terça-feira, 29 de agosto de 2017

A indústria das multas ! ABSURDO !



Caminhoneiro é multado dirigindo a 396 km/h no Paraná

(Foto: Divulgação) - Caminhoneiro é multado dirigindo a 396 km/h no Paraná
(Foto: Divulgação)
Um caminhoneiro do município de Toledo, no Paraná, levou um grande susto ao receber uma multa que teria levado no centro da cidade. Um radar instalado na Avenida Ministro Cirne Lima multou o seu caminhão, um Ford Cargo 1618. O que chamou a atenção do proprietário é que a medição realizada pelo radar foi de 396 km/h em um trecho em que o limite é 60 km/h. A multa foi registrada no dia 2 deste mês, porém somente nos últimos dias que o proprietário do caminhão recebeu o "presentinho".
O valor da multa é de R$880,00. Além disso são somados 7 pontos na carteira de habilitação e suspensão do direito de dirigir. 
O proprietário do caminhão vai recorrer da multa.




Ligação de neurônios no cérebro pode chegar até 11 dimensões


Ligação de neurônios no cérebro pode chegar até 11 dimensões

Cientistas suíços conseguiram mapear o órgão de maneira mais detalhada para descobrir novidades impressionantes


  (Foto: Pixabay)





Cientistas suíços conseguiram obter uma das mais complexas visões do neocórtex cerebral. O grupo utilizou a técnica matemática da topologia algébrica para conseguir mapear as dimensões do órgão e descobriu que ele é composto por estruturas geométricas que estendem-se em até 11 dimensões diferentes.O neocortex é a parte mais desenvolvida do cérebro, responsável por nossa razão e discernimento.
O objetivo dos pesquisadores da Blue Brain Project é montar uma reconstrução completa do cérebro humano utilizando um supercomputador. Para isso, eles fazem uso da topologia algébrica, uma técnica matemática que permite calcular as propriedades de um objeto ou espaço independente do seu formato.
Segundo os matemáticos, o método consegue discernir os detalhes do sistema neurológico cerebral ao mesmo tempo em que é capaz de capturá-lo em sua totalidade.  "Nós encontramos um grande número e variedade de conexões diretas entre neurônios e cavidades entre eles, algo que nunca foi visto antes em redes neurológicas, tanto biológicas quanto artificiais", explicou a equipe em artigo publicado no periódico Frontiers of Computational Neuroscience.
Acredita-se que no interior do cérebro exista uma média de 86 bilhões de neurônios, todos com múltiplas ligações entre si. Foi observando a complexidade dessas ligações que os pesquisadores notaram a variedade de dimensões e formas geométricas formadas por eles.
De acordo com os cientistas, as associações neurais podem formar desde hastes (figura em uma dimensão) a pranchas (duas dimensões), cubos (três dimensões), caminhando para figuras cada vez mais complexas em quatro, cinco e até onze dimensões.
Apesar da conquista, os neurologistas explicam que ainda há muito trabalho pela frente. É preciso entender a correlação entre essas conexões e as tarefas cognitivas realizadas pelo cérebro, além do processo por trás da formação dessas formas tão complexas.
(com informações de ScienceAlert)

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Entenda por que a CEEE corre risco de entrar em colapso

Entenda por que a CEEE corre risco de entrar em colapso

Responsável por distribuir energia a um terço do Rio Grande do Sul, a CEEE-D tem dívidas que superam seu patrimônio em R$ 1,3 bilhão


Por: Caio Cigana
27/08/2017 - 22h00min | Atualizada em 27/08/2017 - 22h00min
Entenda por que a CEEE corre risco de entrar em colapso Félix Zucco/Agencia RBS
CEEE-D encerrou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 215 milhõesFoto: Félix Zucco / Agencia RBS 
O grupo CEEE é dividido em duas empresas: a CEEE-D, que cuida da distribuição da energia, ou seja, é responsável por levar energia até o consumidor final, e a CEEE-GT, que tem a incumbência de gerar a eletricidade nas usinas e depois transportá-la por meio de linhas de transmissão. Embora distribua luz para cerca de um terço da população do Rio Grande do Sul (incluindo Porto Alegre, Litoral e regiões Metropolitana, Sul e Campanha), a CEEE-D tem a situação financeira mais problemática
No segundo trimestre, a empresa registrou prejuízo de R$ 215 milhões. No semestre, ficou R$ 92 milhões no vermelho. O passivo da empresa é R$ 1,3 bilhão superior ao seu patrimônio. Em melhor situação, a CEEE-GT lucrou R$ 51,8 milhões entre abril e junho. Nos seis primeiros meses do ano, R$ 109 milhões.
Diante dessa situação complicada, a CEEE-D corre o risco de ter o direito de vender energia retirado pela Aneel. A concessão é o único ativo valioso da empresa. A possibilidade de perda se deve a regras estabelecidas em 2015 pelo governo federal que condicionam a continuidade do direito ao equilíbrio financeiro das distribuidoras e índices mínimos de qualidade do serviço. Do ponto de vista financeiro, as empresas não podem fechar dois anos seguidos no vermelho em uma conta que inclui geração de caixa positiva (entre receitas e despesas operacionais), investimentos mínimos exigidos no contrato de concessão e pagamento dos juros da dívida.
Quanto vale a CEEE?
Ainda não está pronto um levantamento contratado pela companhia para avaliar seu valor. A intenção inicial era de que o trabalho fosse concluído neste mês.
Por enquanto, foi feito o cálculo apenas para as sociedades de propósito específico (SPEs) da CEEE-GT, como usinas e linhas de transmissão. Um dos problemas é o alto endividamento do grupo, de cerca de R$ 3 bilhões.
Sem consenso para solução
A CEEE-D, que tem o maior número de funcionários, é o foco de maior tensão. As correntes contrárias à privatização da empresa avaliam que a salvação da distribuidora estaria na CEEE-GT, com a vendas das SPEs. Assim, o dinheiro seria jogado na distribuidora.
A lógica de sacrificar a CEEE-GT para manter a CEEE-D seria manter a concessão. Ou seja, continuar com o direito de distribuir energia a um terço do Estado por mais 29 anos. Para o governo, no entanto, a manobra seria apenas um paliativo porque não resolveria os problemas estruturais da concessionária. 


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Por que desejo criar meu filho fora do Brasil

Por que desejo criar meu filho fora do Brasil

 - 14 de julho de 2015











 


 



Alexandre Carneiro e Heitor: "o Brasil se tornou um lugar insalubre para ter e criar filhos"

Por Alexandre Carneiro

Por muitos anos, visitei diversos lugares pelo mundo. Foram viagens turísticas (Egito, Espanha, França), a trabalho (Itália, Suíça e Turquia) ou para estudar (Alemanha, Estados Unidos, Líbano e Síria). Com o avançar da idade – hoje tenho 53 anos –, percebi que minha real motivação não era o turismo, o trabalho ou estudo, mas a procura por um lugar onde pudesse ter experiências significativas, amadurecer e me tornar uma pessoa melhor. Quando me tornei pai, aos 43, essa busca se intensificou. Já não era uma procura individual – fazia parte do legado que eu queria gerar para o meu filho.
Todo pai e toda mãe deseja que seus filhos cresçam saudáveis e felizes. Trata-se de um desejo simples, mas que vem sempre cercado de incertezas. Qual a melhor maneira de ensinar? O que ensinar? Como aumentar as chances de que eles tenham uma vida bacana, lá na frente? As perguntas surgem todo dia, numa eterna sequência de tentativas, erros e acertos. Mas surgem também algumas certezas.
Nesse momento, como pai, estou desistindo do Brasil. Ou melhor: estou decidindo que o Brasil não é o melhor lugar para eu educar meu filho.
Não existem países nem povos perfeitos. Nosso planeta é uma infindável mistura de diferenças – e essa é a beleza da humanidade. Entretanto, há sociedades vivendo estágios diferentes de valores e estilos de vida. De alguma forma, me identifico com alguns desses grupos sociais. E repudio o modo como as coisas acontecem em outros. No caso do Brasil, país em que nasci, cada vez mais me sinto mais distante do jeito de viver e de fazer as coisas.
A insegurança talvez seja o principal problema para um pai que olha para o seu filho crescendo no Brasil. Em 2012, nosso país registrou mais de 56 mil homicídios. Isso é igual a 154 mortes diárias ou a quase um massacre e meio do Carandiru por dia. Levando em conta as taxas mais atualizadas de homicídios em 100 países, o Brasil fica em 7º lugar. Estamos atrás apenas de El Salvador, Guatemala, Trinidad e Tobago, Colômbia, Venezuela e Guadalupe. Para qualquer outro lugar do mundo aonde você for, incluindo todos os países da África, a sua chance de ser assassinado será menor.
Exatamente hoje, 29 de junho, dia em que escrevo este artigo, meu filho completa 10 anos. Quando penso que a maior taxa de mortalidade da população brasileira está na faixa dos 20 aos 24 anos, fico realmente preocupado. E penso que a minha responsabilidade como pai é defender a sua integridade diante dessa ameaça. O que, para mim, equivale a deixar o país. Aqui os bandidos matam. A polícia mata. O cidadão comum mata – considerando acidentes de trânsito, entre os mesmos 100 países analisados, o Brasil ficou com a 4ª posição.
A frase a seguir é um baita clichê e expressa uma baita verdade: a vida vale muito pouco no Brasil.
Nós não vivemos apenas uma cultura do medo no Brasil – esse aspecto de brutalidade da alma brasileira é real. Todo dia há relatos de arrastões, assaltos e latrocínios nas ruas, invasões a residências, estupros, sequestros de todo tipo. São muitas as atrocidades que nos acometem. A ponto disso ter se tornado “natural”, um item cotidiano, uma parte fundante da nossas realidade e do modo como nos comportamos.
O tempo passa e fico cada vez mais incomodado com hábitos que parecem ser cada vez mais normais no Brasil: jogar lixo por toda parte, fazer xixi pelas ruas, desrespeitar o descanso noturno do cidadão que acorda cedo para trabalhar no outro dia… a lista não tem fim! O homicídio é o suprassumo da falta de respeito pelo outro. Mas essa indiferença pelo próximo acontece numa longa escala de gestos de incivilidade e insensibilidade. Em 1980, aos 18 anos, fiz um intercâmbio nos Estados Unidos. Morei 6 meses em Cincinnati, Ohio. Num passeio de carro pela cidade, atirei inadvertidamente pela janela do veículo um chiclete mascado. Toda a família americana estava no carro e imediatamente me olhou surpresa. Maior ainda foi a minha surpresa quando meu “pai americano” estacionou o carro e gentilmente me explicou que não era correto sujar a rua. Todos me ajudaram a procurar o chiclete perdido, numa temperatura de dez graus negativos.
Quero viver com meu filho em um país em que a corrupção seja uma exceção entre os líderes políticos, e não a regra, como no Brasil. Aqui todo mundo leva vantagem – do presidente da multinacional ao chefe do almoxarifado. Dos vereadores aos membros do Executivo. Do policial de rua ao juiz corregedor. Do síndico ao zelador do seu prédio. Quem é honesto é visto como trouxa – outro imenso clichê que expressa uma imensa verdade.
Busco um país que invista na educação – de verdade –, por acreditar realmente que o futuro de todos os seus habitantes, e da própria nação, depende disso. No Japão, desde o Ensino Fundamental, são os alunos que cuidam da limpeza da escola e do preparo e oferecimento do lanche aos colegas. Os professores se dedicam incansavelmente para desenvolver metodologias de ensino que facilitem o aprendizado e motivem seus alunos. O trabalho em equipe e a troca de experiências entre colegas é a regra. Compare isso com o ensino público brasileiro (e porque não dizer, com o ensino privado também…).
Estive no Líbano na década de 90, no período da guerra civil (que durou 15 anos, de 1975 a 1990) e presenciei diariamente a força da solidariedade humana. Apesar de toda a destruição, dos bombardeios, das áreas minadas, das colunas de tanque que invadiam zonas da cidade, as pessoas se ajudavam, compartilhavam o que tinham (um simples pacote de biscoito, ou uma barra de chocolate ou uma garrafa de água). Em países como Marrocos e Tunísia é comum ver crianças saindo da escola e entrando em casas que não são aquelas de seus pais para lanchar. As famílias se consideram corresponsáveis por elas, independentemente se são ou não seus filhos de sangue.
O brasileiro é considerado um povo solidário. Mas cada vez mais assisto por aqui o mais frio dos individualismos regendo o convívio social.
Na Itália, há o sentimento de respeito pela família e a tradição de todos estarem reunidos na hora da “cena”. O jantar dura de 2 a 3 horas e as pessoas conversam entre si. Nós estamos cada vez mais comendo sozinhos em frente à TV ou teclando smartphones – mesmo quando moramos em família.
Na Alemanha há o respeito pela pontualidade nos compromissos, valorizando o tempo da outra pessoa. Aqui nos acostumamos ao atraso sem ao menos dar um telefonema para diminuir o estresse de quem nos aguarda.
Na minha busca, experimentei muitas profissões. Fui contador, auditor, perito contábil, consultor financeiro, professor universitário, corretor de imóveis. Até que comecei a ler e saber um pouco mais sobre os Nômades Digitais, pessoas inquietas que adotaram um estilo de vida pessoal e profissional independente, com alta mobilidade geográfica, usando cada vez mais a internet e uma lista infindável de aplicativos para tocarem suas vidas e suas profissões.
Minha aposta é que seja possível levar meu filho pelo mundo, para viver experiências mais edificantes, em culturas e sociedades que têm mais a lhe ensinar do que a nossa.
Talvez já seja hora de perceber que a programação mental que nos foi imposta pelo sistema educacional tradicional está ultrapassada. Estou plenamente convencido de que acumular diplomas formais, ter um emprego convencional e sonhar com uma aposentadoria sedentária é um caminho velho que não trará felicidade a meu filho. Tento mostrar isso a ele – e à mãe dele também. Quero motivá-lo a experimentar, a arriscar, a confiar nos seus instintos. Como pai, quero estar sempre perto o suficiente para dar a mão sempre que ele tropeçar. Ou para ajudá-lo a levantar-se quando ele cair.
Esse é o meu projeto. Preparo dia após dia as etapas necessárias ao seu sucesso. Sei que não sou o primeiro a seguir por esse caminho. Há muitos exemplos de pais que andam pelo mundo com seus filhos. E respeito os brasileiros que ainda acreditam no desenvolvimento e na melhoria do Brasil. Eu, infelizmente, não compartilho mais dessa crença.
Sei que sentirei falta de muitos momentos felizes que tive por aqui, dos amigos e familiares, mas estou sereno com minha decisão de procurar sociedades mais de acordo com minha visão de mundo, em vez de ficar por aqui tentando empurrar uma montanha com a qual eu tenho cada vez mais estranhamentos.

Alexandre Carneiro, 53, é Consultor Financeiro e Coach em Business e Finanças em programas de formação de executivos japoneses no Brasil.

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MP conclui que Portuguesa recebeu dinheiro para escalar Héverton, diz jornal



O Ministério Público concluiu que o meia Héverton foi escalado irregularmente de maneira premeditada pela Portuguesa no Campeonato Brasileiro de 2013 em troca de vantagens financeiras para alguns funcionários. Os valores podem variar de R$ 4 milhões a R$ 20 milhões. Todas as informações são do jornal 'O Estado de S.Paulo'.
Em outras palavras, segundo o inquérito que ainda está andamento, a Lusa vendeu sua vaga na Série A. O MP, agora, quer descobrir quem comprou. De acordo com as informações do periódico, as principais suspeitas recaem sobre o Flamengo, que se salvou do rebaixamento com a punição da Lusa, e o Fluminense, também ameaçado.
O órgão se ampara em três provas para chegar à conclusão. Primeiro: a CBF enviou um email, via Federação Paulista de Futebol, que foi aberto pela Lusa, com seis funcionários cientes da informação. Segundo: a partir de conversas telefônicas, o MP concluiu que o clube sabia do julgamento do jogador.
Por último, uma pasta com informações sobre jogadores suspensos e pendurados foi entregue para a comissão técnica. A punição de Hevérton não constava nos documentos.
Para Bertozzi, não adianta punir só a Lusa: 'Para todo corrupto, há um corruptor'

De acordo com o Estadão, a investigação agora se encaminha para descobrir a movimentação financeira que concretize a fraude. Para tal, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) quebrou o sigilo bancário de funcionários da Portuguesa.

No ano passado, após a escalação irregular ter sido revelada, a Portuguesa foi punida pelo STJD. Com a perda dos pontos, o clube foi para a zona de rebaixamento e caiu para a Série B. Nesta temporada, com campanha sofrível, a Lusa caiu para a Série C após disputar 33 rodadas na segunda divisão.

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A geração smartphone, que bebe menos álcool, faz menos sexo e não está preparada para a vida adulta

A geração smartphone, que bebe menos álcool, faz menos sexo e não está preparada para a vida adulta

Menina com smartphoneDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionJovens da Geração Smartphone são menos rebeldes, mais solitários e menos felizes
Jovens que cresceram na era dos smartphones estão menos preparados para a vida adulta, segundo uma pesquisa americana.
A chamada "geração smartphone", daqueles que nasceram após 1995, vem amadurecendo mais lentamente que as anteriores.
Eles são menos propensos a dirigir, trabalhar, fazer sexo, sair e beber álcool, de acordo com Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos.
Suas conclusões estão no recém-publicado livro iGen: Why Today's Super-Connected Kids are Growing up Less Rebellious, More Tolerant, Less Happy - and Completely Unprepared for Adulthood (iGen: Por que as crianças superconectadas estão crescendo menos rebeldes, mais tolerantes, menos felizes - e completamente despreparadas para a vida adulta, em tradução livre), com os resultados de uma investigação baseada em pesquisas com 11 milhões de jovens americanos e entrevistas em profundidade.
Em entrevista à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol, Twenge explicou que esses jovens cresceram em um ambiente mais seguro e se expõem menos a situações de risco.
CelularesDireito de imagemPEOPLEIMAGES/GETTY IMAGES
Image captionGeração smartphone passa seis horas por dia conectada, segundo a pesquisadora
Mas, por outro lado, chegam à universidade e ao mundo do trabalho com menos experiências, mais dependentes e com dificuldade de tomar decisões.
"Os de 18 anos agem como se tivessem 15 em gerações anteriores", comenta Twenge.
Ela diz que isto tem relação com a superconectividade típica desta geração, que passa em média seis horas por dia conectado à internet, enviando mensagens e jogando jogos online.
Por conta disto, acabam passando menos tempo com amigos, o que pode afetar o desenvolvimento de suas habilidades sociais.
O estudo mostrou ainda que quanto mais tempo o jovem passa na frente do computador, maiores os níveis de infelicidade.
"O que me impressionou na pesquisa foi que os adolescentes estavam bastante cientes dos efeitos negativos dos celulares", comentou a pesquisadora.
"E um estudo com 200 universitários que fizemos mostrou que quase todos prefeririam ver seus amigos pessoalmente", continua.
Essa consciência, no entanto, não se traduz em prática.
A Geração Smartphone, segundo a pesquisa com base no universo americano, sofre com altos níveis de ansiedade, depressão e solidão.
A taxa de suicídio, por exemplo, triplicou na última década entre meninas de 12 a 14 anos.
Jean TwengeDireito de imagemBBC ARQUIVO
Image captionJean Twenge é autora do livro recém-lançado sobre a geração smartphone
Mas, ao mesmo tempo, trata-se de uma geração mais realista com o mercado de trabalho e mais disposta a trabalhar duro, o que Twenge vê como "boa notícia para empresas".
"Eles não têm grandes expectativas como as que tinham os millennials (a geração anterior, dos nascidos após 1980)", compara. "Eles estão mais preocupados em estar física e emocionalmente seguros. Bebem menos e não gostam de riscos."
Segundo o livro, por terem uma infância mais protegida, têm um crescimento mais lento. Para Twenge, "não gostam de fazer coisas nas quais não se sintam seguras, o que fazem é adiar os prazeres e as responsabilidades".
Mas embora as principais conclusões pareçam acenar para um sinal de alerta, a pesquisadora comenta que a geração smartphone é tolerante com pessoas diferentes e ativa na defesa de direitos LGBT e da população.
"E mais ainda que as gerações anteriores, eles acreditam que as pessoas devem ser o que são", completa.

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