terça-feira, 21 de novembro de 2017

Confira o fóssil de dinossauro mais bem preservado já encontrado

Confira o fóssil de dinossauro mais bem preservado já encontrado


Na tarde de 21 de março de 2011, um operador de máquinas pesadas chamado Shawn Funk escavava a terra sem saber que logo daria de cara com um dragão.

Aquela segunda-feira começou como qualquer outra na mina Millennium, uma imensa lavra a céu aberto explorada pela companhia de energia Suncor em uma área ao norte de Fort McMurray, em Alberta. Hora após hora, a enorme escavadeira de Funk devorou areias salpicadas de betume – vestígios transfigurados de plantas e animais marinhos que viveram e morreram há mais de 110 milhões de anos. Essas eram as únicas formas de vida antiga que ele costumava ver. Nos seus 12 anos de escavações, ele encontrara madeira fossilizada e um ou outro toco de árvore petrificado, mas nunca restos mortais de um animal – muito menos de um dinossauro.

No entanto, por volta das 13h30, a pá de Funk atingiu algo bem mais duro que as pedras em volta. Alguns torrões de uma cor estranha se desprenderam da rocha e rolaram pela barranca. Poucos minutos depois, Funk e o seu supervisor, Mike Gratton, tentavam decifrar aquelas pedras castanhas. Seriam tiras de madeira fossilizada? Ou costelas? E então, quando reviraram um daqueles pedaços, apareceu um padrão estrambótico: fileiras e fileiras de discos pardacentos, cada um circundado por pedra cinza-chumbo. “Na mesma hora, Mike falou: ‘Precisamos mandar examinar isso’. Nunca tínhamos achado nada parecido”, contou Funk em uma entrevista em 2011.




Quando vivo, o nodossauro alcançava 5,5 metros de comprimento e pesava 1 300 quilos. Pesquisadores suspeitam que ele se fossilizou por inteiro, mas, em 2011, quando foi descoberto, apenas a metade dianteira, do focinho aos quadris, estava intacta e recuperável. Este espécime é o melhor fóssil de nodossauro já encontrado.
FOTO DE COMPOSIÇÃO DE OITO IMAGENS FOTOGRAFADAS NO MUSEU ROYAL TYRRELL DE PALEONTOLOGIA, DRUMHELLER, ALBERTA
Quase seis anos depois, visito o laboratório de preparação de fósseis do Museu Royal Tyrrell, nas chamadas “badlands” de Alberta, uma região varrida pelo vento e esculpida pela erosão. O depósito cavernoso parece inchar com o zumbido da ventilação e a movimentação dos técnicos que raspam rocha dos ossos com ferramentas de ponta fina. Mas eu só quero saber de uma massa de pedra de 1 100 quilos deixada ali em um canto.

À primeira vista, os blocos cinzentos remontados parecem ser uma escultura de dinossauro de 2,75 metros de comprimento. Um mosaico de ossos e couraça reveste o seu pescoço e o dorso, e círculos cinzentos delineiam cada escama. O pescoço curva-se graciosamente para a esquerda, como se buscasse alguma planta suculenta. Ao contrário do que se poderia imaginar, não se trata de escultura realista. É um dinossauro de verdade, petrificado do focinho aos quadris.

FÓSSIL DE DINOSSAURO MAIS BEM PRESERVADO

O fóssil de um nodossauro, dinossauro herbívoro que viveu há 110 milhões de anos, foi descoberto em Alberta, Canadá. É o fóssil mais bem preservado já descoberto.
Quanto mais eu olho, menos eu entendo. Restos fossilizados de pele ainda cobrem as placas protuberantes da couraça craniana da criatura. A pata dianteira direita, virada de lado, ergue-se nos cinco dedos bem abertos. Dá para contar as escamas na sola. O pós-doutorando e pesquisador do museu, Caleb Brown, ri do meu espanto. “Não temos um mero esqueleto. Temos um dinossauro como ele foi mesmo”, comenta.

Para os paleontólogos, o nível de fossilização desse dinossauro, ocorrido graças a um rápido sepultamento submarino, é tão raro quanto ganhar na loteria. Em geral, apenas ossos e dentes são preservados; raramente minerais substituem os tecidos moles antes que se deteriorem e desapareçam. Também não há garantia de que um fóssil manterá a forma que o animal teve em vida. Dinossauros emplumados descobertos na China, por exemplo, estavam achatados como panqueca, e os dinossauros bico-de-pato “mumificados” na América do Norte, que estão entre os mais completos já achados, parecem murchos e secos.



Ao ser enterrado no mar, o nodossauro ficou apoiados sobre as costas, pressionando o esqueleto do dinossauro para dentro da couraça, o que deixou marcas de alguns ossos. Uma ruga na armadura é indício da escápula direito do animal.
FOTO DE
O paleobiólogo Jakob Vinther, especialista em coloração animal da Universidade de Bristol, no Reino Unido, já estudou alguns dos melhores fósseis do mundo em busca de sinais do pigmento melanina. Mas, depois de quatro dias de trabalho no fóssil canadense – removendo com delicadeza amostras menores que raspas de queijo parmesão ralado –, até ele se espantou. O dinossauro estava tão bem preservado que “poderia ter andado por aí algumas semanas atrás”, comenta ele, estupefato. “Nunca vi nada igual.” Na parede atrás de Vinther há um pôster do filme Uma Noite no Museu, onde um esqueleto de dinossauro emerge das sombras e volta à vida por mágica.

Esse fóssil notável é uma recém-descoberta espécie (e gênero) de nodossauro, um tipo de anquilossauro comumente eclipsado pelos seus parentes famosos do subgrupo Ankilosauridae. Em contraste com os anquilossauros, os nodossauros não tinham cauda poderosa em feitio de clava, mas possuíam a mesma couraça espinhenta para dissuadir predadores. Esse colosso de 5,5 metros de comprimento e 1 300 quilos que vagueava pesadamente pela região entre 110 milhões e 112 milhões de anos atrás, quase no meio do período Cretáceo, era o rinoceronte da sua época, um herbívoro irritadiço e, na maioria das vezes, reservado. Mas, se alguém resolvesse aparecer – talvez o temível acrocantossauro –, o nodossauro tinha uma surpresinha: dois espigões de 50 centímetros projetados dos ombros como um par de chifres de touro fora de lugar.



As características placas dos dinossauros encouraçados costumam dispersar-se no início da decomposição, mas não foi esse o destino do nodossauro. A placa muito bem preservada, vista aqui quase em tamanho natural, aprofundará o conhecimento científico sobre a aparência e a maneira de locomoção dos nodossauros.
FOTO DE ROBERT CLARK
O oeste do Canadá que esse dinossauro conheceu era um mundo muito diferente das planícies geladas e ventosas que encontro nesse outono. Na época do nodossauro, a área era parecida com o atual sul da Flórida, com brisas cálidas e úmidas perpassando florestas de coníferas e prados forrados de samambaias. É até possível que o nodossauro fitasse um oceano. No começo do Cretáceo, a elevação das águas esculpiu, terra adentro, um canal, que cobriu boa parte da área atual de Alberta; o lado oeste desse canal margeava o leste da Colúmbia Britânica, em que talvez vivesse o nodossauro. Esses antigos leitos marinhos estão sepultados sob florestas e trigais.

Num dia infausto, esse animal terrestre morreu em um rio, possivelmente arrastado por alguma enchente, supõem os cientistas. A carcaça foi transportada de barriga para cima pela correnteza, mantida na superfície por gases que bactérias eliminavam na cavidade do corpo, e desembocou no canal marítimo. Ventos levaram a carcaça ao leste e, após cerca de uma semana flutuando, ela explodiu de tão inchada. O corpo afundou de costas no mar, lançando para cima um lodo que o engolfou. Minerais infiltraram-se na pele e na couraça e sustentaram o dorso, assegurando assim que o finado nodossauro mantivesse a sua forma real enquanto as rochas se empilhavam por cima dele ao longo das eras.

A imortalidade do animal dependeu de cada elo dessa improvável cadeia de eventos. Se ele tivesse sido levado por mais 100 metros naquele mar antigo, a sua fossilização ocorreria fora dos limites da propriedade da Suncor, e ele permaneceria sepultado. Em vez disso, Funk topou com o dinossauro petrificado como se tivesse olhado para a Medusa. “Foi uma descoberta sensacional”, diz Victoria Arbour, paleontóloga especializada em dinossauros encouraçados do Museu Royal Ontario, no Canadá. Victoria viu o fóssil em várias fases da preparação, mas não participa do estudo. “Ele representa um ambiente e uma época diferentes dos nossos dias, e está esplendidamente preservado.” Ela começou a estudar um anquilossauro em estado similar descoberto em Montana em 2014, boa parte dele ainda oculto em um bloco de pedra de 16 mil quilos.

No momento em que este artigo ia para o prelo, a equipe do museu concluia a descrição científica do espécime canadense, sem ainda ter se decidido sobre um nome comum para ele. “Mrs. Prickley” (“Senhora Espinhuda”), uma referência a uma personagem de um programa humorístico canadense, não emplacou. Mesmo ainda sem nome, o fóssil já está possibilitando novas noções sobre a estrutura da couraça do nodossauro. Em geral, reconstituir uma couraça requer muitas suposições bem fundamentadas, pois as placas ósseas, chamadas osteodermos, se dispersam no início do processo de decomposição. Nesse espécime, porém, não só os osteodermos ficaram preservados nos seus lugares mas o mesmo se deu com os vestígios das escamas entre eles.



Uma ruptura da espinha do ombro esquerdo do nodossauro revela um corte transversal do seu interior ósseo. A ponta da espinha estava envolvida em queratina, o mesmo material das unhas de humanos.

E tem mais: bainhas que outrora eram feitas de queratina – o mesmo material das unhas humanas – ainda revestem muitos dos osteodermos, e isso permite que os paleontólogos saibam com precisão como elas exageravam o tamanho e a forma da couraça. “Chamo esta aqui de pedra de Roseta das couraças”, diz Donald Henderson, curador de dinossauros do Museu Royal Tyrrell.

No entanto, desprender essa pedra de Roseta da sua tumba rochosa foi uma tarefa hercúlea.

Assim que a notícia da descoberta voou até a chefia da Suncor, a companhia avisou o Royal Tyrrell. Henderson e Darren Tanke, um dos técnicos veteranos do museu, embarcaram em um avião da Suncor e seguiram para Fort McMurray. Escavadores da empresa e funcionários do museu desbastaram a rocha em turnos de 12 horas, envoltos em poeira e vapores de óleo diesel.

Por fim, reduziram-na a uma pedra de 6 800 quilos, contendo o dinossauro, pronta para ser içada da mina. Mas um desastre aconteceu bem diante das câmeras: a rocha despedaçou-se ao ser erguida, e o dinossauro partiu-se em vários pedaços. O interior parcialmente mineralizado e esfarelento do fóssil não sustentou o próprio peso.

Tanke passou a noite bolando um plano para salvar o fóssil. De manhã, funcionários da Suncor envolveram os fragmentos com gesso, enquanto Tanke e Henderson saíram à procura de qualquer coisa capaz de estabilizar o fóssil durante a longa viagem até o museu. Em vez de tábuas, a equipe usou sacos de estopa embebidos em gesso e enrolados como se fossem troncos de madeira.

A engenhosa improvisação funcionou. Depois de viajar por 675 quilômetros, a equipe chegou ao laboratório de preparação do Royal Tyrrell, onde os blocos foram entregues ao preparador de fósseis Mark Mitchell. O trabalho dele com o nodossauro requereu tato de escultor: por mais de 7 mil horas nos últimos cinco anos, Mitchell expôs lentamente a pele e os ossos do fóssil. “É preciso lutar em cada milímetro”, explica ele.


No tronco do nodossauro, costelas de cor marrom estão próximas dos osteodermos de tom castanho e escamas cinza escuro. Os tendões que outrora ligaram a cauda do dinossauro (no alto) correm ao lado da espinha, preservados como faixas castanho-escuro que parecem carne-seca.
Ainda serão precisos anos ou até décadas para entendermos o fóssil que Mitchell está trazendo à luz. Boa parte do esqueleto permanece oculta sob a pele e a couraça – de tão bem preservado, apenas a destruição das suas camadas externas poderá permitir que os pesquisadores cheguem aos ossos do dinossauro. Tomografias financiadas pela National Geographic Society não foram reveladoras, já que a rocha teima em ficar opaca.

Para Jakob Vinther, as características mais revolucionárias do fóssil talvez residam na sua menor escala: vestígios microscópicos da coloração original. Se ele conseguir reconstituir a sua distribuição, poderá ajudar a revelar como o bicho se deslocava pelo seu ambiente e usava a sua alentada armadura. “A couraça funcionava como proteção, mas os chifres elaborados na parte frontal do corpo talvez fossem quase como um cartaz”, supõe. Os cornos poderiam ajudar a conquistar parceiros sexuais ou intimidar rivais – quem sabe se destacassem contra um fundo carmesim. Análises químicas da pele do dinossauro insinuaram a presença de pigmentos avermelhados, contrastando com a coloração clara dos chifres.

O Museu Royal Tyrrell exibe agora o dinossauro como atração principal de uma nova exposição de fósseis encontrados em áreas industriais de Alberta. Chegou a vez de o público ver o que encantou cientistas por mais de seis anos: um embaixador do passado distante do Canadá, encontrado por um homem com uma escavadeira.

Apoio à pesquisa NGS A sua assinatura ajudou a financiar este projeto científico.

Confira a reportagem A fera na pedra na edição de junho da National Geographic.

Publicado por ContentStuf







“Uma pessoa ruim nunca será um bom profissional”

“Uma pessoa ruim nunca será um bom profissional”



“Uma pessoa ruim nunca será um bom profissional”, afirmou o pai das inteligências múltiplas, Howard Gardner, em uma entrevista concedida ao jornal espanhol La Vanguardia.
Essa entrevista trouxe reflexões muito interessantes e, com isso, nos deu a possibilidade de amadurecer uma ideia que é o reflexo de uma verdade arrasadora. Somente as pessoas boas podem vir a ser excelentes profissionais. As pessoas ruins, por sua vez, nunca chegarão a isto, mesmo sendo verdade que possam alcançar grande perícia técnica.
Isto nos leva a pensar na possibilidade de classificar as pessoas em boas e más. Realmente esta diferenciação parece fictícia, pois os seres humanos não são uma dicotomia, mas sim uma amálgama de qualidades.
Estas qualidades, obviamente, podem ser entendidas como boas ou ruins. Quando colocamos na balança a combinação delas, talvez pese mais a parte obscura do que a brilhante; esse é justamente o sentido da frase que encabeça o artigo.
-Howard Gardner-
A bondade e o equilíbrio, a base do nosso profissionalismo
É preciso haver um equilíbrio entre o compromisso, a ética e a excelência para chegar a ser um bom profissional. Digamos que para “ser bom de verdade” é preciso colocar a alma, emoções, sentimentos e afinco ao próprio trabalho. Neste sentido, este fragmento da entrevista de Howard Gardner não tem desperdício, pois reflete a tremenda sensatez com a qual se adequa às suas palavras:
-Entrevistador: Por que existem excelentes profissionais que são pessoas ruins?
-Howard: Descobrimos que essas pessoas não existem. Na verdade, as pessoas ruins não podem ser profissionais excelentes. Nunca chegam a ser. Talvez possam ter uma perícia técnica, mas não são excelentes.
-E: Eu tenho em mente algumas exceções…
-H: O que comprovamos é que os melhores profissionais são sempre ECE: excelentes, comprometidos e éticos.
-E: Você não pode ser excelente profissional, mas um bicho ruim como pessoa?
-H: Não, porque você não alcança a excelência se não for mais além de satisfazer o seu ego, sua ambição ou sua avareza. Se você não se comprometer, portanto, com objetivos que vão mais além das suas necessidades para servir as de todos. E isso exige ética.
-E: Para se tornar rico, com frequência incomoda.
-H: Sem princípios éticos você pode chegar a ser rico, sim, ou tecnicamente bom, mas não excelente.
-E: É reconfortante saber disto.
-H: Hoje em dia nem tanto, porque também descobrimos que os jovens aceitam a necessidade de ética, mas não no início da carreira, pois acham que sem dar cotoveladas não irão triunfar. Enxergam a ética como o luxo de quem já alcançou o sucesso.
A importância de ser, acima de tudo, uma alma humana
“Conheça todas as teorias. Domine todas as técnicas, mas quando tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”. Estas são palavras do emblemático psicanalista Carl Gustav Jung, palavras que escondem um realidade certeira.
É importante que antes de profissionais, sejamos pessoas. É isso que traz equilíbrio no desenvolvimento das nossas qualidades profissionais. Não podemos nos desligar de nós mesmos; ou seja, de certa forma não podemos dissociar nossas vidas interiores das nossas vidas profissionais.
Falamos de essência, dessas qualidades que nos ajudam a não nos perdermos entre as pessoas, a nos conhecermos e desconhecermos, a transformar-nos através das lições, a ter um coração belo, a melhorar a cada dia e a nos contemplarmos como um arco-íris.
Porque, além disso, se há uma coisa que é preciso ter em mente é que as pessoas às vezes são branco, outras vezes preto, e às vezes mil cores. Equilibrando a balança em direção ao que é positivo conseguiremos alcançar a excelência nas nossas profissões, assim como nos diferentes âmbitos das nossas vidas.

FONTE http://www.revistapazes.com/uma-pessoa-ruim-nunca-sera-um-bom-profissional/

Como podemos comemorar com sucesso, sem excesso

Como podemos comemorar com sucesso, sem excesso


preciso considerar a quantidade e a frequência com que se consome bebidas alcoólicas

consumo moderado de bebidas alcoólicas pode divertir, relaxar e descontrair. A questão principal é o limite, saber quanto cada organismo consegue metabolizar de bebida alcoólica sem que seja nocivo à saúde.
Mas, você realmente sabe o que é beber muito?
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há “unidades de álcool”, que equivalem a 10g de álcool, para servir de referência. Estas medidas são diferentes para homens e mulheres.
O organismo internacional de saúde considera bebedores leves os homens que consomem menos de 21 unidades de álcool e as mulheres até 14 unidades, por semana. Isso quer dizer que homens podem consumir por volta de três “unidades de álcool” ao longo do dia, e as mulheres uma e meia.
Caso, em ambos os sexos, ultrapassem esta medida semanal, eles já passam a ser analisados como moderados. Para os homens, as unidades semanais começam a variar de 22 a 50 e, para as mulheres, não podem passar de 35. Já a turma considerada grave no consumo de bebidas alcoólicas, o número de unidades passam dos 51 para os homens e 36 para as mulheres.
Há ainda um fator de análise importante que é a quantidade de bebida ingerida num único evento e a frequência com que estes eventos acontecem.
“Se, tanto o homem quanto a mulher, consumir em um dia ou uma semana, mais do que o corpo metaboliza, estarão fazendo uso nocivo da bebida”, explica a Dra. Marta Ana Jezierski, diretora do CRATOD – Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas do Estado de São Paulo. Ela destaca também que “há também o “beber em binge”, termo inglês que denomina quando a pessoa consome mais de seis doses em uma única ocasião. Quando alguém faz isso duas ou três vezes por semana, também está fazendo uso nocivo do álcool.”
Para ter um controle melhor das suas doses semanais observe no quadro abaixo os exemplos de concentração de álcool em cada bebida e as respectivas “unidades de álcool” definidas pela Organização Mundial de Saúde.

Bebida

Concentração aproximada de álcool/gramas de álcool

Unidades de álcool

1 lata de cerveja – 350 ml5% = 17 gramas de álcool1,5
1 dose de aguardente – 50 ml50% = 25 gramas de álcool2,5
1 copo de chope – 200 ml5% = 10 gramas de álcool1
1 copo de vinho – 90 ml12% = 10 gramas de álcool1
1 garrafa de vinho – 750 ml12% = 80 gramas de álcool8
1 dose de destilados (uísque, pinga, vodca) – 50 ml40/50% = 20 gramas de álcool2
1 garrafa de destilados – 750 ml40% = 300 gramas de álcool40
Sem Excesso é um canal informativo e busca criar um ambiente interativo em torno da conscientização do consumo responsável de bebidas alcoólica, para que você possa comemorar com sucesso, sem excesso. Apenas um profissional médico está apto a orientar sobre diagnóstico e tratamento, se necessário.



Doutrinadora é confrontada por aluno em sala de aula do RS (veja o vídeo)


Doutrinadora é confrontada por aluno em sala de aula do RS (veja o vídeo)


Professores que deviam se preocupar um pouco mais em ensinar, se dedicam a doutrinação ideológica em sala de aula. Está errado.

A orientação para tal comportamento é partidária. Um absurdo.

Independente do posicionamento político do professor, qualquer que seja ele, a preocupação na escola deve ser tão somente ensinar, educar. Nada mais.

O vídeo, ao final da matéria, foi feito há poucos dias numa escola pública gaúcha. É o flagrante de uma professora em plena doutrinação socialista, quando é confrontada por um aluno, que questiona o fato de ela ser proprietária de um carro de luxo.

“A senhora tem uma Azera, né professora?”

Constrangida, ela responde que a Azera é usada e que ela tem o carro graças a 'um empresário mau-caráter', que demitiu o marido e não saldou os direitos trabalhistas. O veículo teria sido produto dos recursos obtidos com a ação trabalhista.
Novo Azera 2017 é avaliado em R$ 177.000
Novo Azera 2017 é avaliado em R$ 177.000

Está em curso a ideia da criação do confronto entre ricos e pobres.
Não é conversa para sala de aula. Não acrescenta absolutamente nada.

Abaixo, veja o vídeo e tire suas conclusões.

O maior Jornal dos EUA detona a GLOBO: ‘mídia prostituída que acaba com o Brasil’

O maior Jornal dos EUA detona a GLOBO: ‘mídia prostituída que acaba com o Brasil’

**A jornalista Vanessa Barbara apresentou uma dura crítica à Rede Globo em sua coluna no The New York Times na última semana. No artigo traduzido e veiculado no Brasil pelo UOL, a também colunista do Estadão e editora do site literário “A Hortaliça”, analisou um dia de programações da emissora e descreveu o ato de assistir ao canal como “se acostumar a chavões e fórmulas cansadas”.
REVEJA: Na Itália, mulher de Pizzolato confirma que a Globo recebeu dinheiro do mensalão
REVEJA: Com o PT no poder, Globo recebeu R$ 6,2 bilhões para fazer propaganda do governo
REVEJA: Pesquisas, Globo, Mensalão, Pizzolato e PT: só não vê quem não quer REVEJA: Globo pede ajuda para Lula As críticas vão dos telejornais aos talk shows e novelas.

Veja o texto na íntegra: No ano passado, a revista “The Economist” publicou um artigo sobre a Rede Globo, a maior emissora do Brasil. Ela relatou que “91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da população, a assistem todo dia: o tipo de audiência que, nos Estados Unidos, só se tem uma vez por ano, e apenas para a emissora detentora dos direitos naquele ano de transmitir a partida do Super Bowl, a final do futebol americano”. Esse número pode parecer exagerado, mas basta andar por uma quadra para que pareça conservador. Em todo lugar aonde vou há um televisor ligado, geralmente na Globo, e todo mundo a está assistindo hipnoticamente. Sem causar surpresa, um estudo de 2011 apoiado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o percentual de lares com um aparelho de televisão em 2011 (96,9) era maior do que o percentual de lares com um refrigerador (95,8) e que 64% tinham mais de um televisor. Outros pesquisadores relataram que os brasileiros assistem em média quatro horas e 31 minutos de TV por dia útil, e quatro horas e 14 minutos nos fins de semana; 73% assistem TV todo dia e apenas 4% nunca assistem televisão regularmente (eu sou uma destes últimos). Entre eles, a Globo é ubíqua. Apesar de sua audiência estar em declínio há décadas, sua fatia ainda é de cerca de 34%. Sua concorrente mais próxima, a Record, tem 15%. Assim, o que essa presença onipenetrante significa? Em um país onde a educação deixa a desejar (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico classificou o Brasil recentemente em 60º lugar entre 76 países em desempenho médio nos testes internacionais de avaliação de estudantes), implica que um conjunto de valores e pontos de vista sociais é amplamente compartilhado.
Além disso, por ser a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer influência considerável sobre nossa política.
Via: jornaldopais.com.br

“Meu rosto reflete a minha vida, a minha alma, o que amei, o que sofri… Eu me gosto assim.” Laura Cardoso

“Meu rosto reflete a minha vida, a minha alma, o que amei, o que sofri… Eu me gosto assim.” 
Laura Cardoso

Laura Cardoso celebra, neste ano, os seus 90 anos de idade. Para saber detalhes sobre o pensamento, a vida e o trabalho dessa inigualável atriz, o jornal O Globo a entrevistou e pudemos conhecer um lado divertido e muito bonito de Laura. A entrevista foi feita por Naiara Andrade.
Segue trecho da entrevista. Quem quiser conferi-la na íntegra, acesse O Globo.
RIO — “Por favor, me chame de você. Senão vou me sentir muito velha…”, brinca Laura Cardoso, do outro lado da linha. Prestes a completar 90 anos nesta quarta-feira, dia 13, e já com 75 de carreira, a veterana não gosta de ser tratada por “dona” nem “senhora”. Esbanjando vitalidade, é umas das atrizes mais produtivas de sua geração — em março, despediu-se do horário das seis como a vilã Dona Sinhá, de “Sol Nascente”, e já volta ao ar em outubro na pele de Caetana, dona de um bordel em “O outro lado do paraíso”, próxima novela das nove. Nesta entrevista, a paulistana Laurinda de Jesus Cardoso Baleroni repassa sua história pessoal e sua trajetória artística com orgulho, mas sem saudosismos: “Estou sempre de olho no futuro”.
Vai haver uma grande festa pelos seus 90 anos?
(Risos) Só um jantarzinho em família… Não sou tão festeira, mas gosto de celebrar. Um bolinho não pode faltar! É interessante chegar os 90 cercada de quem eu gosto, com saúde e ativa. Amo muito e respeito o meu ofício. Nunca sinto cansaço para trabalhar! É claro que não tenho a força muscular dos 30, 40, 50 anos. Mas ainda me sinto bem. E muito, muito contente por estar trabalhando.
Tem cuidados especiais com a alimentação? Costuma se exercitar?
Eu sou indisciplinada, viu? Gosto muito de andar, conhecer os lugares a pé. Mas não sigo dieta alguma. Como o que eu gosto, quando eu quero. Graças a Deus, não tenho diabetes nem pressão alta, minha genética portuguesa é muito boa! Agora, sou louca por doces, chocolate! Como muito e depois passo mal. E nunca fui de beber, meu corpo não aceita bem. Só de vez em quando é que eu tomo meia taça de vinho branco.
Você é uma das poucas atrizes de sua geração que não passaram por cirurgias plásticas, certo?
Tinha uma colega que dizia que minha autoestima era grande, porque eu sempre confiei na minha cara do jeito que estava (risos). Não tenho problema algum com minhas rugas. Meu rosto reflete a minha vida, a minha alma, o que amei, o que sofri… Eu me gosto assim.
Considera-se uma mulher bonita?
Olha, gosto mais de ser chamada de inteligente que de bonitinha. Eu diria que sou charmosa… Prefiro que enxerguem minha beleza interior.
(…)
Desses 75 anos de carreira, o que foi mais emocionante?
O que eu mais amo é ser reconhecida pelo público, receber aplausos. Sinto que esse carinho é sincero. Acho que sou uma das atrizes mais premiadas do Brasil.
Teve alguma decepção?
É incrível, mas na minha carreira não houve tristezas. Só ficava cabisbaixa quando não era escalada. Sempre trabalhei continuamente. Quando estou descansando, quero logo voltar.
Aposentadoria, então, nem pensar?
Ah, não sou muito de férias nem de aposentadoria. Acho que, se você parar, morre alguma coisa por dentro. Trabalho é vida, faz a cabeça e o corpo funcionarem, o coração pulsar forte.