segunda-feira, 13 de novembro de 2017

NOBEL DE MEDICINA É CATEGÓRICO: JEJUM É MUITO MELHOR DO QUE COMER A CADA 3 HORAS

NOBEL DE MEDICINA É CATEGÓRICO: JEJUM É MUITO MELHOR DO QUE COMER A CADA 3 HORAS

A alimentação restrita é capaz até de regenerar células ruins.
Redação - SOS Solteiros Publicado: 08/11/2017 11:23 | Atualizado: 08/11/2017 15:53
292.362
Clique no "joinha" para bombar este post!
292328

0

35
Parece que o jogo virou. Especialistas do mundo inteiro estão indo na contramão da crença popular de que comer de 3 em 3 horas é a melhor forma de se alimentar.
O jejum quando acompanhado por um profissional, está ganhando destaque entre as dietas saudáveis, como falamos nesse texto (inclusive a Bela Gil aprova).
Mark Mattson, chefe do Laboratório de Neurociência do Instituto Nacional de Envelhecimento e professor na Universidade Johns Hopkins, foi além e revelou em uma das palestras do TEDx que, além de não prejudicar nossa saúde, passar longos períodos sem comer pode trazer benefícios gigantescos ao nosso cérebro!
giphy-1
De acordo com o especialista, os benefícios do jejum podem ser comparados aos benefícios que a prática de atividades físicas traz ao corpo humano.
As diversas pesquisas realizadas por Mattson e sua equipe apontaram que a restrição alimentar e calórica aumenta a produção de fatores neurotróficos que promovem o crescimento de neurônios, melhorando a conexão entre eles e dando mais força para as sinapses.


Como assim, Brasil?

Quando você está com fome e não se alimenta, o cérebro meio que entra em um estado de alerta, fica mais ativo e começa a desencadear reações para se adaptar a essa realidade. Basicamente é a mesma coisa que acontece aos animais quando passam longas horas ou até dias em jejum atrás da caça – afinal, somos animais também.
Uma dessas reações de adaptação feitas pelo cérebro humano no período de jejum é o aumento da produção de mitocôndrias nos neurônios. Essa alteração faz com que a habilidade dos neurônios de se conectarem também aumente, o que acaba promovendo uma melhor absorção de informações, favorecendo o aprendizado e a memória, revela Mattson.
Além disso, a prática dessa dieta, segundo este estudo publicado no site científico The American Journal of Clinical Nutrition, está associada à redução de doenças cardiovasculares, câncer e ainda no tratamento de diabetes.
E mais, de acordo com o especialista, estudos feitos pela Universidade do Sul da Califórnia constataram que o jejum, além de proteger nosso sistema imune, ainda é capaz de regenerá-lo.
No período que passamos sem nos alimentar, nosso corpo começa a poupar energia e assim, ele acaba “matando” algumas células imunes velhas que não estão mais trabalhando corretamente. Depois de tirar todas do nosso organismo, quando a gente se alimenta novamente, cria-se novas células imunes, novinhas em folha.
Ou seja, o jejum acaba fazendo uma “faxina celular” no organismo, jogando as velhas fora e criando, a partir das células tronco, novas células, prontinhas para turbinar o funcionamento do nosso corpo, capazes até de reparar nosso DNA.
BCL Nutrition, https://www.bslnutrition.com/intermittent-fasting-weight-loss-tool/BCL Nutrition
De acordo com o neurocientista, todas essas alterações no nosso organismo e cérebro são capazes de prolongar nossa vida e ainda retardar ou evitar o aparecimento de doenças degenerativas, como o Alzheimeir e o Parkinson, por exemplo.
“Desafios para o cérebro, seja por jejum intermitente ou exercício vigoroso… é um desafio cognitivo. Quando isso acontece circuitos neurais são ativados, níveis de fatores neurotróficos aumentam, e isso promove o crescimento de neurônios e a formação e fortalecimento das sinapses. Nós não poderíamos prever que o jejum prolongado poderia ter um efeito tão impressionante na promoção de regeneração baseada em célula tronco” – revelou Mark Mattson.

Se são tantos benefícios, por que parece tão errado ficar sem comer?

Antes de tudo, é preciso deixar bem claro que a prática dessa dieta e todos os benefícios que ela pode trazer a nossa saúde só são reais quando tudo é feito com acompanhamento profissional. Parar de comer sem a orientação de um nutricionista pode levar a uma defasagem de vitaminas e o que era para te fazer bem, pode tomar proporções terríveis para sua saúde.
Existem várias formas de seguir essa restrição alimentar, como o modelo “5 por 2”, que consiste em fazer o jejum por algumas horas durante dois dias da semana e nos outros cinco dias, comer normalmente. E de fato, não é necessário passar 24 horas completamente em jejum.
Conforme explicamos neste texto, especialistas sugerem reservar algumas horas do dia, preferencialmente a noite, por exemplo, não se alimentar das 7 da noite até as 7 da manhã.
Pode parecer bastante difícil, mas, conforme o neurocientista explicou em sua palestra, esse é um novo “hábito” que deve ser inserido na sua rotina aos poucos. Com o tempo fica fácil nos adaptarmos ao jejum.

Mas então, por qual motivo essa história de comer de 3 em 3 horas é tão difundida?

O neurocientista tem a resposta na ponta da língua: é bom para os negócios!
De acordo com Mattson, tanto a indústria farmacêutica quanto a alimentícia não pouparam esforços para difundir essa informação. Conforme aponta o especialista, se todos soubessem dos reais benefícios de passar algumas horas sem se alimentar, toda a grana que gira em torno da nossa alimentação sofreria grandes alterações. Ou seja, poderosos perderiam dinheiro. Muito dinheiro.
Imagine se as pessoas que sofrem com essas doenças citadas, como as cardiovasculares, diabetes ou doenças degenerativas, tomassem conhecimento de que uma mudança na rotina de alimentação pode tratar todos os males. Certamente elas iriam menos à farmácia, logo a indústria farmacêutica perderia dinheiro.
Sem contar que esse esquema “Tele-Sena” (comer de 3 em 3 horas), faz com que o consumo de comidinhas rápidas (barrinhas, lanchinhos e afins) aumente significativamente. Sem esse sistema, a indústria alimentícia perderia uma boa parcela do mercado.
Diversos especialistas questionam a validade das pesquisas científicas financiadas justamente por essas indústrias. Inclusive em sua palestra (veja o vídeo ao final desse artigo) Mark Mattson diz que os resultados sobre os benefícios da alimentação de 3 em 3 horas estão nessa lista de estudos duvidosos. O documentário “What The Health“, disponível na Netflix, detalha como esse financiamento funciona – vale assistir!
Além deste estudo, publicado no site científico NBCI, ter revelado que realmente comer a cada três horas não favorece nosso metabolismo e pode até favorecer o aumento do peso, Yoshinori Ohsumi, biologista celular e Nobel de Medicina em 2016, também constatou que o jejum é um arma poderosa à favor da saúde.
inygy, http://www.lnygy.com/article/chickendinner.htmlinygy
– Yoshinori Ohsumi, Nobel de Medicina em 2016
Neste estudo, feito por Ohsumi, foi comprovado a renovação celular e os benefícios diversos da dieta restritiva, já citados por Mattson em sua palestra ao TEDx.
Chamando essa reação de “Autofagia”, o estudo feito pelo ganhador do Nobel de Medicina criou grande polêmica ao comprovar que ficar um tempo sem comer elimina as células ruins do organismo e posteriormente cria células novas, mais eficazes para o bom funcionamento do nosso corpo, além de ser eficaz no combate dos malefícios do envelhecimento e na cura de doenças degenerativas.
Ou seja, não faltam estudos e especialistas renomados apoiando o jejum como uma poderosa ferramenta para nossa saúde. Se ficou com vontade de começar esse novo “desafio”, é preciso ser responsável. Em hipótese alguma pare de comer sem a supervisão de um nutricionista.

Veja abaixo a palestra completa de Mark Mattson (em inglês, mas dá pra ativar a legenda em português):

Fonte(s): Tema Livre, Resiliência Mag, Vix, TEDx Talks - Youtube
Imagem de capa: inygy

Venezuela dá calote de US$ 262 milhões no Brasil

13/11/2017 às 05h00 19 Venezuela dá calote de US$ 262 milhões no Brasil Por Fabio Murakawa | De Brasília O Brasil já classifica como default o atraso de mais de dois meses no pagamento, pela Venezuela, de US$ 262,5 milhões a fornecedores brasileiros no âmbito de um convênio de pagamentos de créditos recíprocos, o chamado CCR. O mecanismo funciona

Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link http://www.valor.com.br/internacional/5191187/venezuela-da-calote-de-us-262-milhoes-no-brasil ou as ferramentas oferecidas na página. 
Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

Os bancos Credit Suisse e Bank of China, que avalizaram as operações, também assinaram a carta, segundo disseram fontes ao Valor. Se o atraso completar 120 dias, as instituições acionarão um seguro coberto pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), uma empresa pública. Em última instância, dizem as fontes, quem arca

Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link http://www.valor.com.br/internacional/5191187/venezuela-da-calote-de-us-262-milhoes-no-brasil ou as ferramentas oferecidas na página. 
Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.


FONTE http://www.valor.com.br/internacional/5191187/venezuela-da-calote-de-us-262-milhoes-no-brasil



FONTE 

Ateus, agnósticos e céticos: a morte é o fim do sofrimento?

Ateus, agnósticos e céticos: a morte é o fim do sofrimento?

Esse é um dos temas bastantes discutidos no meio ateísta, agnóstico e cético. Uma das coisas que  a natureza nos reserva no futuro, segundo o posicionamento padrão dos neurocientistas, é que a nossa morte física significará a nossa inexistência mental. Numa perspectiva otimista, ela significaria, dentre muitas coisas, o fim de todo e qualquer sofrimento nosso. Será mesmo?

"Como é estar morto?" Essa foi uma das perguntas sobre os mistérios da psicologia que Steven Pinker fez no final de sua obra Como a Mente Funciona. Se conhecer algo depende da existência mental, como é que a suposta inexistência mental que viria com a morte física poderia ser conhecida? Os pacientes comatosos índice 3 de Glasgow (estado vegetativo) que voltaram à auto-consciência experimentaram a inexistência mental para nos contar? Como podemos ter certeza disso? Esse tópico demonstrou casos de pacientes que cientistas acreditavam estar nessa situação de inexistência mental, mas um teste simples acabou por refutar a classificação em que eles estavam:

http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=25783.0

Um quote de um site de filosofia que me inspirou a fazer os questionamentos do parágrafo acima:
(...) tanto o pressuposto de um mundo místico transcendente quanto o de um mundo materialista redutivo são apenas duas possibilidades de escape do Solipsismo, ambas apoiadas apenas na escolha subjetiva prévia de não se conformar à possibilidade de estar sozinho num universo mental próprio. Independente disso, ambas são realistas e pensam descrever o universo como ele o é, fazendo assunções arbitrárias baseadas na pressuposição de que o invisível explique o que se vê, e outra que o que se vê permite negar o invisível.

No entanto, não há, absolutamente, nenhuma garantia de que há um mundo espiritual para o qual nossas mentes escapam após a morte física, e menos ainda a garantia de que nossa existência mental irá cessar com a morte física. Digo “menos ainda” porque ainda é possível, se for o caso, experimentar a existência transcendente, ao passo que a inexistência está eternamente condenada à total impossibilidade de conhecimento.

Assim, basear toda uma estrutura conceitual na premissa de uma certeza essencial é, como já foi dito, apenas apostar numa possibilidade tão provável quanto qualquer outra, e que a derivação do desvalor da existência é no máximo hipotética. Mesmo o apelo à autoridade científica é inútil porque embora a ciência naturalista tenha demonstrado além de qualquer dúvida sua competência para entender e gerenciar o mundo fenomênico, nada pode dizer sobre o que estiver além dos fenômenos.

Autor: Marcus Valério XR
Fonte: http://www.xr.pro.br/monografias/OTIMISMOXPESSIMISMO.HTML (p.12)
 0  0  0  New
  • CameronCameron Member
     editado November 12 Sinalizar
    Aonde estávamos antes de nascer? É bem provável que o mesmo ocorra depois que morrermos.

    Certeza, no sentido mais restrito do termo, não temos sobre coisa alguma, mas a evidência sobre a erradicação da consciência, essa absolutamente dependende da atividade cerebral, é muito mais forte que qualquer outra ideia/dogma/crença dizendo o contrário.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrator, Moderator
     editado November 12 Sinalizar
    Pacientes comatosos não vêm ao caso. Seu cérebro ainda estava funcionando. Podiam estar conscientes ou não.

    Após a morte, não há mais cérebro. A menos que acreditemos em que a consciência independe do cérebro para existir, a morte é o fim do sofrimento.

    Por outro lado, se, por hipótese, a consciência, alma, espírito ou que nome tenha continue existindo, nada nos garante que o sofrimento acabe.
  • HuxleyHuxley Member
     editado November 12 Sinalizar
    Aonde estávamos antes de nascer? É bem provável que o mesmo ocorra depois que morrermos.

    Onde estávamos quando éramos bebês? Com consciência e percebendo o mundo, mas não nos lembramos da época em que éramos bebês. Também há a história de uma mulher de 32 anos que sofreu com um coágulo de sangue no cérebro e perda parcial de memória e "voltou" 14 anos no tempo depois que retoma a consciência. Sendo assim, memória não prova história. E nem responde a pergunta "Como é estar morto?".
  • HuxleyHuxley Member
     editado November 12 Sinalizar
    Certeza, no sentido mais restrito do termo, não temos sobre coisa alguma, mas a evidência sobre a erradicação da consciência, essa absolutamente dependende da atividade cerebral, é muito mais forte que qualquer outra ideia/dogma/crença dizendo o contrário.

    As pessoas leitoras de artigos e reportagens científicas normalmente associam consciência não totalmente dependente do cérebro a "não materialismo" ou "dualismo de substância". Mas será que isso é verdade mesmo? Stuart Hameroff, diretor do Centro de Estudos da Consciência na Universidade do Arizona, e o Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, criaram uma teoria quântica da consciência chamada de Teoria da Redução Objetiva Orquestrada. Sobre a consciência de quem está em EQM ou morre, baseado nessa teoria, Hameroff diz: “A informação quântica contida neles não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa pelo universo. (...) Se o paciente morre, é possível que a informação quântica possa existir fora do corpo, talvez de modo indefinido, como uma alma":

    https://hypescience.com/mecanica-quantica-alma/

    https://hypescience.com/teoria-orch-or/

    Os autores da Teoria da Redução Objetiva Orquestrada afirmam que, das 20 previsões testáveis da teoria, 6 foram confirmadas, e nenhuma foi refutada.

    Mesmo havendo compatibilidade entre materialismo e consciência não totalmente dependente do cérebro, muitos que se intitulam céticos deram por encerrado essa questão clássica da história da filosofia. 
  • HuxleyHuxley Member
     editado November 12 Sinalizar
    Fernando_Silva disse: Pacientes comatosos não vêm ao caso. Seu cérebro ainda estava funcionando. Podiam estar conscientes ou não.

    Após a morte, não há mais cérebro. A menos que acreditemos em que a consciência independe do cérebro para existir, a morte é o fim do sofrimento.

    Por outro lado, se, por hipótese, a consciência, alma, espírito ou que nome tenha continue existindo, nada nos garante que o sofrimento acabe.

    E se, ao invés de sofrer coma, a pessoa morrer, for criogenizada e for ressucitada num futuro em que a biotecnologia é infinitamente mais avançada que a atual? E se, no futuro, construíssem uma réplica perfeita até a nível molecular da pessoa pouco antes de ela morrer? Na verdade, os mistérios acerca da consciência são bem maiores do que aparentam à primeira vista. "Morte + mente dependente do cérebro para existir = fim da existência mental (e do sofrimento)" não parece tão garantido quando se reflete sobre as hipóteses acima.

    Por outro lado, se a ideia de que o corpo recebe a consciência da mesma forma que um receptor de TV a cabo recebe sinais for verdadeira, restaria tentar saber se a informação da consciência seria perdida ou não, ou mesmo se a consciência continuaria existindo após a morte.
  • Mesmo havendo compatibilidade entre materialismo e consciência não totalmente dependente do cérebro, muitos que se intitulam céticos deram por encerrado essa questão clássica da história da filosofia.
    Citar · Share on Facebook

    Pessoas céticas não dão por encerrada nenhuma questão, tudo pode e deve ser questionado e, diante de novas evidências, revisto.

    Por enquanto, todas as evidências apontam para uma consciência totalmente dependente da atividade cerebral e sua extinção após o evento da morte cerebral.
  • HuxleyHuxley Member
     editado November 12 Sinalizar
    Cameron disse:
    Mesmo havendo compatibilidade entre materialismo e consciência não totalmente dependente do cérebro, muitos que se intitulam céticos deram por encerrado essa questão clássica da história da filosofia.
    Citar · Share on Facebook

    Pessoas céticas não dão por encerrada nenhuma questão, tudo pode e deve ser questionado e, diante de novas evidências, revisto.

    Por enquanto, todas as evidências apontam para uma consciência totalmente dependente da atividade cerebral e sua extinção após o evento da morte cerebral.


    Eu queria saber quais evidências seriam essas. Pois quem "experimentou" a extinção mental não pode oferecer relato de experiência para confirmar a hipótese. Algum ser humano já foi ressucitado para pelo menos relatar algo?

    Aliás, se a ressureição é possível, isso já confirmaria que a mente não necessariamente se extingue após a morte cerebral. Como diabos alguém que já se foi para sempre poderia voltar para fornecer relato de experiência de inexistência mental?
  • Bilhões de pessoas, incluindo aquelas que tem diferentes crenças sobre a vida após a morte, nunca puderam oferecer um relato de experiência ou qualquer indício de que suas consciências ainda existem não seria uma evidência da extinção da consciência, ou um indício pelo menos?
  • CameronCameron Member
     editado November 12 Sinalizar
    Um exemplo muito bom da completa dependência da consciência com a atividade cerebral são as doenças degenerativas como Alzheimer, quando a pessoa está em um estágio avançado da doença ela passa a ignorar até mesmo os entes mais queridos e os trata como estranhos, se isso acontece devido a degeneração de parte do cérebro não é um claro indicativo que toda a consciência se extinguirá quando a atividade cerebral parar completamente?
  • HuxleyHuxley Member
     editado November 12 Sinalizar
    Cameron disse: Bilhões de pessoas, incluindo aquelas que tem diferentes crenças sobre a vida após a morte, nunca puderam oferecer um relato de experiência ou qualquer indício de que suas consciências ainda existem não seria uma evidência da extinção da consciência, ou um indício pelo menos

    Eu não estou me referindo a validade da hipótese de existência de continuidade mental após a morte. Esqueça isso. Estou me referindo a hipótese da extinção mental após a morte cerebral. Como é que uma pessoa que se extinguiu mentalmente pode oferecer relato sobre a morte? Se o fato científico depende da experiência, e a extinção mental elimina qualquer relato de experiência, como alguém que se extinguiu pode apresentar "experiência de morte"?
  • Não estou entendendo o seu ponto, você está defendendo alguma forma de consciência sem atividade cerebral ou colocando a "resposta definitiva" sobre a questão além do nosso alcance?
  • HuxleyHuxley Member
     editado November 12 Sinalizar
    Não estou entendendo o seu ponto, você está defendendo alguma forma de consciência sem atividade cerebral ou colocando a "resposta definitiva" sobre a questão além do nosso alcance?

    A segunda coisa. Mas também posso perguntar "como sabemos através do estudo da neurobiologia que a consciência é um fenômeno total e exclusivamente dependente do cérebro?"
  • HuxleyHuxley Member
     editado November 12 Sinalizar
    Cameron disse: Um exemplo muito bom da completa dependência da consciência com a atividade cerebral são as doenças degenerativas como Alzheimer, quando a pessoa está em um estágio avançado da doença ela passa a ignorar até mesmo os entes mais queridos e os trata como estranhos, se isso acontece devido a degeneração de parte do cérebro não é um claro indicativo que toda a consciência se extinguirá quando a atividade cerebral parar completamente?

    A pessoa só com mal de Alzheimer não é inconsciente, portanto não há aí algo nem remotamente parecido com a "extinção da consciência". 
  • "A maioria das formas de memória não declarativa é preservada no mal de Alzheimer até o fim de sua evolução." Robert Sternberg. Psicologia Cognitiva, 5ª edição. Cengage Learning: 2010, p. 185.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrator, Moderator
    Huxley disse:
    Mesmo havendo compatibilidade entre materialismo e consciência não totalmente dependente do cérebro, muitos que se intitulam céticos deram por encerrado essa questão clássica da história da filosofia.
    Não dá para afirmar nada com certeza, mas, na prática, não há motivo para se considerar que a consciência sobreviva à morte do cérebro.

    A discussão não está encerrada, mas sim suspensa até que surjam novidades.


  • AcauanAcauan Administrator, Moderator
     editado 12:03PM Sinalizar
    Estas discussões sobre depois da morte tendem a ignorar o tempo como dimensão, tal como aceito pela Física hoje.
    No modelo relativista, espaço e tempo formam um conjunto de dimensões onde, na variável tempo, passado, presente e futuro coexistem simultaneamente.
    Isto cria um paradoxo interessante, pois se passado, presente e futuro coexistem, não existe antes e depois da morte e sempre se está vivo em um determinado segmento do espaço tempo, que não deixa de existir por conta de nossa percepção cronológica da realidade.

  • Opções
    Se houver alguma vida após a morte saberemos, se não nunca saberemos .
    Que loucura , é fascinante isso.
    Não somos perfeitos, mas ainda temos honra .

    O TODO É A SOMA DAS PARTES,FORTALEÇA AS PARTES FORTALECE O TODO,ENFRAQUEÇA AS PARTES ENFRAQUECE O TODO

     A primeira  coisa que um comunista faz é acabar com a história verdadeira e depois colocar livros contando a história a sua maneira

    DEFENDER A LIBERDADE JUSTIFICA A GUERRA

  • FONTE http://religiaoeveneno.com.br/discussion/615/ateus-agnosticos-e-ceticos-a-morte-e-o-fim-do-sofrimento#latest