Tabus como a pedofilia vão sendo dessensibilizados na sociedade atual. A pergunta é: ganhamos algo com isso, ou é o mesmo horror de sempre?
Guten Morgen, Brasilien! Continuando o assunto da semana passada, as ideologias que querem persuadir e manipular a população com opiniões terceirizadas sobre comportamento sexual estão em sexta marcha: e cada vez disfarçam menos as suas ganas de facilitarem a sexualização de crianças, não importando se com isto estarão expondo inocentes à pedofilia ou não.
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Aliás, é exatamente como devemos interpretar as polêmicas envolvendo o Queermuseu do Santander ou o cidadão com o jonjolo de fora “brincando” com crianças no MAM: não observando as, diga-se, “obras” em separado, mas como um constructo, uma cada vez menos lenta e cada vez menos gradual facilitação de comportamentos sexuais – seja a “gracinha” com a sexualidade precoce ou a zoofilia, seja algo que só não é chamado de pedofilia por ocorrer dentro de um museu.
Sem observar tais obras historicamente, vendo um antes e um depois, cada vez mais próximos, todo o azedume da discussão (é arte? é apologia da pedofilia?) se perde, como se falássemos de átomos em separado.
Para analisar a suposta arte flertando com a apologia da pedofilia, ou no mínimo sua normalização, criando uma dessensibilização coletiva nas pessoas, é preciso ter uma visão mais ampla. Entender o que queriam grandes pensadores que revolucionaram a sexualidade, sobretudo a opinião pública (e cada vez mais pública) sobre a sexualidade.
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E também escapar das artimanhas de um discurso que, como já alertamos no último episódio, quer reduzir tudo a “liberem simplesmente tudo ou é preconceito”. Afinal, nem precisamos chegar em casos grotescos como a pedofilia: precisamos de vários tabus na vida, inclusive aqueles derrubados por Freud, Reich, Foucault, Marcuse et caterva.
Reparou como algo absolutamente monstruoso como a pedofilia, que deveria causar repulsa imediata em todo transeunte, hoje é tratada como uma discussão chata de “radicais de extrema-direita”, “obscurantistas”, “retrógrados” e toda sorte de adjetivos aos quais a massa tem medo de se associar, mas que, para evitar a associação, precisam aceitar uma miríade de esquisitices só para parecem descolados em seus posts no Facebook?
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E mais: Samuel Taylor Coleridge, fãs chatos, lingüistica estrutural, Iron Maiden, o Curso Online de Filosofia de Olavo de Carvalho, doutrinação na educação, História do Brasil e muito mais neste episódio do Guten Morgen, o podcast do Senso Incomum.
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A produção é de Filipe Trielli e David Mazzuca Neto no estúdio Panela Produtora, e a parte gráfica de Gustavo Finger da Agência Pier. Guten Morgen, Brasilien!
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