domingo, 15 de outubro de 2017

LINDAS, LINDAS VASCAÍNAS SENSUAIS







































































Cabe ao Estado repassar verbas para escolas de samba?

Cabe ao Estado repassar verbas para escolas de samba?

Você percebe que no Brasil as coisas beiram o surreal, quando descobre que até escolas de samba recebem uma “ajudinha” do governo.  Não precisamos dizer que o Estado brasileiro é demasiado grande, presente em quase todos os setores da sociedade.
Também não precisamos mencionar os inúmeros problemas que o Estado brasileiro, por conta do seu gigantismo irresponsável, não consegue resolver. Saúde, educação, segurança, infraestrutura e por aí vai.
Some-se à irresponsabilidade de um Estado perdulário, a corrupção endêmica. O mensalão e o petrolão são os exemplos mais citados, mas não os únicos. Por aqui, é raro não se criar dificuldades a fim de vender facilidades. É o jeitinho brasileiro.
Dito isto, gerou notícia em todos os grandes jornais e nas redes sociais, a intenção da prefeitura do Rio de Janeiro de reduzir em 50% da verba destinada pela prefeitura às escolas de samba.
Como de praxe, muitos seguiram pelo viés preconceituoso disfarçado de crítica, argumentando que o prefeito tomara tal medida por conta de sua religião. Estaria Crivella confundido a gestão da prefeitura com sua igreja e crença religiosa.
Acredito que esse tipo de “crítica”, como já afirmamos, além de preconceituosa, desvia o foco da verdadeira questão que deveria estar em discussão: Afinal, cabe ao Estado repassar verbas para escolas de samba?
As escolas de samba do Rio de Janeiro, por meio da Liesa, argumenta que o carnaval carioca atrai turistas de todo o mundo, gerando empregos e impulsionando a economia da cidade, além, claro, de valorizar a imagem da cidade perante o mundo.
Por ora, me abstenho de tecer algum comentário detalhado sobre a “valorização da imagem da cidade” perante o mundo por meio do carnaval. Restrinjo-me apenas em lembrar que todos nós já sabemos o que os gringos pensam sobre as mulheres brasileiras e especificamente, sobre o carnaval carioca.
Sobre a questão econômica, o argumento utilizado pela Liesa escorrega em uma observação clara e precisa: O repasse da prefeitura às escolas de samba é conhecido como subvenção que nada mais é do que auxílio pecuniário, ou, socorro. Oras, se o carnaval é rentável economicamente e gera empregos, porque então não se buscam recursos junto à iniciativa privada?
Finalmente, a medida anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella, tenha ela fundo religioso, seja ela objetivando unicamente a contenção de custos, foi bem aceita pela população. Em uma enquete, 63% dos votantes não só apoiaram a medida do prefeito como defenderam que a prefeitura não repasse valor algum.
Assim, mais uma vez, aquilo que pensa a população, choca-se com o que quer e defendem certos promotores de “cultura”. Acertadamente, por enquanto, Crivella parece não vergar-se as pressões de renomados nomes. Acertadamente, tem o apoio da população!
Em sua opinião, Cabe ao Estado repassar verbas para escolas de samba?

“Aluno Inteligente” de Stephen King e a atração doentia pelo nazismo

“Aluno Inteligente” de Stephen King e a atração doentia pelo nazismo

Trabalhando como professor de história, enfrento diariamente o desafio de despertar interesse pelo passado em crianças e jovens que consideram a matéria inútil. Já perdi a conta das vezes em que ouvi deles as reclamações de que saber aquelas coisas velhas não lhes serve para nada e não terá serventia alguma em suas carreiras futuras.
Meu trabalho, basicamente, consiste em fornecer uma roupagem interessante aos acontecimentos – mesmo aos que eu próprio considero chatíssimos – de modo a fazê-los se interessar. É uma tarefa que exige criatividade, disposição e muita, muita, muita paciência.
Ademais, há temas que nós professores de história não precisamos “sambar” para atrair nosso quórum. O tema traz em seu bojo a atração.
Em história antiga, por exemplo, o que mais suscita a atenção é falar sobre o Egito, os mitos, deuses, pirâmides, tumbas, múmias… A molecada fica babando. Em Grécia, Roma, Feudalismo, Renascimento, Revolução Industrial há alguns picos de interesse, mas a maior parte do tempo temos que tirar o coelho da cartola para interessá-los.
Ademais, nada coloca a plateia tão ansiosa quanto a II Guerra Mundial. Mais precisamente, Hitler e o Nazismo.
É incrível. Mesmo aquele aluno que só vem para dormir, ou aquele outro, que o cachorro, o gato, o papagaio, a codorna e a tartaruga de estimação lhe comem todos os trabalhos, chegam não somente ansiosos, mas também com algum conhecimento prévio sobre o assunto.
O nazismo mexe com o lado mais sombrio da natureza humana. Não há como negar. Se você tiver um pacote de tv por assinatura com canais específicos de história, curiosidades e etc, verá que é exibido algum documentário especial sobre Hitler, nazismo, nazistas, neonazismo, suástica, campos de concentração ou temas correlatos praticamente todos os dias. E é claro que essa oferta acontece por haver uma demanda. Sei que os colegas de História gostam de repetir em seus saraus esquerdosos que seus alunos estão ultrainteressados na Revolução Cubana ou que a turma está exultante porque vão assistir um documentário sobre Marx, mas a verdade é que só o nazismo consegue fazer essa mágica.
Não há motivo para insistir em negação politicamente correta: as pessoas têm curiosidade pelo que aconteceu lá. Não apenas a experiência dos professores de História e a programação do History Channel provam isso, mas também a observação de uma banca de revistas aleatória que você escolher. Aposto que haverá mais de um título com algum dos assuntos correlatos ao nazismo que citei acima, estampado na capa, no marketing mais chamativo possível.
Stephen King, que dedicou sua carreira literária a espreitar os monstros – reais e imaginários – que assolam os pensamentos humanos, escreveu uma novela sobre esta fascinação. Está no livro Quatro Estações, publicado em 1982, bem acompanhado de outras 3 histórias esplêndidas, correspondendo cada uma a uma estação do ano. A história “Aluno Inteligente” representa o verão.
O Verão da Corrupção.
Você pode não ter lido ou nunca sequer ter ouvido falar no livro Quatro Estações, mas se tiver a minha faixa de idade – casa dos trinta – deve conhecer ao menos uma das histórias desta excelente coletânea.
Talvez você já tenha dedicado duas horas de sua vida a um filme chamado Um Sonho de Liberdade, com Tim Robbins e Morgan Freeman, sobre um banqueiro que vai preso pelo assassinato da esposa, sem nunca se conformar com o resultado desta condenação.
Um Sonho de Liberdade foi escolhido o melhor filme de todos os tempos pelo portal IMDB, o principal portal de cinema do mundo, por voto popular, à frente de, nada mais, nada menos, O Poderoso Chefão.
Não votei, mas concordo com a escolha. É o melhor filme que já vi.
Se você conhece Um Sonho de Liberdade, conhece outra novela do livro Quatro Estações, a saber: Rita Hayworth e a Redenção de Shawshank. É a história em que o filme dirigido por Frank Darabont se baseou.
Ok. Não conhece Um sonho de Liberdade? Você ainda tem mais uma chance.
O filme Conta Comigo, de muitas e muitas reprises na Sessão da Tarde, em que um grupo de amigos se embrenha na mata para tentar achar um menino desaparecido.
Muitos da minha geração têm um carinho especial por este filme. Aborda como poucos o que é ser criança e o que é crescer… e o fato de que é num instantinho que essa mudança acontece. Conta Comigo é baseado na novela O Corpo do livro Quatro Estações.
A própria Aluno Inteligente ganhou adaptação cinematográfica. Um filme de 1997, chamado O Aprendiz, que não é ruim, mas fica abaixo dos outros mencionados e não consegue transpor para a tela a dimensão da história de King.
Falta falar da história em si, eu sei. Falei de professores de história, de nazismo, de outros filmes… mas você que caiu aqui esperando uma análise ou resenha da história já deve estar estressado. Ela vêm, mas num próximo post… Este se alongou demais. O dinamismo da internet me obriga a fracioná-lo, mas não se preocupe, assine nossa Newsletter e você receberá a continuação em seu email. E outros artigos também. Quem sabe você não lê outras coisas e acaba gostando e ficando de vez!
Por Renan Alves da Cruz 

O Relativismo Moral nas Escolas

O Relativismo Moral nas Escolas

Artigo de Pedro Henrique Alves, publicado no Instituto Liberal:
Um dos pilares primevos do socialismo moderno é o relativismo moral no seu nível mais boçal. Seguindo os últimos apontamentos de Marx, no livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado, o marxismo moderno entendeu que a verdadeira luta não seria travada, de maneira essencial, no campo econômico ou militar, mas sim no campo cultural e moral. Em Autoridade e família de Max Horkheimer, já começa a guinada do comunismo para a batalha cultural; o que fundaria, logo após o entendimento dessa realidade, a Escola de Frankfurt e as demais agremiações acadêmicas dos neo-marxistas.
O marxismo passa, então, a vislumbrar o terreno moral como sendo o alvo de suas críticas e ataques; afinal, como bem entendeu Max Horkheimer, György Lukács, Antonio Gramsci, Willian Reich, Jacques Derrida, Judith Butler, entre outros: para que a revolução aconteça na economia e sociedade é necessário minar o campo moral que sustenta a cultura ocidental e as ações conservadoras dos indivíduos. Não quebrando a hegemonia moral da corrente judaico-cristã no ocidente, torna-se impossível esperar uma revolução socialista na sociedade enquanto tal; afinal, essa supraestrutura moral mantém a sociedade “entorpecida” numa mentalidade tipicamente tradicional e “burguesa”.
Uma das áreas vislumbradas por Max Horkheimer como sendo o ponto crucial que mantém em pé a sociedade “burguesa” é a escola, com todo o seu ensino tradicional baseado na estrutura de mundo ocidental judaico cristão: Filosofia Grega, Direito romano, Moral Cristã. Unido à escola, o filósofo marxista também via a família e as igrejas cristãs como sendo detentoras dos pilares do Ocidente burguês. Família, Igreja e Escola eram, em si, autônomas, instituições desvinculadas do Estado. Sendo assim, tomar o Estado antes de minar essas três áreas era uma estratégia equivocada, afinal, essencialmente dizendo, essas três instituições não responderiam livremente ao Estado e nem adotariam uma moral alternativa segundo apontamentos ideológicos do marxismo; a não ser, obviamente, pelo aparato ditatorial — o que já naquela época estava se mostrado uma via fracassada. Horkheimer entende que é preciso criar ideias, teorias e mitos para minar essa manta moral tradicional do Ocidente para que as ideias revolucionárias do socialismo vingassem de maneira homogênea.
Nessa missão silenciosa e bem entendida por parte dos teorizadores socialistas, décadas se passaram de um marxismo que corroía como cupim as estruturas da sociedade ocidental — baseando suas ações detratoras nesses três pilares acima citados: Família, Igreja e Escola.
Nas famílias nós vimos as inversões de paradigmas morais, as novas conceituações de famílias multiformes, poli-amor, teoria de gênero e toda sorte de discursos de amor livre foi criado para desmoralizar a família em seu seio — principalmente a partir do final da década de 60 até hoje. A dita “família tradicional” foi descartada como retrógrada, dona de uma mentalidade engessada, protetora de uma moral parva, patriarcalista e segregacionista; o homem foi posto como um mal em si, a paternidade vista como o estandarte do “patriarcalismo opressor”, ser hétero passa quase a ser sinônimo de estuprador. A mãe, dona de casa, passa a ser vista como o símbolo da mulher submissa, sem voz e escrava do homem, sujeita a toda sorte de abusos e violências. Mentalidade essa que criou mitos, como o de que famílias estruturadas são, em suma, raridades; enquanto que as “defeituosas” são a hegemonia.
No campo da Igreja, por sua vez, várias infiltrações pseudoteológicas aconteceram, como a teologia da libertação. O pensamento relativista figurou não somente entre assuntos mais fronteiriços, mas chegou ao âmago das crenças fundantes do cristianismo. Dogmas como o do valor da vida, a ressureição de Cristo, e sua deidade, a missão eclesial da Igreja, entre outras coisas foram colocadas em dúvida. Os homens da Igreja começam a repetir as teorias e propagandas tipicamente comunistas em seus sermões e passam a fazer dos púlpitos o pátio sindical. A Igreja Romana — nas vertentes contaminadas pela ideologia esquerdista — deixara a salvação das almas de lado para propor a salvação política e social; não lhe interessava mais a união sensata entre boa vivência virtuosa no imanente em direção ao transcendente, agora, talvez, o transcendente sequer exista ou nem seja importante tal plano. A Igreja, contaminada pelas batalhas ideológicas, passou a fazer comícios em seus altares e manifestos em seus documentos; da caridade evangélica passou a praticar discursos de proletário vs burgueses.
Na escola, por fim, arguiu-se que o docente deveria descer de seu lugar hierárquico e criar uma relação de igualdade com os alunos, ao ponto que não haveria distinção fundamental do conhecimento científico do professor e o conhecimento “prático” do aluno; como se saber soltar pipa demandasse o mesmo trabalho mental e investigações laboratoriais que se pede a um biólogo ao analisar células ou a um filósofo ao discursar sobre o Ser. Deram aos estudantes o direito de aprender — mais ou menos — segundo as suas supremas vontades, afinal, afirmar que o aluno deve saber calcular e ainda por cima usar a crase é deveras perturbador para a mente sensível do homem moderno. O aluno não deve mais arcar com a sua incompetência e seus desleixos frente aos estudos e tarefas, afinal, quantos problemas psicológicos e sociológicos surgiriam após uma nota 3 em geometria, ou um 4 em história, não é mesmo? E com isso a “progressão continuada” apareceu como um método de misericórdia sacrossanta no meio pedagógico, ceifando dos alunos a oportunidade mais rica que um homem pode ter na escola: a de arcar com as consequências de seus maus atos e displicências, a oportunidade de ele ser responsável e dono do próprio destino.
A escola é o lugar perfeito para propagar suas ideias como dogmas; entre os três pilares citados acima, onde o Estado consegue agir de maneira mais arguta e livre. Dessa maneira a pedagogia passa a ser o campo de ação principal do marxismo; incutir o relativismo moral frente ao ensino judaico-cristão ocidental, denegrindo assim as suas bases pedagógicas — hierarquia, honradez, respeito, organização espacial e prática das virtudes morais —, passa a ser o carro chefe do esquerdismo. Não à toa o marxismo reina soberano nas universidades atualmente, a moral judaico-cristã simplesmente foi destruída nesse meio. Recomendo a leitura de Radicais na universidade, de Roger Kimball, para melhor aprofundamento.
Na escola, o relativismo moral adquire contornos nefastos para a criança e o adolescente, pois, é na escola onde eles aprenderão como devem agir num convívio social real e como as balizas morais e éticas são importantes para a convivência minimamente ordenada no cosmo comunitário. Como argumenta Eric Voegelin, sem uma estrutura moral que transcende a sociedade é inútil falar em ordem ou ética.
Pois bem, mas já que a moral é sempre relativa, como arrogam os desconstrucionistas, não se pode afirmar nada com certeza — pois a certeza é, per se, intolerante — resta aos jovens elevarem os seus egos ao status de vontade divina, tornando os seus desejos o modelo supremo do que é certo e errado: jovem locuta, causa finita est. Se não há um conjunto de regras exteriores que a nos ordenam num impulso natural ao que é certo em retração ao que é errado, então será a nossa vontade que deve reger o ambiente no qual vivemos, será nosso ego a lei, nosso ego o Direito natural, e os demais que se adequem. Absolutamente todos os ditadores eram regidos por essa mentalidade.
O jovem moderno tornou-se um deus, foi incutido nele a mais tenra mentalidade egocêntrica que existe: o aluno que não conhece substancialmente nada e se acha bom o suficiente para revolucionar a terra; o jovem que não sabe sequer usar vírgulas quer mudar a história humana. Ele é um deus num trono de papel machê.
O aluno torna-se um escravo modelável perante as retóricas do professor-catequista que lhe transfere um conhecimento militante inócuo baseado somente numa visão diminuta de mundo; ao mesmo tempo em que cria no aluno a sensação de onipotência, onde seus atos, ainda que violentos e criminosos encontram-se amparados pelos afagos ideológicos que os sustentam perante a opinião pública. Para o socialismo, é bom lembrar, o que importa é o fim a ser alcançado e não a validade ética dos meios utilizados. Prova disso é a professora Marcia Friggi que foi agredida com socos em Santa Catarina por um de seus alunos; ela abertamente defendeu a atitude da estudante Alana Gabrielle de Oliveira que, poucos dias antes da agressão sofrida por ela, havia jogado um ovo no deputado federal, Jair Bolsonaro; obviamente que a ovada é bem diferente de um soco, e que, guardando devidamente a proporcionalidade dos casos, a ovada também é um tipo agressão. Se fosse a professora Marcia Friggi a levar a ovada não teria sido uma agressão? Longe de mim defender o deputado Bolsonaro, minhas opiniões sobre ele, aliás, são bem desfavoráveis; no entanto, a coerência ainda é um bem a ser preservado diante de minha consciência individual. E, antes que acusações me sobrevenham, eu não considero Marcia Friggi a culpada, óbvio que não é. Eu a considero tão vítima quanto um jovem islâmico que foi coaptado por uma mentalidade religiosa e política que o embebedou numa ideologia extremista e ilusória. Marcia Friggi só defende tal aparato ideológico, pois um dia ela mesma foi uma aluna doutrinada no sistema que acima denuncio.
Sob essa pedagogia amorfa, os docentes incutem nos jovens os anseios revolucionários que constantemente se transformam em ações violentas e criminosas; entretanto, quando um aluno joga um livro no rosto da professora e depois lhe soca o supercílio, ele está justamente exercendo seu dever de revolta contra o status quo que representa o docente dentro da sala de aula. É a prática daquilo que lhe é ensinado, é o estágio para os Black Blocs ou o MST.
Ou seja, reclamar do aluno agressor, sob a perspectiva revolucionária, é uma hipocrisia latente dos socialistas. Ora, a revolução sempre supõe a quebra de leis e destruição de certas propriedades e paradigmas; o aluno, instigado pelo impulso imoral que lhe foi transmitido, atacou a sua professora perante os aplausos da plateia revolucionária. Não à toa dizem que a revolução devora seus filhos.
Como se lia nos manifestos dos “black blocs” em 2013: “não se fazem omeletes sem quebrar ovos”, aludindo que a revolução requer que coisas sejam quebradas, como as vidraças na Av. Paulista ou faces de docentes. Dirão, porém, que o ato do aluno não foi revolucionário, mas criminoso; aí eu pergunto: qual exatamente é a diferença dos atos revolucionários dos socialistas e os atos tradicionalmente criminosos?
É deplorável a situação de uma professora ter seu supercílio aberto por um aluno criminoso; mas numa análise mais crítica e sincera, devemos ser frios e realistas, isso é consequência imediata de anos e mais anos de ideias parvas que relativizaram princípios basais da sociedade. Diariamente disseram aos jovens que a moral ocidental é uma opressão e um meio de escravidão, mas depois que eles agem de maneira rude e criminosa irão condená-los por não possuírem justamente a consciência moral que lhes fora negada? Relativizaram tudo, desde o valor intrínseco da vida fetal, até as bases hierárquicas de uma escola; agora se espantam com a ética imbecil que nutriram décadas a fio nas mentes juvenis?
O problema da retirada da hierarquia do meio social é esse: quando se quer evocar a posição e respeitabilidade de uma pessoa ou profissão, quando se quer proclamar uma injustiça ou uma imoralidade na sociedade, essa reivindicação encontra os risos irônicos daqueles jovens que aprenderam que nada está acima deles, que eles não devem satisfação a ninguém.  Criamos uma geração que aprendeu que não há limites para seus apetites, desejos e vontades; que não são eles que devem arcar com as consequências de seus atos. Internalizaram nesses jovens a justificativa de seus fracassos. Eles agem de maneira parva por mil motivos: ambiente degradado, opressão capitalista, mau tratamento familiar, uma bronca que ele tomou aos 4 anos e internalizou no inconsciente, uma nota tacanha que lhe frustrou profundamente na 2ª série, um sorvete que lhe foi negado aos cinco anos; enfim, tudo justifica os seus atos vadios, menos os seus caracteres vazios e transviados, menos as suas inépcias em assumir os seus erros de maneira honrada. Aliás, o que seria a “honra” senão uma expressão moral da burguesia?
Os intelectuais ensinaram aos jovens que seus crimes não são culpa deles, e sim da sociedade que assim os formaram. Agora essa mesma corja de “inteligentinhos” se espanta com as barbáries advindas de suas teorias. Quem planta mandioca não colhe morangos.

Saída da Unesco é um pé na bunda que o governo Trump dá na ONU globalista

Saída da Unesco é um pé na bunda que o governo Trump dá na ONU globalista

Os Estados Unidos anunciaram hoje sua saída da Unesco, pseudo agência de educação e cultura da ONU. Se confirmada, uma vez que a previsão é que isso ocorra em 2018, será um pé na bunda do governo Trump na ONU globalista.
 Estados Unidos irão deixar a Unesco, a agência de educação e cultura da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2018, anunciou o Departamento de Estado americano em comunicado nesta quinta-feira. A medida será colocada em vigor em 1º de janeiro, e, entre as causas alegadas pela decisão, está “o contínuo viés anti-Israel” da organização.
A decisão americana de abandonar a agência, segundo informa a revista Foreign Policy, é amparada pelo desejo de cortes orçamentários no Departamento de Estado, e já havia sido tomada semana atrás, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova YorkNão é a primeira vez que os Estados Unidos deixam a organização. Sob o governo de Ronald Reagan, o país suspendeu em 1984 seus laços com a Unesco, que foram retomados apenas por George W. Bush em 2002.
Voltamos
Um dos argumentos que os americanos usam para justificar sua saída da Unesco é o viés anti-Israel do orgão. De fato, isso é uma realidade inconcebível.
O segundo argumento utilizado são as dívidas da entidade.
Creio que o pé na bunda do governo Trump seria bem mais efetivo se entre os motivos elencados para a saída da Unesco, estivesse o viés progressista e multiculturalista. Os programas educacionais e culturais da Unesco fomentam tudo o que assistimos nos dias de hoje, que pouco ou nada versam sobre educação ou cultura.
Por Jakson Miranda

Vagas exclusivas para mulheres em Confins… Qual a lógica?

Vagas exclusivas para mulheres em Confins… Qual a lógica?

Leiam o que Rodrigo Constantino publicou em seu blog e vejam se não é estarrecedor o que se passa no Brasil atual:

Um leitor me mandou uma foto de uma vaga reservada para mulheres no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, assim como a troca de mensagens que teve com a empresa responsável pela gestão. O que fica claro é como as empresas, sob a ditadura do politicamente correto, estão tendo de agradar às “minorias” e ceder diante da pressão de sua agenda, mesmo que não sejam capazes de explicar com coerência as medidas que adotam. Vejam e tirem suas próprias conclusões:
Pois é. No afã de atender aos seus “diversos públicos”, corre-se o risco de esquecer a… maioria. Visando a comodidade das mulheres, a administração criou um benefício sexista, que talvez nem mesmo feministas “raiz” curtam. Afinal, por acaso mulher precisa de regalias?
Não me levem a mal: sou a favor do cavalheirismo. Acho até que homens poderiam carregar as mulheres no colo! Mas daí a criar um espaço reservado no estacionamento para “elas”, usando essa explicação esfarrapada, e depois ainda afirmar que não há exclusividade, isso já é demais da conta.
Na era das “minorias oprimidas” poderosas, cada grupo que diz representar uma categoria de “vítima” vai pleitear seu privilégio, e todos – estado e empresas – terão de ceder. Haverá vagas para índios, negros, gays, trans e toda a comunidade LGBTXYZQT.
Um mosaico de vagas em arco-íris, tomando conta do estacionamento inteiro. E lá no final, fora praticamente do estacionamento, o desgraçado do homem branco cristão terá de deixar seu carro, que é para aprender a nunca mais ser o vilão da humanidade!

Itaú Cultural esquerdando loucamente

Que coisa este Itaú Cultural, hein!
Sou de Humanas. Farejo um texto escrito por um esquerdista patético de longe. Pela primeira frase, na verdade, já é possível determinar o grau. Sempre os mesmos clichês e jargões, geralmente acumulados em sequências ininteligíveis.
Quanto mais pretensioso e ilógico, mais patológico é o grau de esquerdismo.
Já havia escrito sobre essa faceta da esquerda no artigo A Paranoia da Esquerda Tapada, mas vou te contar uma coisa: o escritor dos textos do Itaú Cultural é de outra galáxia!
Quer exemplo mais típico de esquerdismo: Trabalhar para a mais capitalista das instituições, um banco, ganhando bastante do vil capital para, sob a máscara da cultura, odiá-lo.
Deve ser dura a vida de quem ganha capital para falar mal de quem ganha capital.
blog Politicamente Incorreto elencou alguns dos textos trazidos à vida pelo Itaú Cultural num catálogo de exposição. Olhem o nível da piração:
A globalização do modelo econômico neoliberal, sob a égide do capital financeiro, e os sistemas oligárquicos, com seus desdobramentos corporativos, promovem a concepção das cidades como mesoesferas de governação nas quais a desterritorialização é força motriz dos processos urbanos. As artérias desses organismos agigantados das megalópodes irrigam o funcionamento dos meios maquinais de produção, levando e trazendo oxigenação das periferias para o centro, em uma lógica que tem o acesso restrito à mobilidade urbana como impeditivo primeiro à continuidade da pulsação vital.
A superposição dos circuitos legais aos ilegais, assim como as violências que se mobilizam, configura outro aspecto constitutivo da governabilidade neoliberal: as políticas do medo, que têm por objetivo controlar a conduta das pessoas. (Observatório Itaú Cultural, edição 22)
*
Cada fragmento determina as relações entre o público e o privado, assim como entre o legal e o ilegal, segundo um critério de conveniência bastante flexível. Tal relativa autonomia, que não exclui a responsabilidade do conjunto nem do poder central, faz parte dos acordos entre as elites, mas também da incapacidade do Estado para administrar uma crescente complexidade.(Observatório Itaú Cultural, edição 22)
*
Precisamos de uma inicial e rápida formulação a respeito da linguagem e do uso de assertivas formais (teorias, modelos e tipos) no processo de análise de políticas públicas. Usar as narrativas como método é diverso de tomar tudo como narrativa, usar dados estatísticos como recurso analítico é diverso de tomá-los como medidas-limite de relações sociais, fazer contas ou usar proporções numéricas nem sempre é usar teorias econômicas, mas tudo isso envolve o uso de linguagens com estruturações e procedimentos específicos.(Livro “Políticcas Culturais: conjunturas e territorialidades”, 2017)
Retorno: 
Entendeu algo?
Não? Bem vindo ao clube.
Terminologia de esquerda não existe para fazer sentido. É forma de congraçamento interno e etiqueta de identificação entre os próprios participantes da seita.
É para mostrar que não se venderam para a elite opressora.
Mesmo que quem coloque o pão na mesa sejam os banqueiros.
Por Renan Alves da Cruz