terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O Universo e seus mistérios 2


Telescópio Hubble revela imagens de estrela nascente que pisca

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Imagens do mês (fevereiro/2013)36 fotos

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Imagens dos telescópios da Nasa Spitzer e Hubble foram unidas para desvendar uma misteriosa estrela jovem que pisca. À esquerda, uma imagem colorida artificialmente com luz infra-vermelha do Spitzer,mostra a região de formação de estrelas a 950 anos-luz da Terra. O objeto se comporta como uma protoestrela, que emite rajadas de luz a cada 25,34 dias. À direita, imagem do Hubble mostra em detalhes as estruturas ao redor da protoestrela, com duas crateras, uma acima e outra abaixo, formando discos de poeira Nasa/ESA/J. Muzerolle (STScI)/E. Furlan (NOAO e Caltech)/K. Flaherty (Universidade do Arizona/Observatório Steward)/ Z. Balog (Max Planck Instituto de Astronomia)/R. Gutermuth (Universidade de Massachusetts, Amherst)
O telescópio espacial Hubble revelou nesta quinta-feira uma sequência de fotografias de uma "protoestrela", que pisca a cada 25 dias, um estranho fenômeno visto apenas outras três vezes.

De acordo com a Nasa (agência espacial americana), esta "protoestrela", emite explosões de luz periodicamente, exatamente a cada 25,34 dias, que se propagam através da poeira e do gás que a rodeiam.

O objeto, denominado LRLL 54361, provoca um efeito de luz estroboscópica devido às interações entre duas estrelas recém-nascidas, que estão gravitacionalmente unidas entre si, e uma ilusão ótica conhecida como "eco de luz".

"A 'protoestrela' mostra variações de luz tão brilhantes em um período de tempo tão preciso, que é difícil de explicar", disse James Muzerolle, do Instituto de Ciência de Telescópios Espaciais de Baltimore em nota de imprensa.

Apesar das erupções de gás que saem da 'protoestrela', estas palpitações são realmente brilhos de luz que se propagam através da poeira e do gás, e são refletidas em direção ao observador.

"Não há verdadeiro movimento físico dentro da nuvem durante este tempo", afirma a nota do Hubble.

O raro fenômeno ocorre exclusivamente em sistemas de estrelas duplas e provavelmente é parte de uma fase temporária do início da vida de uma estrela.

O telescópio espacial Hubble, projeto internacional do qual participam a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA), viaja em órbita a 610 quilômetros da Terra e proporciona uma inovadora e mais precisa visão das estrelas.

FONTE CILCK AQUI