NOBEL DE MEDICINA É CATEGÓRICO: JEJUM É MUITO MELHOR DO QUE COMER A CADA 3 HORAS
A alimentação restrita é capaz até de regenerar células ruins.
Parece que o jogo virou. Especialistas do mundo inteiro estão indo na contramão da crença popular de que comer de 3 em 3 horas é a melhor forma de se alimentar.
O jejum quando acompanhado por um profissional, está ganhando destaque entre as dietas saudáveis, como falamos nesse texto (inclusive a Bela Gil aprova).
Mark Mattson, chefe do Laboratório de Neurociência do Instituto Nacional de Envelhecimento e professor na Universidade Johns Hopkins, foi além e revelou em uma das palestras do TEDx que, além de não prejudicar nossa saúde, passar longos períodos sem comer pode trazer benefícios gigantescos ao nosso cérebro!
De acordo com o especialista, os benefícios do jejum podem ser comparados aos benefícios que a prática de atividades físicas traz ao corpo humano.
As diversas pesquisas realizadas por Mattson e sua equipe apontaram que a restrição alimentar e calórica aumenta a produção de fatores neurotróficos que promovem o crescimento de neurônios, melhorando a conexão entre eles e dando mais força para as sinapses.
Como assim, Brasil?
Quando você está com fome e não se alimenta, o cérebro meio que entra em um estado de alerta, fica mais ativo e começa a desencadear reações para se adaptar a essa realidade. Basicamente é a mesma coisa que acontece aos animais quando passam longas horas ou até dias em jejum atrás da caça – afinal, somos animais também.
Uma dessas reações de adaptação feitas pelo cérebro humano no período de jejum é o aumento da produção de mitocôndrias nos neurônios. Essa alteração faz com que a habilidade dos neurônios de se conectarem também aumente, o que acaba promovendo uma melhor absorção de informações, favorecendo o aprendizado e a memória, revela Mattson.
Além disso, a prática dessa dieta, segundo este estudo publicado no site científico The American Journal of Clinical Nutrition, está associada à redução de doenças cardiovasculares, câncer e ainda no tratamento de diabetes.
E mais, de acordo com o especialista, estudos feitos pela Universidade do Sul da Califórnia constataram que o jejum, além de proteger nosso sistema imune, ainda é capaz de regenerá-lo.
No período que passamos sem nos alimentar, nosso corpo começa a poupar energia e assim, ele acaba “matando” algumas células imunes velhas que não estão mais trabalhando corretamente. Depois de tirar todas do nosso organismo, quando a gente se alimenta novamente, cria-se novas células imunes, novinhas em folha.
Ou seja, o jejum acaba fazendo uma “faxina celular” no organismo, jogando as velhas fora e criando, a partir das células tronco, novas células, prontinhas para turbinar o funcionamento do nosso corpo, capazes até de reparar nosso DNA.
De acordo com o neurocientista, todas essas alterações no nosso organismo e cérebro são capazes de prolongar nossa vida e ainda retardar ou evitar o aparecimento de doenças degenerativas, como o Alzheimeir e o Parkinson, por exemplo.
“Desafios para o cérebro, seja por jejum intermitente ou exercício vigoroso… é um desafio cognitivo. Quando isso acontece circuitos neurais são ativados, níveis de fatores neurotróficos aumentam, e isso promove o crescimento de neurônios e a formação e fortalecimento das sinapses. Nós não poderíamos prever que o jejum prolongado poderia ter um efeito tão impressionante na promoção de regeneração baseada em célula tronco” – revelou Mark Mattson.
Se são tantos benefícios, por que parece tão errado ficar sem comer?
Antes de tudo, é preciso deixar bem claro que a prática dessa dieta e todos os benefícios que ela pode trazer a nossa saúde só são reais quando tudo é feito com acompanhamento profissional. Parar de comer sem a orientação de um nutricionista pode levar a uma defasagem de vitaminas e o que era para te fazer bem, pode tomar proporções terríveis para sua saúde.
Existem várias formas de seguir essa restrição alimentar, como o modelo “5 por 2”, que consiste em fazer o jejum por algumas horas durante dois dias da semana e nos outros cinco dias, comer normalmente. E de fato, não é necessário passar 24 horas completamente em jejum.
Conforme explicamos neste texto, especialistas sugerem reservar algumas horas do dia, preferencialmente a noite, por exemplo, não se alimentar das 7 da noite até as 7 da manhã.
Pode parecer bastante difícil, mas, conforme o neurocientista explicou em sua palestra, esse é um novo “hábito” que deve ser inserido na sua rotina aos poucos. Com o tempo fica fácil nos adaptarmos ao jejum.
Mas então, por qual motivo essa história de comer de 3 em 3 horas é tão difundida?
O neurocientista tem a resposta na ponta da língua: é bom para os negócios!
De acordo com Mattson, tanto a indústria farmacêutica quanto a alimentícia não pouparam esforços para difundir essa informação. Conforme aponta o especialista, se todos soubessem dos reais benefícios de passar algumas horas sem se alimentar, toda a grana que gira em torno da nossa alimentação sofreria grandes alterações. Ou seja, poderosos perderiam dinheiro. Muito dinheiro.
Imagine se as pessoas que sofrem com essas doenças citadas, como as cardiovasculares, diabetes ou doenças degenerativas, tomassem conhecimento de que uma mudança na rotina de alimentação pode tratar todos os males. Certamente elas iriam menos à farmácia, logo a indústria farmacêutica perderia dinheiro.
Sem contar que esse esquema “Tele-Sena” (comer de 3 em 3 horas), faz com que o consumo de comidinhas rápidas (barrinhas, lanchinhos e afins) aumente significativamente. Sem esse sistema, a indústria alimentícia perderia uma boa parcela do mercado.
Diversos especialistas questionam a validade das pesquisas científicas financiadas justamente por essas indústrias. Inclusive em sua palestra (veja o vídeo ao final desse artigo) Mark Mattson diz que os resultados sobre os benefícios da alimentação de 3 em 3 horas estão nessa lista de estudos duvidosos. O documentário “What The Health“, disponível na Netflix, detalha como esse financiamento funciona – vale assistir!
Além deste estudo, publicado no site científico NBCI, ter revelado que realmente comer a cada três horas não favorece nosso metabolismo e pode até favorecer o aumento do peso, Yoshinori Ohsumi, biologista celular e Nobel de Medicina em 2016, também constatou que o jejum é um arma poderosa à favor da saúde.
Neste estudo, feito por Ohsumi, foi comprovado a renovação celular e os benefícios diversos da dieta restritiva, já citados por Mattson em sua palestra ao TEDx.
Chamando essa reação de “Autofagia”, o estudo feito pelo ganhador do Nobel de Medicina criou grande polêmica ao comprovar que ficar um tempo sem comer elimina as células ruins do organismo e posteriormente cria células novas, mais eficazes para o bom funcionamento do nosso corpo, além de ser eficaz no combate dos malefícios do envelhecimento e na cura de doenças degenerativas.
Ou seja, não faltam estudos e especialistas renomados apoiando o jejum como uma poderosa ferramenta para nossa saúde. Se ficou com vontade de começar esse novo “desafio”, é preciso ser responsável. Em hipótese alguma pare de comer sem a supervisão de um nutricionista.
Veja abaixo a palestra completa de Mark Mattson (em inglês, mas dá pra ativar a legenda em português):
Fonte(s): Tema Livre, Resiliência Mag, Vix, TEDx Talks - Youtube
Imagem de capa: inygy
Certeza, no sentido mais restrito do termo, não temos sobre coisa alguma, mas a evidência sobre a erradicação da consciência, essa absolutamente dependende da atividade cerebral, é muito mais forte que qualquer outra ideia/dogma/crença dizendo o contrário.
Após a morte, não há mais cérebro. A menos que acreditemos em que a consciência independe do cérebro para existir, a morte é o fim do sofrimento.
Por outro lado, se, por hipótese, a consciência, alma, espírito ou que nome tenha continue existindo, nada nos garante que o sofrimento acabe.
Onde estávamos quando éramos bebês? Com consciência e percebendo o mundo, mas não nos lembramos da época em que éramos bebês. Também há a história de uma mulher de 32 anos que sofreu com um coágulo de sangue no cérebro e perda parcial de memória e "voltou" 14 anos no tempo depois que retoma a consciência. Sendo assim, memória não prova história. E nem responde a pergunta "Como é estar morto?".
As pessoas leitoras de artigos e reportagens científicas normalmente associam consciência não totalmente dependente do cérebro a "não materialismo" ou "dualismo de substância". Mas será que isso é verdade mesmo? Stuart Hameroff, diretor do Centro de Estudos da Consciência na Universidade do Arizona, e o Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, criaram uma teoria quântica da consciência chamada de Teoria da Redução Objetiva Orquestrada. Sobre a consciência de quem está em EQM ou morre, baseado nessa teoria, Hameroff diz: “A informação quântica contida neles não é destruída, não pode ser; apenas se distribui e se dissipa pelo universo. (...) Se o paciente morre, é possível que a informação quântica possa existir fora do corpo, talvez de modo indefinido, como uma alma":
https://hypescience.com/mecanica-quantica-alma/
https://hypescience.com/teoria-orch-or/
Os autores da Teoria da Redução Objetiva Orquestrada afirmam que, das 20 previsões testáveis da teoria, 6 foram confirmadas, e nenhuma foi refutada.
Mesmo havendo compatibilidade entre materialismo e consciência não totalmente dependente do cérebro, muitos que se intitulam céticos deram por encerrado essa questão clássica da história da filosofia.
E se, ao invés de sofrer coma, a pessoa morrer, for criogenizada e for ressucitada num futuro em que a biotecnologia é infinitamente mais avançada que a atual? E se, no futuro, construíssem uma réplica perfeita até a nível molecular da pessoa pouco antes de ela morrer? Na verdade, os mistérios acerca da consciência são bem maiores do que aparentam à primeira vista. "Morte + mente dependente do cérebro para existir = fim da existência mental (e do sofrimento)" não parece tão garantido quando se reflete sobre as hipóteses acima.
Por outro lado, se a ideia de que o corpo recebe a consciência da mesma forma que um receptor de TV a cabo recebe sinais for verdadeira, restaria tentar saber se a informação da consciência seria perdida ou não, ou mesmo se a consciência continuaria existindo após a morte.
Pessoas céticas não dão por encerrada nenhuma questão, tudo pode e deve ser questionado e, diante de novas evidências, revisto.
Por enquanto, todas as evidências apontam para uma consciência totalmente dependente da atividade cerebral e sua extinção após o evento da morte cerebral.
Eu queria saber quais evidências seriam essas. Pois quem "experimentou" a extinção mental não pode oferecer relato de experiência para confirmar a hipótese. Algum ser humano já foi ressucitado para pelo menos relatar algo?
Aliás, se a ressureição é possível, isso já confirmaria que a mente não necessariamente se extingue após a morte cerebral. Como diabos alguém que já se foi para sempre poderia voltar para fornecer relato de experiência de inexistência mental?
Eu não estou me referindo a validade da hipótese de existência de continuidade mental após a morte. Esqueça isso. Estou me referindo a hipótese da extinção mental após a morte cerebral. Como é que uma pessoa que se extinguiu mentalmente pode oferecer relato sobre a morte? Se o fato científico depende da experiência, e a extinção mental elimina qualquer relato de experiência, como alguém que se extinguiu pode apresentar "experiência de morte"?
A segunda coisa. Mas também posso perguntar "como sabemos através do estudo da neurobiologia que a consciência é um fenômeno total e exclusivamente dependente do cérebro?"
A pessoa só com mal de Alzheimer não é inconsciente, portanto não há aí algo nem remotamente parecido com a "extinção da consciência".
A discussão não está encerrada, mas sim suspensa até que surjam novidades.
No modelo relativista, espaço e tempo formam um conjunto de dimensões onde, na variável tempo, passado, presente e futuro coexistem simultaneamente.
Isto cria um paradoxo interessante, pois se passado, presente e futuro coexistem, não existe antes e depois da morte e sempre se está vivo em um determinado segmento do espaço tempo, que não deixa de existir por conta de nossa percepção cronológica da realidade.
Que loucura , é fascinante isso.
O TODO É A SOMA DAS PARTES,FORTALEÇA AS PARTES FORTALECE O TODO,ENFRAQUEÇA AS PARTES ENFRAQUECE O TODO
A primeira coisa que um comunista faz é acabar com a história verdadeira e depois colocar livros contando a história a sua maneira
DEFENDER A LIBERDADE JUSTIFICA A GUERRA