Há um ano, o New York Times fazia sua grande previsão eleitoral para 2016: Hillary Clinton tinha 93% de chance de vencer as eleições, segundo o jornal nova-iorquino. O jornal, que até hoje é viciosamente contra Donald Trump, não parece ter conseguido separar sua torcida de sua campanha, e ambas de sua suposta “análise”.
A despeito de ser uma das únicas fontes da mídia brasileira quando se trata de política americana, o New York Times é tão desacreditado pelos americanos que o jornal quase faliu. Os dois últimos andares do seu oprédio são ocupados pelo Snapchat, e os dois primeiros são cupados pela Kushner Companies, de Jared Kushner, ironicamente genro extraordinário de Donald Trump.
Em uma crise de confiança, e inclusive financeira, o atual CEO do New York Times, Arthur Gregg Sulzberger, deu uma entrevista de capa à revista Wired tão logo Trump foi eleito, com o curioso título The news in crisis. A culpa da crise, obviamente, era de supostas fake news que não afetaram em nada os valores, opiniões e crenças americanas, e uma suposta “pós-verdade”, que só existe para editores de mídia desculparem seus erros.
Para salvar o New York Times que fracassava em vendas, Sulzberger explicava que apostava em assinantes, que aumentavam em resposta a Trump. Ou seja, importa mais fazer uma militância de esquerda do que oferecer notícias com credibilidade que vendam.
É a turma do New York Times que quer acusar a mídia independente de fake news, e dizer que Trump foi eleito por uma “pós-verdade”, só porque a verdade e o New York Times parecem estar de mal há muito tempo. E quase tão somente o jornal dos 93% de chance de Hillary que é citado como “fonte confiável” pela mídia brasileira.
Em tempo: nós, da mídia independente, acertamos 48 dos 50 estados, inclusive apontando que Trump decidiria as eleições na Pensilvânia, como fez nosso analista e sub-editor Filipe Martins.
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