quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Maria do Rosário e Jean Wyllys querem descriminalizar a pedofilia. "Pedófilo tem que ser tratado e não preso"

Maria do Rosário e Jean Wyllys querem descriminalizar a pedofilia. "Pedófilo tem que ser tratado e não preso" 

A deputada federal Maria do Rosário (PT), junto com o também deputado federal Jean Wyllys (PSOL) entraram em um acordo pessoal, para juntos, criarem um projeto para descriminalizar a pedofilia, pois segundo eles, pedófilos não são responsáveis por seus atos, uma vez que sofrem de um transtorno psicológico de desejo por crianças.

O projeto visa revogar a lei que trata a pedofilia como crime, e passe a tratar os casos como doença. Se caso o projeto seja mesmo criado e aprovado, pedófilos não serão presos, mas sim submetidos a tratamento psicológico e posteriormente internados em clinicas de reabilitação.

"Colocar um ser humano dentro de uma cadeia apenas pelo fato de esse sentir desejos sexuais por crianças é algo cruel e inadmissível, temos que mudar isso." Disse um manifestante que apoia as causas dos dois deputados. 
Passado
Há alguns anos, o cunhado deputado Maria do Rosário foi flagrado em uma blitz de trânsito acompanhado de duas crianças, 11 e 15 anos.

O cunhado da deputada alegou que estava dando carona para as meninas.

Já referente à Jean Wyllys, circula nas redes sociais uma notícia em que o mesmo afirma que casamento entre um adulto e criança não se tratava de pedofilia, mas sim de um ato tradicional na cultura islâmica.
Será tudo isso pura coincidência ou um plano para destruir nossas crianças?

DONA REGINA: CRISE DE REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA? EXPERIMENTE A CRISE MIDIÁTICA

Dona Regina mostrou que o problema não é apenas a classe política: a mídia hoje consegue a façanha de ser ainda mais inimiga do povo. #SomosTodosDonaRegina

Se o Brasil enfrenta uma crise de representatividade política como nunca se viu em uma história que não prezou muito pela representatividade política, tente analisar a quantas anda a crise de representatividade midiática.
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Até a classe política conseguiu, sobretudo nas últimas eleições, eleger uma meia dúzia de políticos com alguma admiração popular. É dificílimo fechar tal número na grande mídia, ainda mais em veículos consolidados pela lacração, como a TV e a mídia impressa.
Pergunte à Dona Regina. Na apresentação do programa Encontro, apresentado via de regra por Fátima Bernardes, e hoje por Ana Furtado, Dona Regina ousou dizer sua opinião ao, digamos, “debate” que o programa promove. Meu Deus. O caos reinou e provavelmente a Globo está a essa hora organizando reuniões de emergência. Como assim, alguém deixou uma pessoa dar sua opinião no ar, ao invés de deixar que o Brasil fique nas mãos de artistas defidamente lacradores?
No caso, Andreia Horta e Bruno Ferrari comentavam, com ares e esgares de um debate entre Umberto Eco e Benedetto Croce, as “performances” em que alguém ganhava dinheiro ficando parado pelado para algumas pessoas sem louça pra lavar e Estado Islâmico pra enfrentar faziam caras e bocas boquirrotas pegando no cara pelado aqui, ali e tratando aquilo como a Sagração da Primavera.
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Andreia Horta
Horta e Ferrari proferiam aqueles clichês que todos nós aprendemos em 10 minutos lendo textinhos nos ensinando o que falar se o assunto é gente com o cu aparecendo (“Ah, é arte”, “Se não expor é censura”, “Se não puder fazer em público é nazismo”, “preconceito”, “obscurantismo”, “o nazismo começou assim”, “fanáticos religiosos”, onda conservadora”, “igual ao nazismo”, “não entendem de arte”, “artista causa reflexão ao pôr o bilau pra fora”, “mas o nazismo” etc), às 11 fodendo horas da manhã, nas fauces do incréu telespectador, a este momento já benzendo um busto da Priscila da TV Colosso e berrando: “Poustas que las caceta, eu não vi o final de Caverna do Dragão pra testemunhar isso?!??!“, quando não mais do que de repente, surge Dona Regina.
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Dona Regina estava na platéia e pediu para dar sua opinião em meio aos clichês de lacração do Projacstão. Começou atacando o óbvio: não é contra a arte em si, mas sim contra a exposição de crianças a jirombas como se fosse algo normal.
Como já havíamos avisado, há verdades tão simples que só um intelectual é incapaz de perceber. Ou, no caso, alguém da massa falante, da intelligentsia, dos ídolos progressistas que fazem esquerdistas universitários que chamam a mídia de golpista e a Rede Globo de alienante vociferarem de tesão reprimido nas redes sociais aos berros de “lacrou”: atores da Globo.
Ora, por acaso alguém por aí é tão contra as aulas de Educação Artística que está querendo censurar artistas aleatoriamente? Ou por um moralismo carola? Ou a mando e soldo do MBL, o Gênese ao Apocalipse de tudo o que a esquerda e os progressistas globais sabem sobre o que não é eles próprios?
Não, nada disso. É tudo conversa fiada para fazê-los parecer heróis de resistência contra ditadores brutais que ameaçam o país desde o impeachment. Até mesmo a “arte” contemporânea, resumida a gente feia pelada tentando chocar a sociedade por dizer que faz sexo (spoiler: até nossas tatatatataravós fizeram), não sofreu nenhuma suposta censura por parte dos “obscurantistas” (i. e., nós, o povão).
Performance MacaquinhosVide a performance Macaquinhos, constituída por gente feia pelada enfiando o indicador um no oritimbó do outro, numa centopéia humana de mau cheiro e falta do que fazer (realmente, a sociedade se choca ao descobrir o que gente feia precisa fazer pra conseguir fazer sexo). Ninguém quis que Macaquinhos fosse tirada do ar: o problema da performance do MAM foi colocar criança no meio. Mais alguma dúvida? No more questions, Your Honor.
Dona Regina, com uma simples frase que todo mundo sabe ser verdadeira, a não ser quem acredita na Rede Globo (ou seja, a esquerda), desmontou toda a falsa polêmica em voga na última semana. A crise de representatividade midiática estava escancarada: não tinha nada a ver com arte ou censura, tem a ver com proteção de crianças.
Ou melhor: só havia começado. Mais elementos da crise de representatividade midiática se seguiram, ordenados, coordenados e obedientemente condensados em pouco mais de um minuto.
Andreia Horta, diante de uma obviedade da vida, mas que não tem nada a ver com o discurso progressista feito por clichês roboticamente repetidos da esquerda e do Projacstão, deixou escapar um sorrisinho nervoso e disse que preferia não comentar.
Ora, a super atriz, cheia de prêmios e estudando nas melhores faculdades, a pessoa que entende de “arte” (*uivo da platéia fazendo “ooohhh”*) não consegue comentar uma frase simples como “uma criança não deve ser exposta a um homem nu”?
Basta alguém simplesmente descrever objetivamente a realidade para toda a esquerda, a progressistosfera chic que acha que entende de arte porque já teve uma aulinha sobre o mijódromo do Duchamps, toda a turminha que se matou por um semestre pra conseguir ler 30 páginas de Adorno e Benjamin na faculdade se calarem.
Dona Regina no EncontroComo é fácil deixar um esquerdista calado. Life is short, but this time it was bigger. A vida é um pouco mais complexa, justamente ao se apresentar uma simplicidade que não é encoberta pelo discurso de clichês. Como Andreia Horta não podia gritar “Fora Temer!” (sem vírgula), “fascismo”, “nazismo”, “reacionários”, “ditadura militar”, “Inquisição”, “nazismo”, “obscurantistas”, “fanáticos religiosos”, “discurso de ódio” e “nazismo” de novo para Dona Regina, lá se foi todo o discurso que tinha montado. O progressismo tem alergia de realidade.
Bruno Ferrari, então, deu uma de desentendido, tergiversou, girou os olhos nos globos e tentou mudar o foco do status quæstionis perguntando ao que a criança havia sido exposta.
Não que Bruno Ferrari tenha a inteligência para perceber a sua jogada, mas a tática era fazer Dona Regina passar vergonha, por ser uma mulher de costume, que não iria responder: “A uma caralha” ao ator global. Dona Regina, na verdade, nitidamente embaraçada e com a voz trêmula, não cedeu terreno e respondeu que, pelo vídeo, testemunhar a criança tocando o homem nu não foi legal.
Nova obviedade, e agora Bruno Ferrari foi quem ficou calado. Será que era preciso desenhar?
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Dona Regina - ObamaAndreia Horta, sem perceber que estava sendo vítima de uma sociedade em que a crise de masculinidade não permite que um homem sequer consiga terçar armas argumentativas, teve de ligar a metralhadora de clichês na posição hiper-automática e começou a papagaiada: “Ah, eu não concordo com a sua opinião, mas o que importa é que você não pode impor a sua opinião sobre a minha e nem o contrário”, como se criança diante de uma piroca fosse questão de “opinião” que conseguisse se afogar nessa poça de clichês.
Afinal, Andreia Horta comentou que sofreu muitas agressões ao defender a performance nas redes sociais. Sofreu. Muitas. Agressões. Nas. Redes. Sociais. Uma mulher adulta, vacinada, que já fez nu em cena, 34 anos, discursinho empoderado, conta bancária de quem nunca sofreu na vida (nem pra fazer Escola Paulista de Artes), preocupações de burguesia, reclamando que “sofreu agressões nas redes sociais”. Oooooohhh. Que pessoas xingavam a pobre coitada por ela defender criança junto a homem com jumelo pra fora. Puta merda. Mandá-la ir catar coquinho é agressão nas redes sociais? Tome uma de presente. É bem melhor do que passar a infância cercada de jonjolos.
E mais: para Andreia Horta, quem testemunhou o caso no MAM saberia que é uma performance muito “sensível”. Qualquer um poderia convidar Andreia Horta para ver psicóticos em crise de crack rasgando as roupas até cair sem se mover na Cracolândia e ver quão “sensível” é uma cena dessas, mas adiantamos que a moça talvez sinta nojinho. Também não mostrou por que acha aquilo “sensível” (a premissa oculta é a própria tentativa de sensibilização de crianças sendo sexualizadas diante de adultos, ou há alguma outra razão para o adjetivo?).
E, para tentar salvar o fiasco da tentativa de resposta de Bruno Ferrari, a espadachim Andreia Horta tentou terminar afirmando que é terrível o fato de os brasileiros ficarem escandalizados com um homem nu, como se fosse o homem nu o problema.
Dona Regina, que ouvia toda a surra de clichês impávida e colossa, destruiu todo o discursinho pré-fabricado em linha de produção fordista de esquerdista de showbizz e progressismo de Projacstão interrompendo a criatura e dizendo simplesmente o óbvio: Mas e a criança?
Para não ouvirmos o silêncio estrepitoso que seria a resposta de Horta e Ferrari, a apresentadora Ana Furtado tomou a voz e tentou cortar rapidamente, emendando: “É, [a criança] que estava acompanhada da mãe”, como se isso fosse alguma vantagem, e não um demérito desgraçado (no dia seguinte, a notícia de um menino encontrado nu na cela de um homem acusado de pedofilia, levado ali pelos próprios pais, poderia render algum comentário idêntico de Ana Furtado?).
Se as pessoas do Brasil reclamam da crise de representatividade política, a grande verdade é que ela é calcada, aprofundada e desgraçadamente embargada pela crise de representatividade midiática, que afeta até mesmo quem não tem interesse nenhum pela política.
Nunca os jornalistas, artistas, intelectuais e demais membros da classe falante estiveram tão contra o povo, protegidos do povo, com valores inimigos do povo, tentando falar em nome do povo apenas para tentar transformar o povo em massa de manobra de transformação revolucionária.
Ou seja: tenta-se criar uma meia dúzia de adjetivos (obscurantistas, fanáticos religiosos, nazistas, preconceituosos, extremistas, nazistas, censores, ditatoriais, nazistas… e já falamos em “nazistas”?) para que as pessoas tenham medo de dizer certas coisas, ainda que óbvias.
É o que jornalistas, atores, apresentadores e uma massa indescritivelmente homogênea, em que todos os jornalistas de um país continental têm uma única e mesma opinião formada sobre tudo, querem fazer com o povo.
Dona Regina - capa da VEJA, pelo MBL - "A ameaça Dona Regina"O problema é: temas como pedofilia só conseguiriam ter uma mudança se o povo não levasse a dessensibilização para o centro do debate público. Foi o que o brasileiro, sobretudo a geração meme das redes sociais, fez com o Queermuseu e a performance do MAM: algo que funcionaria se feito lenta e paulatinamente, fazendo com que pessoas que acreditam em jornalistas acreditassem que não tem nada de pedofilia, que é isso, o problema são pessoas censoras e autoritárias e nazistas.
Basta alguém falar o óbvio, e melhor ainda quando é Dona Regina em cadeia nacional, que toda a logorréia cai por terra.
Como ninguém mais presta atenção ao Encontro, foi só no meio da tarde que uma reportagem avisando do que tinha ocorrido pela manhã tomou as redes sociais, e logo a hashtag #SomosTodosDonaRegina ficou em primeiro lugar nos Trending Topics do Twitter. O povo mesmo está contra jornalistas, atores, celebridades e demais profissionais da manipulação da opinião pública: nem o Twitter quis explicar o que era aquela hashtag, preferindo explicar outras de muito menor expressão.
O que farão agora? Chamarão Dona Regina de populista? De autoritária? De defender a tortura e a censura? De dizer que o nazismo começou com Dona Regina? Que Dona Regina é financiada pelo MBL e pela CIA e pelos Irmãos Koch? Ou usarão o clichê de “que bom que vivemos num sistema onde você, Dona Regina, possa falar” para não ter de passar vergonha tendo de responder à verdade que ela diz? Ah, ops. Isso eles fizeram.
O povo é Dona Regina. Não adianta os jornalistas falarem tanto em nome do povo, e tratar todos nós, Donas Reginas pelo Brasil, como se fossem Adolf Hitler. Os manipuladores ficarão cada vez mais calados e passando vergonha por seu discursinho pré-fabricado feito de clichês e palavras-passe como Andreia Horta, Bruno Ferrari e Ana Furtado.
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FONTE 

Apologia da pedofilia: Só quem é tarado, psicopata e burro não percebe CONTINUAÇÃO

A própria forma e a qualidade da arte, portanto, definem o que é arte a ser defendida como arte e o que é pura vontade de aparecer de alguém que só pode ser chamado de charlatão, estelionatário, louco, tarado ou psicopata. A arte, afinal, possui regras. É a diferença entre a sangrenta flegelação de Cristo por Peter Paul Rubens e uma propaganda de absorvente, entre O Caso dos Dez Negrinhos e uma apologia do assassinato pelo PCC.
Casos como o do Queermuseu do Santander parecem ser mais complexos, mas não o são. São obviamente simples. Chatos, até. O quadro de Adriana Varejão, onde se viam cenas de zoofilia, por exemplo, é apresentado como um compêndio sobre comportamentos típicos na colonização (aquilo que já transborda tanta ideologia em uma descrição simples que precisamos nos limpar com um Big Mac). Apresente um comportamento típico da alt-right na internet ou de piadas sobre feministas para ver se Adriana Varejão considerará arte ou se aí se torna “discurso de ódio”, não importando a qualidade da mimesis.
Criança viada - Queermuseu do SantanderO caso da Criança Viada é ainda mais duchampiano: retiraram imagens de um Tumblr onde se fazia piadas na internet com crianças que pareciam afeminadas (nestas horas, está liberado chamar de “viado”: qualquer preocupação com a sexualidade infantil é ganho para a esquerda) e as colocaram como objeto de admiração em um museu.
“Arte”? Bem, uma publicação de Tumblr, apesar de nunca nos importarmos com isso, segue padrões que protegem a imagem. Há limite de idade nunca respeitado para coisas como o Facebook, por exemplo. Tirá-las de um lugar onde se fazia piadas (sem mimesis, apenas se ria) para um museu não torna algo que era pra ser uma não-tão-inocente brincadeira com as características alheias em algo inocente, artístico e “válido”, como se fosse pura liberdade individual (o indivíduo é outro, só para avisar).
Aqui, é apologia pura: algo que nasceu como virulência e puro bullying como todos fazemos e sofremos em quantidades indo do obrigatório para ser saudável até o causador de suicídio, ao ser trocado de lugar, vira objeto de adoração. No dizer de Max Scheler, “O Homem possui ou um Deus ou um ídolo”. Ao invés de uma ordenação do que é, por exemplo, uma “crítica” (que não é função primordial da arte, mas por acaso o artista quis “criticar” a viadagem da criança?), sem mimesis, tem-se puramente o deslocamento do Tumblr para o museu: a única mensagem, o único sentido discernível no artefato é a mensagem de que crianças com sexualidade homossexual prematura são uma coisa positiva. Pode-se oferecer dinheiro para se encontrar outra explicação e não haverá nenhuma. Apologia, and nothing more.
Algo pode ser mais claro como apologia do que isto? Sim: um galalau andar pelado, com catramelo à mostra, com crianças. Quem deu voltas e voltas para disfarçar a apologia à pedofilia no Queermuseu teve tão somente de disfarçar o que via e apelar para ataques à religiosidade alheia ou ao “moralismo” (oh, horror! hoje encontrei dois seres morais! onde este mundo vai parar?!) de quem primeiro denunciou. O que já mostra o que as pessoas que não olham com olhos “moralistas” pensam sobre um varapau com mastruço à mostra diante de crianças. Ou, como dizíamos, é, sim, apologia à pedofilia, e nada mais.


Exposição coloca criança tocando homem nu e jornalista debocha.

Exposição coloca criança tocando homem nu e jornalista debocha. Será que , e apóiam essa postura? 😍😱

APOLOGIA DA PEDOFILIA: SÓ QUEM É TARADO, PSICOPATA E BURRO NÃO PERCEBE

Depois das desculpas para pinturas, calam-se com a manipulação de adultos nus por crianças: não tentem mais negar que não é arte, é apologia.

Depois do Queermuseu do Santander, com suas obras “retratando” pedofilia e zoofilia, suspendido pelo próprio Santander por um boicote, foi a vez de uma nova “performance”, desta feita financiada pelo Itaú, com uma cena chocante de uma menina manipulando um homem nu no MAM. A “performance” do “cenógrafo” Wagner Schwartz, pelado por uma hora e dez para ser tocado por adultos e crianças, também já foi apresentada no Goethe Institut de São Paulo e da Bahia.
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Em um primeiro momento, apologéticos da pedofilia tentaram tratar tal ação como “arte”, alegando que arte não pode ser “censurada”, do contrário seria nazismo e Inquisição. Curiosamente, em seu pensamento analógico, tais progressistas nunca fazem um paralelo com o controle soviético que fuzilava até artistas favoráveis ao regime – o que já é exageradamente revelador do que está de fato em jogo.
Logo entra uma enxurrada de tergiversações da parte da apologia: o modelo de discussão “não é bem assim”, onde se ataca as supostas intenções ocultas de quem nota a apologia da pedofilia: são “intolerantes”, “fanáticos religiosos”, “obscurantistas”, “não entendem a arte” e, imediatamente, segue-se uma comparação ao nazismo e à Inquisição.
Pode-se usar o vocabulário acadêmico chic (e, na verdade, kitsch) que for preciso para fingir que há complexidade em algo simples, mas a coisa continua simples. Ce n’est pas une œuvre d’art.

Suas definições de arte foram atualizadas

Se é para se discutir o que é a arte, devemos voltar aos gregos, os primeiros a teorizarem o assunto. A arte é mimesis, aquilo que os latinos traduziram como imitatio: não propriamente o que entendemos por “imitação”, mas um segmento do real, emulado em outra linguagem.
O pôr-do-sol no Pireu ou em Copacabana, os Alpes ou a aurora boreal são lindos, mas não são arte, mimesis: são a própria natureza. O Templo de Ártemis, a Antígona e uma música à lira são arte, seja boa ou ruim: fazem um recorte e não apenas imitam algo da realidade, como uma onomatopéia, mas demoram-se em regras, possuem uma unidade de sentido, atingem uma significação perceptível tanto pelos sentidos quanto pela intelecção humana.
Pode-se não apreender imediatamente as equações geométricas que davam beleza ao Templo de Ártemis, mas era possível apreender sua beleza imediatamente. A unidade de sentido da Antígona, que faz a peça não ser um monte de palavras, nem um documento e nem uma notícia de jornal, é estudada por milênios. A estrutura musical, o que o Quadrivium classificou como a organização temporal da matemática, é percebida mesmo numa música ruim. A mimesis o que diferencia um bloco de concreto de um bloco de concreto quebrado em alguns pontos do Moisés de Michelangelo, tão avançado na imitatio que seu próprio autor, vendo a estátua de mármore, teria exclamado: “Parla!”
MimesisDesde pelo menos Platão tal obviedade é conhecida até por intelectuais – a classe de seres humanos mais incapaz de perceber obviedades, mesmo que lhes caia na moringa. A mimesis é o que permite separar um documento histórico de um poema como a Odisséia (não são os ciclopes nem as sereias, inexistentes n’A Montanha Mágica ou Em Busca do Tempo Perdido), ou um poema de um bilhete ou de uma lista de compras. Absolutamente simples: em pouco mais de uma década lendo da Poética de Aristóteles até Anatomia da Crítica de Northrop Frye e já teremos dominado quase 70% do conceito.
Um homem pelado não é arte. Não está imitando nada. Criando nada. Na verdade, não está sequer fazendo algo. Não possui unidade de sentido. Não significa nada, ainda que abstratamente ou incocebível de ser colocado em palavras pelo logos – como um filme de David Lynch ou um poema de Georg Trakl.
Isto não é uma definição modelo “Essa é sua concepção de arte, e arte não pode ser censurada” – isto foi o que disseram todos os artistas e teóricos da arte até o mictório de Duchamp. Que era para ser um chiste: suas formas, afinal, não são simples, e têm geometria. Duchamp apenas mostra se tal tékhne (palavra traduzida menos como “técnica” e mais como “arte”) usada para sua estruturação não seria apreciada em um museu.

Local de fala, local de culto, local de trosoba

Apesar da brincadeira com um local de apreciação em comparação a um de excreção, falta ainda muito para um mictório ser arte. A definição de Oscar Wilde é sobejante: toda arte é necessariamente inútil. Um mictório não é. Até para limpar a retaguarda há uma diferença entre um papel macio folha dupla e a Monalisa, com uma vantagem chocante para o primeiro.
Mas foi justamente a inutilidade que os seguidores de Duchamp, os derridadaístas, como são chamados os pós-modernos (conceito engraçado por si), mais quiseram apresentar como arte. O problema não é que a arte conceitual é “inútil”: é apenas que ela não tem mimesis. É o que diferencia uma arte ruim de uma não-arte. Como Victor Grinbaum escreveu, “por trás de toda arte contemporânea existe uma figura oculta, que é o urinol de Duchamp”.
Não adianta pegar um aspecto não apenas superficial e exterior da arte (como “ser exibida num museu”), além de francamente acessório, não-definidor, acidental e pueril, e usá-lo para definir agora o que é arte e o que não é, seguido, roteiro repetido, de comparações com cenários sanguinários, com carnificina, crianças peladas (até anjos) e amoralidade retratados por Caravaggio, Bosch e afins: é como comparar borboletas com motores de Porsche. Não são objetos com muitos elementos em comum.
Pichação sobre negros na UFABCUma pichação em que se lê “Feminismo é coisa de gorda” ou “Petista não toma banho” não será considerada “arte” (a ausência de mimesis é apreendida instintivamente, e ainda mais rapidamente quando não gostamos do resultado). Não adianta colocá-la em um museu, e usar algum linguajar de curador para falar em “criticar valores”, “trazer reflexão” ou “levantar questões sobre as minorias” (e olha que as questões levantadas estão mais próximas do Bom, do Belo e do Verdadeiro do que muito da “arte” aventada alhures). Nem um poema são, mesmo colocado com rimas (seguindo as regras da prosódia, unidade de sentido e criação de sentido pelo significante que todas as culturas, inclusive as mais ágrafas, conheceram). Por que as exposições com crianças próximas a genitálias seriam arte, e não pedofilia, enquanto ninguém em sã consciência e que não estudou com professores pós-modernos trataria tais atos como algo além de apologia?
Ao trocar o local (mais do que o espaço) do homem nu, de um quarto aliciando crianças para um museu onde mães modernosas levam suas filhas livremente, não se está criando mimesis ou demorando-se nas regras da arte (muito mais dificilmente definida entre arte boa e ruim do que facilmente definida entre o que é arte e o que é o extintor de incêndio do museu).
Pior do que no caso do urinol de Duchamp: aqui a platéia é agredida, e sem a catarse que Aristófanes causava ao formalmente indigitar pessoas na platéia em suas peças para caçoar de sua imoralidade, de sua feiúra, de sua inverdade. Aqui, há tão somente menina e trosoba, inocente e culpado, a criança e o fazedor de crianças.
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