necessidades particulares desses grupos da população", disse Gottfried Hirnschall, diretor do departamento de HIV/Aids da OMS.De acordo com Greco, existe uma ideia de que a epidemia da Aids está resolvida. "Mas ainda há mortalidade, preconceito e agressões a homossexuais", afirma.Arte
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/933536-oms-faz-guia-para-enfrentar-avanco-da-aids-entre-gays.shtml http://www.folha.uol.com.br/


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22/06/2011 - 12h45

Sexo anal traz dano aumentado de Aids para gays

DE SÃO PAULO
Há várias hipóteses para explicar o aumento das taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais e transexuais.
OMS faz guia para enfrentar avanço da Aids entre gays
Uma delas, segundo a OMS, é que esse grupo pode ter abandonado a camisinha por causa da maior expectativa de vida trazida pelos antirretrovirais.
Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, há quem deixe de se proteger ao pensar que os medicamentos diminuem as cargas virais e também a transmissão do HIV.
"Mas menor chance não significa que não haja a transmissão. Há ainda o risco de pegar outras doenças sexualmente transmissíveis, e o contato com cargas virais maiores pode ser prejudicial à saúde."
Além disso, práticas como sexo oral também podem transmitir a doença ""e nem sempre são feitas com preservativo.
Há também a maior tendência à relação com múltiplos parceiros, documentada estatisticamente no caso desse grupo.
O infectologista explica ainda que o sexo anal tem maior chance de transmissão porque nele há menos lubrificação, mais atrito e mais lesões, com ruptura pouco perceptível de vasos sanguíneos do ânus.
Segundo a OMS, seja quais forem as razões para o aumento, está claro que, mesmo em ambientes de alta renda, o risco de transmissão reverteu a tendência de queda.
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 21/06/2011 - 13h03

Homossexuais têm 20 vezes mais chance de contrair HIV, diz OMS

DA EFE
Os homossexuais apresentam 20 vezes mais chance de contrair HIV e por isso a OMS (Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou pela primeira vez uma lista de diretrizes para o tratamento e a prevenção deste vírus entre gays e transexuais.
Em países como a Bolívia, Jamaica, México, Mianmar, Tailândia, Trinidad e Tobago e Zâmbia, a porcentagem de homossexuais contagiados por HIV ultrapassa os 20%, e em alguns casos chega a 40%, segundo afirma o relatório da OMS, apresentado nesta terça-feira em Genebra.
No caso dos transexuais, as taxas de contágio variam entre 8% e 68%, dependendo do país, embora em muitos casos os dados não sejam confiáveis pelo fato da comunidade homossexual não ser legalmente reconhecida.
A OMS lembra que em muitos países estas pessoas são estigmatizadas, o que pode fazer com que não recorram aos serviços de atendimento médico, nem recebam tratamento por medo de serem humilhadas caso seja rompido o pacto de sigilo médico-paciente.
Atualmente, mais de 75 países criminalizam os homossexuais e transexuais, privando-os de direitos fundamentais, como o atendimento médico.
Segundo os dados por regiões, a prevalência de infecções de HIV entre homossexuais na África Subsaariana oscila entre 6% e 31%, enquanto na Ásia os homossexuais apresentam 18 vezes mais probabilidades de contrair o HIV do que a população heterossexual.
Na América Latina, cerca da metade das contaminações por HIV acontece entre gays.
As recomendações do relatório são dirigidas a políticos, profissionais de saúde e aos homossexuais e transexuais, com o objetivo de fomentar a prevenção por meio da camisinha.
"Não podemos reduzir a propagação da infecção por HIV no mundo se não forem atendidas as necessidades particulares destes grupos da população", declarou o diretor do departamento de HIV/Aids da OMS, Gottfried Hirnschall.
As novas diretrizes da OMS foram preparadas ao longo do ano passado mediante consultas mundiais das quais participaram funcionários da saúde pública, cientistas e representantes de organizações da sociedade civil.
FONTE CLICK AQUI
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  22/06/2011 - 12h43

OMS faz guia para enfrentar avanço da Aids entre gays

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
A OMS (Organização Mundial da Saúde) lançou na terça-feira (21), pela primeira vez, diretrizes e recomendações para ampliar o tratamento e a prevenção da Aids entre homens homossexuais e transexuais.
Sexo anal traz dano aumentado para grupo
Homossexuais têm 20 vezes mais chance de contrair HIV, diz OMS
Um dos motivos que levou à elaboração do relatório é a preocupação com o recrudescimento das taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais, principalmente em países industrializados.
Com as diretrizes, a OMS pretende diminuir as barreiras impostas pelo estigma de ser homossexual, de forma que esse grupo tenha mais acesso aos serviços de saúde.
Segundo um estudo publicado em 2009 no periódico "Annals of Epidemiology", no qual a OMS se baseou, as taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais em oito países, como EUA e Reino Unido, aumentaram 3,3% ao ano entre 2000 e 2005.
Entre 1996 e 2000, essa taxa havia caído 5,2% ao ano.
Dados da OMS também mostram epidemias do vírus recém-identificadas entre homossexuais e transexuais em países como Bolívia, Jamaica, México, Tailândia, Trinidad e Tobago e Zâmbia.
Na América Latina, estima-se que metade das infecções do vírus tenham origem em relações sexuais desprotegidas entre homens.
A organização afirma ainda que homens homossexuais têm 20 vezes mais chance de contrair HIV do que os homens heterossexuais.
BANALIZAÇÃO
Para o infectologista Jean Gorinchteyn, o documento da OMS deve dar início a uma nova mudança da prática sexual entre esse grupo, da mesma forma registrada no início da epidemia da Aids, na década de 1980.
"Hoje há uma ideia distorcida de que a existência dos antirretrovirais dá direito ao sexo desprotegido, sem riscos, e houve uma banalização do uso do preservativo."
Segundo Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, mesmo com a estabilização geral da epidemia há grupos mais vulneráveis que continuam com taxas altas, como os homossexuais, usuários de drogas e prostitutas.
PRECONCEITO
Para a OMS, o estigma e a criminalização das relações homossexuais em muitos países são barreiras para o tratamento. Mais de 70 países criminalizam os homossexuais e transexuais, privando-os do atendimento médico.
As 21 recomendações do relatório são dirigidas a políticos, profissionais de saúde, organizações não governamentais e à comunidade.
Entre as diretrizes, está a criação de leis e medidas contra o preconceito para proteger os direitos de homossexuais e transexuais, o uso de camisinha e a garantia do atendimento de saúde.
"Não podemos reverter a propagação da infecção por HIV no mundo se não forem atendidas as necessidades particulares desses grupos da população", disse Gottfried Hirnschall, diretor do departamento de HIV/Aids da OMS.
De acordo com Greco, existe uma ideia de que a epidemia da Aids está resolvida. "Mas ainda há mortalidade, preconceito e agressões a homossexuais", afirma.

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