quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Esta foto de uma vítima de Pompeia viralizou

Esta foto de uma vítima de 

 Pompeia viralizou por um
 motivo inusitado

 (Foto: Reprodução Twitter) 

 

Esta foto de uma vítima de Pompeia viralizou 


Os restos de várias pessoas que morreram pela erupção do Monte Vesúvio, na Itália, em 79 d.C. têm sido encontrados recentemente. A última descoberta dos especialistas, entretanto, parou a internet: um homem que parecia estar se masturbando na hora em que morreu.
Os internautas têm especulado: será que o homem estava mesmo fazendo um último gesto de amor próprio? Isso ninguém nunca saberá, mas que parece, parece.
Corpos de vítimas da antiga cidade italiana de Pompeia ficaram muito bem conservados ao longo dos anos. As teorias recentes indicam que muitos dos cidadãos foram mortos por uma nuvem de gás quente lançada pelo vulcão.
Um consolo diante da tragédia é que, segundo um estudo de 2001 feito com 80 esqueletos, as pessoas que estavam mais perto da erupção morreram antes de conseguirem sentir qualquer dor. Outras vítimas morreram devido a detritos que caíram de prédios ou porque se sufocaram com a poeira.

Como o homem encontrado não estava se contorcendo nem tampando o rosto, acredita-se que ele tenha sido um dos que morreu instantanemente, sem nem perceber o que estava por vir.
Abraço decifrado
Recentemente, outra cena da tragédia de Pompeia também chamou a atenção. Um abraço petrificado que se acreditou por anos ter sido dado entre duas mulheres foi, na verdade, dado entre dois homens. 

Não se sabe exatamente qual seria o relacionamento dos dois. O que a análise de DNA mostrou com certeza é que eles não possuíam nenhum grau de parentesco primário, não sendo pai e filho nem irmãos.
(Com informações de IFLScience)


A violência em Charlottesville e a ascensão neonazista

A violência em Charlottesville e a ascensão neonazista                                                        
E a fonte ideológica dessas pessoas













E a fonte ideológica destas pessoas





















Em qualquer país, a vasta maioria da população não tem nenhum interesse em conflitos de rua
 envolvendo grupos ideologicamente diferentes. As pessoas já têm muitos problemas com os quais se preocupar, como contas a pagar, criar os filhos, pagar planos de saúde, e manter o padrão de vida sob as contínuas dificuldades do cotidiano, de modo que tudo o que elas querem é que esses desajustados sumam.
Por isso, é claro que as pessoas normais ficaram perplexas com as cenas ocorridas nas ruas de Charlottesville — uma pitoresca cidadezinha no estado americano da Virginia, com uma universidade fundada por Thomas Jefferson —, que foram tomadas por aproximadamente 500 neonazistas gritando "os judeus não irão tomar nosso lugar!".
O que vimos nos vídeos e nas reportagens (veja pelo menos os três primeiros minutos deste vídeo) foi algo apavorante: um grupo de supremacistas que mais se parecia com uma perigosa força paramilitar, oriundo de todos os cantos do EUA (nenhum integrante da própria cidade), com uma visão de mundo que remetia ao período da Segunda Guerra Mundial, carregando tochas, bandeiras e insígnias de estilo nazista, e gritando slogans racistas e anti-semitas.
Era uma marcha completamente diferente de qualquer outra coisa já vista no país. Não tinha absolutamente nada de semelhante com nenhuma manifestação do Tea Party. Foi algo totalmente atípico e verdadeiramente aterrorizante para os residentes daquela idílica cidade.
Em si, o movimento era completamente avesso aos valores americanos, repleto de ódio, contrário às normas do comportamento civilizado, verdadeiramente perigoso para a ordem pública, e de estranha origem estrangeira. Não havia nada de liberdade de expressão naquilo tudo; era apenas um grupo de pessoas fazendo ameaças. Não se tratava de pessoas querendo liberdade, mas sim exigindo poder. Não se tratava de uma marcha sobre direitos humanos, mas sim uma marcha fazendo ameaças a terceiros e exigindo poderes totalitários.
Em outras palavras, foi algo abertamente deplorável. Na prática, representou a saída do armário de uma ideologia que até então subsistia apenas nas franjas da internet, tornando-se agora mundialmente conhecida.
As principais consequências práticas de toda essa manifestação explícita de neonazismo serão um aumento da vigilância governamental sobre todo e qualquer grupo que venha a ser considerado (arbitrariamente ou não) uma ameaça à ordem pública, mais monitoramentos das comunicações online, e mais restrições às organizações de cunho político — tudo em reação às cenas ocorridas, e contando com a aprovação de um público compreensivelmente assustado.
São exatamente eventos como este que fazem as pessoas perderem suas liberdades básicas. Se os participantes desta marcha neonazista realmente acreditavam estar lutando pela liberdade, conseguiram exatamente o oposto. Mas também há o seguinte: grupos como estes prosperam com o vitimismo. Eles nunca desaparecem, especialmente este, pois boa parte de seu etos se resume a uma apologia ao coitadismo, dizendo o quanto as suas demandas foram suprimidas e oprimidas por todos. Torne-os vítimas e eles prosperarão ainda mais.
A mentalidade grupal
É difícil de ver e doloroso de ouvir. Mas essa gente não desaparecerá tão cedo. Para pessoas cujas cabeças estão repletas de uma ideologia violenta, o que aconteceu até agora (3 mortos e 20 feridos) ainda não é o bastante. Elas imaginam que com suas marchas, suas bandeiras, seus uniformes, seus slogans, seus cantos e seus gritos irão fazer com que a história dramaticamente mude a seu favor e contra as pessoas que eles odeiam (majoritariamente, negros e judeus).
O que realmente causa essas coisas? É um erro dizer que são apenas "pessoas ruins". Não se trata apenas de "pessoas ruins", mas sim de idéias ruins. Idéias ruins são como vírus que entram no cérebro e fazem pessoas imaginar coisas que não existem. É como uma doença que a pessoa nem sabe que tem. Faz a pessoa fervilhar de ódio por nenhum motivo aparente, desejar o extermínio de pessoas que jamais fizeram nada de errado, e imaginar que batalhas sociais — que têm zero chance de ser bem-sucedidas — trarão resultados positivos para elas.
A implausibilidade de suas idéias é mascarada por uma psicologia de grupo. São pessoas que formam grupos compostos exclusivamente por indivíduos que pensam exatamente igual e que incitam uns aos outros a ter os mesmos ressentimentos em relação a terceiros e a sonhar com novos poderes que conseguirão adquirir caso ajam agressivamente, impetuosamente e com determinação. Eles evocam os "culpados de sempre" (negros, judeus, mulheres, gays) e passam a acreditar que a única solução para as suas aflições (como dito, são pessoas inerentemente vitimistas) é destruir todos esses culpados por meio de uma grande insurreição, após a qual eles assumirão o poder e governarão para sempre.
Sim, parece insano. Mas se há algo que a história sempre demonstrou é que nenhuma ideia é insana demais para ser descartada por um grupo infectado pelo desejo de mandar. Qualquer meio para se alcançar este fim serve.
As raízes ideológicas
Com efeito, tudo o que já aconteceu até agora, com uma real destruição de vidas e propriedade, já foi muito além da política convencional, e pressagia algo verdadeiramente terrível do passado, algo que muitos de nós imaginávamos que não mais se repetiria.
Boa parte da mídia relata que tudo começou com uma desavença sobre o destino de uma estátua do general Robert E. Lee, que comandou os confederados durante a Guerra Civil americana. A estátua está localizada no centro de Charlotesville e a câmara de vereadores aprovou sua derrubada. Os neonazistas não teriam gostado disso e teriam ido para lá para protestar, com tudo terminando em violência.
Mas a realidade é que essa questão da estátua foi apenas um pretexto, e se tornou uma forma de desviar a atenção em relação à real motivação de tudo.
O que realmente aconteceu foi uma explosiva expressão de uma ideia que já vinha sendo fermentada há um bom tempo, e que foi transformada em um movimento maligno que já vinha ganhando tração nos subterrâneos. Após o fim da Segunda Guerra, quase todo mundo imaginava que a ideologia nazista estava extinta da terra e que a única ideia totalitária que ainda trazia ameaças à liberdade era o comunismo. Isso pode até ter sido verdade por algumas décadas, mas as coisas começaram a mudar na década de 1990, quando novas e violentas tendências estatistas começaram a surgir.
Nos últimos dois anos, escrevi copiosamente sobre a história mais profunda destas violentas tendências estatistas, as quais podem ser alternadamente descritas como nazismo, fascismo, direita alternativa, supremacia branca, nacionalismo branco e, o meu preferido (criado por Ludwig von Mises), hegelianismo de direita.
Analisei as obras de pessoas como Johann Fichte, Friedrich List, Houston Stewart Chamberlain, Thomas Carlyle, John Ruskin, Charles Davenport, Oswald Spengler, Carl Schmitt, Julius Evola, Giovanni Gentile e outros (vários de meus escritos sobre essas pessoas podem ser encontrados aqui). Todas essas idéias já existiam muito antes de Hitler e dos nazistas — e causaram enormes estragos no mundo muito antes do Holocausto — e continuam existindo muito depois deles.
Sim, é bem verdade que provavelmente nenhum daqueles criminosos em Charlotesville tenha lido esses pensadores. Sendo assim, como podemos atribuir alguma culpa a eles?
O problema é que idéias são estranhamente mágicas, como um DNA espiritual que viaja no tempo, movendo-se de cérebro para cérebro como uma mutação genética, e tão imprevisível quanto. Keynes estava certo ao dizer que a maioria dos políticos é escrava de algum economista defunto; da mesma maneira, aqueles violentos baderneiros são escravos de algum filósofo defunto que odiava a ascensão de uma liberdade universal ao redor do mundo durante o século XIX, e que estava determinado a refreá-la.
Ao mesmo tempo, é necessário haver algum canal de transmissão para as idéias. Os líderes deste movimento servem bem ao propósito, mas há uma raiz mais profunda.
Sempre fui extremamente relutante em mencionar aquele que pode ser o mais influente tratado neonazista da história, e que certamente está por trás da ascensão deste violento movimento nas décadas mais recentes. No entanto, considerando-se os últimos acontecimentos, chegou a hora. O livro se chama The Turner Diaries, escrito por "Andrew McDonald", que na verdade era apenas um pseudônimo para William L. Pierce, um brilhante cientista cuja mente foi completamente infectada pela ideologia nazista exatamente por ele ter sido um voraz leitor dos autores acima mencionados.
Recomendo ferrenhamente não ler este livro. Uma vez lido, é impossível esquecê-lo. Não dá para apagá-lo de sua mente. Este livro se tornou a bíblia dos neonazistas. Lembro-me vivamente da primeira vez que o li. Foi uma experiência aterrorizante, a qual me abalou profundamente. Foi ali que comecei a perceber a nova tarefa que nos esperava: combater este horror com cada joule de nossa energia intelectual.
O livro, que é uma história de ficção, narra o surgimento de uma pequena junta de nacionalistas brancos que decide reverter o curso da história mundial por meio de uma série de assassinatos, começando com judeus, depois indo para os negros, depois para os comunistas, depois para os comerciantes e empreendedores e, então, inevitavelmente, para os libertários (sim, eles também nos odeiam).
O que você aprende no livro é que este movimento é absolutamente socialista, só que de uma maneira distinta do típico socialismo de esquerda. Eles não são camisas vermelhas, mas sim camisas marrons. Logo, eles têm uma agenda diferente. A luta deles não é a luta de classes, mas sim a luta de raças, a luta de religião, a luta de gêneros, e a luta pela identidade nacional. O que é totalmente explícito é que se trata de um movimento coletivista, anti-mercado, anti-libertário e estatizante até o âmago. 

E o que ocorre no livro? A junta insufla as massas a ficar do seu lado por meio de um crescente banho de sangue, adquire o controle do governo, estabelece um estado socialista responsável por planejar centralizadamente a economia, assume o controle de todo o estoque nuclear do mundo e então dizima todos os não-brancos do mundo.
Desculpe o spoiler.
O código genético
Não é segredo nenhum que este livro sempre foi o manifesto que converte, agrega e norteia os neonazistas. O verbete da Wikipéedia traz várias fontes a respeito.
Sendo assim, por que alguém criaria todo um movimento baseado nas ideias de um livro tão horrendo? De novo, a mente humana é capaz de imaginar coisas terríveis, e aquilo que imaginamos ser verdade influencia ações. Idéias têm consequências. Uma pessoa que tenha acompanhado a transmissão dessas idéias ao longo das últimas décadas consegue ver para onde tudo isso pode ir.
O que acontece agora? De um lado, um robusto movimento de esquerda está explorando esses acontecimentos com o intuito de contra-balançar essa crescente ameaça neonazista, a qual eles atribuem à ascensão da "direita". De outro, há um governo pronto para explorar o conflito entre esses dois grupos estatistas para atacar ainda mais nossas liberdades. Trata-se da tempestade perfeita.
Nossa tarefa
E é exatamente por isso que é tão importante que nós libertários falemos abertamente a verdade, e com convicção e coragem. Simplesmente não podermos permitir que a esquerda seja a única voz ideológica de oposição a isso.
Sendo assim, o que fazer? A resposta jaz na fonte do problema. Toda a bagunça começou com idéias ruins. O único meio disponível — e é o mais poderoso de todos — é combater idéias ruins com idéias boas. Todos nós temos de nos atirar, e com grande empenho, nesta batalha intelectual, desmascarando esse inimigo.
E quais são essas boas idéias? O progresso dos últimos 500 anos nos mostra exatamente quais são: harmonia social, direitos humanos (cada indivíduo tem o direito de que não retirem sua vida, sua liberdade e sua propriedade honestamente adquirida), aspiração a uma dignidade universal, a economia de mercado como um meio para a paz e a prosperidade, a convicção de que todos nós podemos cooperar visando a uma vantagem mútua, e, acima de tudo, a beleza e a magnificência da própria ideia da liberdade.
Todos os que veneram a paz, a prosperidade e o progresso humano não devem se desesperar, mas sim se dedicar com ainda mais afinco à missão de substituir idéias ruins pelas boas. Nossos antecessores nesta missão tinham chances muito menores que as nossas, e ainda assim prevaleceram. E eram numericamente muito menores do que nós.
Iremos prevalecer também, desde que pensemos, falemos e atuemos com coragem e convicção em prol de tudo aquilo que é verdadeiro. É assim que este ciclo de violência envolvendo rótulos (fascismo e socialismo, nazismo e comunismo, direita e esquerda) será derrotado e substituído.
___________________________________________
FONTE http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2747
=====================================================

=====================================================

AMIGO/GA , VAI LÁ NO YOUTUBE E DÁ UM LIKE E TAMBÉM SE inscreva  NO CANAL ! OBRIGADO !É LÁ NO YOUTUBE . MUITO GRATO !

https://www.youtube.com/watch?v=ZM28TK6FznE&t=11s
https://www.youtube.com/watch?v=-tJykFs8nwA
https://www.youtube.com/watch?v=vLcd4TCyMJo
https://www.youtube.com/watch?v=TmRHn0ZK6jA
https://www.youtube.com/watch?v=_NMBSyNVdPA

                                 https://www.youtube.com/watch?v=BsdbNKzRd2c


A causa do colapso da Venezuela não é o preço do petróleo; é o socialismo



A causa do colapso da Venezuela não é o preço do petróleo; é o socialismo
E nem mesmo o argumento do petróleo salva a esquerda






Então a esquerda finalmente voltou a falar sobre a Venezuela. Que bom.
Por aproximadamente uma década, praticamente toda a esquerda havia sido capturada pelo charme de Hugo Chávez e demonstrava uma paixão fervorosa pelo modelo econômico daquele país. Eram elogios copiosos e sem fim (e de toda a esquerda ao redor do mundo). A versão venezuelana do socialismo era o exemplo mais brilhante possível do modelo; e era o modelo definitivo que o resto do mundo deveria copiar.
O encômio mais famoso ainda continua sendo o do famoso esquerdista americano, David Sirota, que escreveu um ensaio para a revista Salon intitulado "O milagre econômico de Hugo Chávez".  Eis um trecho:
Chávez se tornou o bicho-papão da política americana porque sua defesa aberta e inflexível do socialismo e do redistributivismo não apenas representa uma crítica fundamental à economia neoliberal como também vem gerando resultados inquestionavelmente positivos. ... Quando um país adota o socialismo e se esfacela, ele se torna motivo de piada e passa a ser visto como um inofensivo e esquecível exemplo de advertência sobre os perigos de uma economia dirigida pelo governo. Porém, quando um país se torna socialista e sua economia apresenta o grande desempenho exibido pela economia venezuelana, ele não mais se torna motivo de piada — e passa a ser difícil ignorá-lo.
E aí, quando a economia venezuelana entrou em profundo colapso, começando ainda em 2013 (na verdade, ainda em 2010 já começou a faltar comida) e se agravando continuamente desde então, a esquerda repentinamente parou de falar no assunto. Largaram a Venezuela como se o assunto fosse uma batata quente. E então um longo período de silêncio se seguiu. No entanto, os eventos mais recentes forçaram o assunto de volta à agenda.
A vida dupla do preço do petróleo
As respostas variam.
Os articulistas da esquerda stalinista são os mais caricatos, e se parecem com uma cópia do Pravda da década de 1930. Para eles, todo o colapso se deve a uma ação muito bem coordenada por sabotadores e contra-revolucionários, os quais estariam solapando toda a economia.
Já as facções mais sagazes da esquerda já perceberam que não há muitas chances de conquistar os corações e as mentes das pessoas caso continuem emulando o discurso do vilão de um filme dos tempos da guerra fria. Consequentemente, elas adotaram um discurso mais sonoramente inócuo, dizendo que a real causa da miséria venezuelana é a queda no preço do barril de petróleo.
"Sim, é verdade que a Venezuela está mal", dizem eles. "Mas qualquer economia que seja tão dependente dos preços das commodities também teria um mau desempenho sob essas circunstâncias. Não tem nada a ver com socialismo!"
Superficialmente, parece até plausível. Porém, você se lembra de qual foi o famoso chavista que disse a seguinte frase durante o período de forte alta nos preços do petróleo:
Sim, é verdade que a Venezuela está indo bem. Mas qualquer economia que seja tão dependente dos preços das commodities também teria um bom desempenho sob essas circunstâncias. Não tem nada a ver com socialismo.
Exato, você adivinhou: nenhum deles. Na mente dos chavistas, o preço do petróleo leva uma vida dupla: quando ele sobe, o subsequente boom econômico é a prova de que o socialismo funciona. Já quando ele volta a cair, o subsequente colapso econômico nada tem a ver com o socialismo.
É verdade que o preço baixo do petróleo não ajuda em nada a economia venezuelana. Mas eis um fato: o atual preço do petróleo não está baixo. O que houve é que tivemos preços anormalmente altos para o petróleo até 2014. O preço do petróleo não entrou em "colapso". Ele simplesmente voltou ao nível que sempre foi a média de longo prazo. Mais precisamente, o preço do barril de petróleo voltou (em termos reais) ao valor que estava em 2004, aproximadamente quando começou o fanatismo da esquerda com a Venezuela.
Quando o preço do petróleo só fazia subir
O que talvez seja ainda mais importante, no entanto, é o fato de que aqueles problemas mais prementes na Venezuela, especialmente a escassez de itens essenciais como alimentos e remédios, já ocorriam antes da queda nos preços do petróleo. Veja, por exemplo, este trecho de um artigo publicado pelo britânico The Guardian (um jornal abertamente de esquerda) ainda em 2007:
Não havia qualquer sinal de leite, ovos, açúcar e óleo de cozinhar. Onde eles estavam? [...] Bem-vindo à Venezuela, uma economia pujante, mas curiosa. Uma escassez de alimentos está atormentando o país ao mesmo tempo em que as receitas de petróleo estão estimulando um grande aumento nos gastos. [...] O leite desapareceu completamente das gôndolas. […] Ovos e açúcar tambem são apenas uma memória do passado.
Vale lembrar que, em 2007, o preço do petróleo estava alcançando o maior valor de toda a sua história.
Ou, que tal este outro, publicando um ano antes de o preço do petróleo começar a cair:
A escassez de comida na Venezuela não apenas chegou ao seu ápice, como também nenhuma outra na história do país durou tanto tempo. [...] O Banco Central da Venezuela publica um índice de escassez [...] Os números para este ano estão em um nível similar ao de países que vivem uma guerra civil ou que passam por racionamentos típicos de períodos de guerra.
Sobre isso, vale uma anedota: há vários livros de espionagem, como os de Tom Clancy e Frederick Forsythe, cuja trama principal gira em torno de um país socialista (URSS, Alemanha Oriental etc.) cujo governo autoritário se apropria de uma reserva de petróleo (normalmente na costa do mar báltico). Repentinamente a economia socialista passa a ser inundada por petrodólares, o país se torna extremamente poderoso e se transforma em uma espécie de Arábia Saudita socialista em plena Europa.
A lógica sempre é a mesma: a única maneira de fazer uma economia socialista funcionar e ser poderosa é colocando reservas petrolíferas sob seu domínio. Certamente as receitas do petróleo serão capazes de fazer qualquer economia funcionar, mesmo uma socialista.
O experimento venezuelano mostra que até mesmo esses brilhantes autores erraram em suas teses econômicas.
O petróleo não é o bastante
É claro que a esquerda não tem muito o que justificar sobre a Venezuela simplesmente porque o regime venezuelano implantou exatamente todas as políticas defendidas por toda a esquerda que se opõe a uma economia de mercado.
Trata-se de um programa marcado por controle de preços, estatizações e expropriação da propriedade privada, generosos programas assistencialistas, planejamento centralizado, e uma infindável retórica sobre igualdade, redução da pobreza e, acima de tudo, combate aos "neoliberais".
Graças às políticas de controle de preços, de impressão desmedida de dinheiro, de estatização de fábricas e de lojas (até mesmo hotéis foram estatizados), absolutamente tudo está em falta no país. 
Tais medidas do governo destruíram de maneira tão completa o pouco que restava de capitalismo, que o desabastecimento se tornou geral. Aquele país que já teve a quarta população mais rica do mundo vivencia hoje uma escassez geral, com racionamento de papel higiênicocomida, cervejaeletricidadeágua e remédios. Até mesmo os hospitais ficaram sem papel higiênico e sem remédios. A taxa de mortalidade de recém-nascidos disparou
O próprio presidente venezuelano Nicolás Maduro fez a gentileza de explicar tudo ao mundo: "Há dois modelos: o neoliberal, que destrói tudo; e o chavista, que é centralizado no povo".
E não há petróleo que possa resistir a isso.
Mas o mais curioso é que os socialistas sempre argumentaram que o socialismo, algum dia, ainda irá funcionar. Até hoje ele ainda não funcionou simplesmente porque não foi corretamente implantado. Para funcionar a contento, ainda falta que alguém o adote sob todas as circunstâncias estritamente corretas.
Na prática, os socialistas de hoje estão dizendo:
É claro que o socialismo funciona. Mas há condições. Todo o necessário para o socialismo funcionar é o país possuir as mais amplas e comprovadas reservas de petróleo e o mundo vivenciar o mais longo e ininterrupto período de alta nos preços do petróleo, do modo que o preço da commodity suba para sempre e jamais volte a cair. E, mesmo que tudo isso ocorra, ainda iremos vivenciar uma constante escassez de comida, remédios e outros itens básicos e essenciais.
Porém, veja pelo lado positivo: você terá um exército de intelectuais ocidentais que estarão o tempo todo dizendo o quão sortudo você é por viver neste sistema.
E aí? Foi seduzido?




=========================================

=========================================

AMIGO/GA , VAI LÁ NO YOUTUBE E DÁ UM LIKE E TAMBÉM SE inscreva  NO CANAL ! OBRIGADO !É LÁ NO YOUTUBE . MUITO GRATO !

https://www.youtube.com/watch?v=ZM28TK6FznE&t=11s
https://www.youtube.com/watch?v=-tJykFs8nwA
https://www.youtube.com/watch?v=vLcd4TCyMJo
https://www.youtube.com/watch?v=TmRHn0ZK6jA
https://www.youtube.com/watch?v=_NMBSyNVdPA




                                  https://www.youtube.com/watch?v=BsdbNKzRd2c