quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Bonifácio de Andrada será relator na CCJ de denúncia contra Temer e ministro

Jornal do Brasil
O deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) será o relator da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, e Eliseu Padilha, Casa Civil, na Comissão de Constrituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A escolha do deputado, que é decano do Congresso Nacional, foi anunciado pelo presidente da comissão, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG)."Tem todas as condições, bom jurista que é, professor de Direito Constitucional, de fazer um trabalho sério", disse Pacheco.
Bonifácio de Andrada será relator na CCJ de denúncia contra Temer e ministro
Bonifácio de Andrada será relator na CCJ de denúncia contra Temer e ministro
Na primeira denúncia contra Temer, em que era acusado de corrupção, o presidente conseguiu suspender a acusação com os votos de 263 deputados. Bonifácio Andrada foi um dos que votaram a favor do presidente.Andrada é apontado ainda como aliado do senador tucano Aécio Neves (MG), e faz parte da ala do PSDB que defende a permanência do partido no governo.

FONTE https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2046263097132064621#editor/target=post;postID=4786992364660349175

Operação que mira filhos e enteados de Jucá aponta que suspeitos movimentaram R$ 3 bi em 2 anos


Operação que mira filhos e enteados de Jucá aponta que suspeitos movimentaram R$ 3 bi em 2 anos


Jornal do Brasil
Suspeitos investigados pela Operação Anel de Giges – que tem entre os alvos filhos e enteados do senador Romero Jucá (PMDB-RR) – teriam movimentado R$ 3 bilhões em dois anos, segundo a investigação. A Polícia Federal aponta que o terreno onde foi construído o empreendimento do Minha Casa, Minha Vida tem ligações com parentes do senador. A construção foi feita pela CMT Engenharia.De acordo com as investigações, teriam sido usados laranjas na transação de venda do terreno para construir o empreendimento do Minha Casa Minha Vida.
A operação, deflagrada na manhã desta quinta-feira (28), cumpriu mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra filhos e enteados de Romero Jucá. Agentes ainda recolheram documentos.
A assessoria da PF informou que, durante a investigação, foi identificado o desvio de R$ 32 milhões dos cofres públicos por meio do superfaturamento na compra da Fazenda Recreio – propriedade localizada em Boa Vista – e na construção do empreendimento Vila Jardim, projeto financiado com recursos do programa Minha Casa Minha Vida na capital de Roraima.
>> "Ninguém vai me intimidar", diz Jucá sobre operação da PF que mira seus filhos
São cumpridos 17 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Roraima
São cumpridos 17 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Roraima
Há 17 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal de Roraima, sendo nove mandados de busca e apreensão e oito mandados de condução coercitiva em Boa Vista (RR), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).São investigadas as transações decorrentes da venda da Fazenda Recreio para a construção do empreendimento Vila Jardim, bem como pela fiscalização e aprovação do empreendimento na Caixa Econômica Federal.
O nome da operação foi inspirado na citação existente no Livro II da obra filosófica “A República” de Platão, na qual é discutido o tema da Justiça. O Anel de Giges permite ao seu portador que fique invisível e cometa ilícitos sem consequências.
PF prende ex-genro de Jucá por porte de arma
A Polícia Federal também prendeu, nesta operação, um ex-genro do senador Romero Jucá. O marido de Luciana Surita, ex-enteada de Jucá, foi preso em flagrante por posse ilícita de um fuzil 762, uma pistola 45 sem registro e munição. O nome dele não foi divulgado.
Ex-genro foi preso em flagrante por porte ilícito de fuzil
Ex-genro foi preso em flagrante por porte ilícito de fuzil
As armas foram encontradas nesta manhã durante a busca e apreensão realizada em endereços ligados a Luciana, que é filha da prefeita de Boa Vista e ex-mulher do senador Jucá, Teresa Surita.

FONTE http://www.jb.com.br/pais/noticias/2017/09/28/operacao-que-mira-filhos-e-enteados-de-juca-aponta-que-suspeitos-movimentaram-r-3-bi-em-2-anos/

151 ESTATAIS CONSOMEM R$ 1,2 TRILHÃO POR ANO PARA SUSTENTAR OS PRIVILÉGIOS DE MAIS DE MEIO MILHÃO DE BUROCRATAS.

151 ESTATAIS CONSOMEM R$ 1,2 TRILHÃO POR ANO PARA SUSTENTAR OS PRIVILÉGIOS DE MAIS DE MEIO MILHÃO DE BUROCRATAS.

Enquanto os alegres rapazes e raparigas da grande mídia brasileira dedicam-se a produzir de forma insistente matérias sobre a tal diversidade bundalelê, os ‘gringos’ - sim eles sempre estiveram na nossa frente - decidiram levantar o véu da luxúria que cobre os marajás de 151 estatais que consomem R$ 1,2 trilhão por ano.A proeza de revelar essa coisa brutal que foi elevada ao ápice pelos mais de 13 anos de desgoverno do PT coube ao site norte-americano Bloomberg e que pode ser lida no original em inglês aqui.O site Jornal do Brasil , hospedado no portal Terra, postou uma versão em português do conteúdo dessa reportagem que transcrevo em seguida para que os leitores tenham uma ideia desse fabuloso oásis de uma casta de marajás sustentados com dinheiro dos contribuintes via uma miríade de impostos infernal.Tudo isso revela-se como uma séria advertência: se a pilhagem dos cofres públicos não for estancada imediatamente o caminho rumo à venezuelização do Brasil continuará aberto. O começo para acabar com essa essa loucura comunista que castiga a Nação brasileira há décadas é a privatização desse paraíso dos marajás. Isso não é nenhuma novidade. Entretanto, a coisa foi transformada em tabu graças aos velhacos da grande mídia incluindo os jornalistas em sua maioria. Os proprietários de redes de televisão, jornais e revistas há décadas mamam dinheiro dessas estatais, como a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal entre outras que são generosos anunciantes. Por isso jamais revelam a verdade dos fatos.

Dá para conceber que a Petrobras, que tem o monopólio da produção e distribuição de combustíveis, anuncie? Ora, quem anuncia é porque está dentro do jogo de mercado, da concorrência, o que não é o caso de uma empresa estatal que detém o monopólio. Isso é apenas um exemplo entre tantos outros.Dito isso passo a transcrever a versão em português do Jornal do Brasil da matéria do site Bloomberg. Leiam:Matéria publicada nesta terça-feira (26) pela Bloomberg afirma que o fim está próximo para a utopia burocrática do Brasil, com sua cultura de benefícios.O texto lembra que há 57 anos foi fundada sob as bases da concessão de vantagens para atrair mão de obra qualificada do Rio de Janeiro para Brasília, a capital começa a ver desmoronar um sistema que tem como regra o acúmulo de benefícios.Com o déficit fiscal e o consequente aumento da dívida pública, o governo Michel Temer colocou na pauta temas considerados tabus politicamente, relata Bloomberg: reforma da Previdência, privatizações, e corte de benefícios concedidos ao funcionalismo.O Executivo anunciou em agosto pacote de privatizações de 57 estatais e bens públicos, como Eletrobras, Casa da Moeda, Lotex, aeroportos, portos e rodovias. As estatais que não entraram no portfólio de vendas devem apertar o cinto para reduzir ao máximo as despesas. Outras medidas divulgadas pelo governo são as reduções do auxílio-moradia, do salário inicial de todas as carreiras, além do adiamento por um ano de reajustes já aprovados para várias categorias. Há, ainda, a proposta de reforma da Previdência que prevê a equiparação de regimes de aposentadoria do servidor público ao da iniciativa privada, com um teto bem mais baixo ao que o funcionalismo tem direito hoje.A nova realidade está levando pessoas a mudarem seus planos. As oportunidades historicamente oferecidas fizeram a estudante Mayara Destro, 24, a se dedicar aos estudos nos últimos dois anos para conseguir uma vaga no setor público.“Essa decisão me preocupa. Não vejo que o pacote de privatizações vá beneficiar da forma como estão divulgando. Meu medo é que os direitos fiquem ainda mais limitados. Alguma coisa precisa ser feita, eu entendo, mas o governo está optando pelo caminho mais fácil, e não pelo melhor”, avaliou a estudante.O noticiário destaca: "Brasília é o maior reduto nacional de servidores públicos, com 37 por cento da população ativa diretamente empregada na máquina estatal. Com isso, é uma cidade voltada aos concursos. Mais do que universidades, a capital federal tem centenas de cursos preparatórios para os mais variados tipos de empregos públicos, de auxiliar administrativo a diplomata. Isso porque estes cargos pagam, em média, 59 por cento a mais do que um emprego na iniciativa privada, segundo estudo deste ano publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística".A máquina estatal oferece estabilidade no emprego e benefícios na maioria das vezes superiores aos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação que rege os empregados da iniciativa privada.O coordenador da Rede Educacional Alub, Franklin Andrejanini, voltada à preparação para concursos públicos, diz que desde o ano passado há uma queda considerável no número de matrículas.“Quando Temer entra, instaura de cara um programa de demissões voluntárias em algumas estatais, então, você já começa a ver uma linha de concursos que começa a morrer, como é o caso dos bancos públicos”, afirmou Andrejanini.De acordo com a Bloomberg o Brasil tem 151 estatais que empregam mais de meio milhão de pessoas, segundo a organização Contas Abertas, comandada pelo economista Gil Castelo Branco, um cão de guarda das contas do governo. De acordo com os cálculos da entidade, estas empresas têm orçamento de aproximadamente R$ 1,2 trilhão ao ano.PARAÍSO DA CORRUPÇÃO“Há sentido em ter 151 empresas estatais? Com o Estado grande, elas se tornam um paraíso para os corruptos. A solução para isso, sem dúvida nenhuma, é a privatização. O Estado brasileiro, e não me refiro só às estatais, é coorporativo e ineficiente”, afirmou Castelo Branco.Há casos emblemáticos da cultura de benefícios concedidos aos servidores públicos. Na Empresa Brasil de Comunicação, a TV estatal, os funcionários recebem dois bônus extras de R$ 1.000 em julho, apelidado de “vale-canjica, e outro no mesmo valor em dezembro, o ‘‘vale-peru’’.Na Infraero, servidores têm vale-alimentação e vale-refeição inclusive nas férias, dois planos de saúde, além de auxílios-babá e combustível.A Casa da Moeda emprega dezenas de médicos, dentistas, nutricionistas e massagistas para seus 2.700 funcionários, além do plano de saúde a que os servidores têm direito. No ano passado, pela primeira vez desde o lançamento do Real em 1994, o Banco Central foi autorizado a importar notas de dinheiro porque as produzidas pela estatal estavam mais caras. A importação resultou em um desconto de quase 20 por cento em relação ao preço que a Casa da Moeda ofereceu, segundo a assessoria de imprensa do BC.Outra empresa pública cujo corte de vantagens está em andamento é os Correios. Ao longo dos últimos 30 anos, a estatal garantiu a seus funcionários uma gama de benefícios muito além dos previstos na CLT, mas que hoje são responsáveis pelas dívidas da empresa. Dentre eles, estão vale-refeição durante as férias, adicional de 70% do salário neste mesmo período (na iniciativa privada este aporte é de 30%), e vale-cultura de R$ 50,00.Os Correios estiveram na mira da gestão Michel Temer para serem privatizados, mas o quadro de pessoal inchado, os sucessivos déficits anuais, a dificuldade de reinventar a tarefa de uma estatal com monopólio de entrega de cartas – um mercado em queda -, e a alta despesa com o plano de saúde bancado pela empresa paralisaram a estratégia.
MAMATA VERGONHOSABloomberg informa que a redução do benefício aos 141.872 funcionários ativos e aposentados está sendo mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho por falta de acordo. O plano é gratuito e estendido aos filhos, cônjuges e pais dos servidores, atingindo um total de 399.924 beneficiários. A conta para a empresa ao ano é de R$ 1,86 bilhão. A direção da estatal propôs a manutenção da gratuidade aos servidores, mas o pagamento de uma taxa para cada dependente.O sindicato dos funcionários dos Correios reage à tentativa de modificar o plano de saúde, explica a Bloomberg. Argumenta que os empregados da empresa têm os salários mais baixos das estatais federais e que nas negociações coletivas de trabalho eles optam pela concessão de benefícios em troca de um reajuste salarial menor.‘‘Entendemos a importância de se adotar medidas que preservem a sustentabilidade dos Correios, mas não serão aceitas redução de direitos para penalizar os trabalhadores’’, sustenta Suzy Cristiny, secretária de imprensa da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares.O argumento dos salários mais baixos entre as estatais federais não sensibiliza o presidente dos Correios, Guilherme Campos, que assumiu a presidência no ano passado com a missão de acabar com o déficit da empresa.‘‘Poderíamos simplesmente cortar todos os benefícios, mas não é correto agir desta forma. Estamos negociando, mas se não houver redução do custo da empresa, o futuro dela é fechar as portas’’, disse Campos à Bloomberg.* Transcrito do http://www.jb.com.br/pais/noticias/2017/09/26/bloomberg-o-fim-da-cultura-de-beneficios-no-servico-publico-do-brasil/
 0  0  0  New

Podemos marcar 3 grandes estereótipos sobre tradições religiosas.

Podemos marcar 3 grandes estereótipos sobre tradições religiosas.
O fundamentalista: “Minha tradição religiosa diz tudo que precisamos saber.”
Em geral é a posição de religiosos sectaristas, que acham que tudo o que é de mais importante já foi tratado pelo seu profeta, livro sagrado, guru ou outra coisa do gênero. Então ele tenta encaixar dilemas contemporâneos da nossa sociedade com versículos da Bíblia, sutras budistas ou a alguma pergunta do quizz “Livro dos Espíritos”. O sectarismo leva a defender o indefensável ou a fazer malabarismos hermenêuticos para alegar que sua religião não defendeu escravidão, superioridade racial e subserviência da mulher quando é evidente que o fez.
O cientificista: “Nenhuma tradição religiosa diz algo que interesse”.
O cientificista tem uma posição de que as religiões são apenas um conjunto de superstições e preconceitos a respeito do mundo, completamente obsoletas e descartáveis quanto ao seu conteúdo. Não é só que uma questão de defender que o método científico tenha valor superior, mas também de descartar qualquer valor do que não se valha desse método.
O new age: “Todas as tradições estão certas ao mesmo tempo”
O new age é intelectualmente preguiçoso, aliás é um anti-intelectual. Ele escolhe crenças e práticas como quem monta um prato no buffet de um restaurante a quilo. “Um pouco de sushi... hummm hoje é dia rabada (!), adoro arroz piamontese e essa moqueca de camarão está com um cara ótima, uma farofinha esperta e queijo ralado por cima.” No buffet das tradições ele faz o mesmo: um pouco de yoga, uma pitada de koans, 3 pedras de ametista, uma colher de chá de ho'oponopono, chi concentrado, duas medidas de ayahuasca, aquece em um elemental do fogo mas mantém misturando em um giro sufi. Ao contrário do cientificista e do fundamentalista, o new age não busca coerência interna. Tudo é válido, basta que o sabor lhe agrade.
*Não é razoável crer que ícones de séculos atrás atendam plenamente as nossas demandas atuais, considerados nosso conhecimento vigente sobre o mundo e também as constantes mudanças sociais.
*Não é razoável crer que nenhuma das centenas pessoas que gastaram suas vidas com contemplação e reflexão, mesmo que a séculos a atrás, não tenham nada a contribuir com nossas demandas atuais.
*Não é razoável assumir que misturar dezenas de crenças mutuamente excludentes entre si sem critério algum vá contribuir com algo além de gerar confusão.
Sendo assim, emerge o que Maria Orbi chama de paradigma pos-religional:
<<o novo paradigma [pós-religional] não poderá estar submetido a nenhum sistema de «crenças», nem religioso, nem laico. Poderíamos dizer que é um paradigma «não crente». As sociedades que precisam mudar continuamente suas interpretações da realidade, por causa da contínua transformação de nossos conhecimentos científicos em todos os âmbitos da vida humana; que vivem da contínua criação tecnológica que altera constantemente nossos modos de vida, de trabalho, de organização e, por conseguinte, nossos sistemas de coesão e de finalidades: não podem ser crentes, porque as crenças fixam e as novas sociedades sobrevivem mobilizando todos os parâmetros de suas vidas. >>
<<“o novo paradigma deve possibilitar que herdemos toda a sabedoria das religiões e tradições espirituais de nossos antepassados de toda a humanidade, sem que isso implique em nos tornar crentes, religiosos e submissos”>>
A sociedade nunca mudou tanto tão rapidamente e temos questões que nunca foram enfrentadas na história da humanidade. Inteligência artificial, engenharia genética, interface cérebro-máquina, redes sociais virtuais, colonização de outros planetas...
Montar um arcabouço consistente de autodesenvolvimento para enfrentar o século XXI é o desafio de sabedoria do nosso tempo, desafio esse que tem sido encarado de maneira muito leviana ou terceirizado ao padre, pastor, monge ou guru.