sábado, 11 de fevereiro de 2017

Jovem dinamarquesa que matou 100 militantes do Estado Islâmico

Jovem mata 100 militantes do ISIS e tem recompensa de US$ 1 milhão por sua cabeça

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Atualizado em 9/02/2017

Reprodução A jovem largou os estudos para lutar contra o Estado Islâmico e matou 100 militantes
Joanna Palani tem 23 anos e é estudante de política e filosofia da Dinarmaca. Acontece que ela também tem uma recompensa de US$ 1 milhão (R$ 3,1 milhões) por sua cabeça. Por que? Bem, acredite ou não ela matou 100 militantes do Estado Islâmico enquanto lutava ao lado do grupo Kurdish Peshmerga, no Iraque e na Síria, segundo informações do Broadly. O caso foi destaque em diversos jornais, como The Mirror, The Independent, The Guardian e Daily Mail.
Joanna, que tem descendência iraniana e curda, nasceu em um campo de refugiados em Ramadi, no Iraque, durante a Guerra do Golfo. A primeira vez que ela atirou foi aos nove anos de idade. Ela ainda era muito jovem, em 2014, quando largou os estudos e deixou Copenhague, onde foi morar, para ir para Síria.
Em um texto no Facebook, Joanna escreveu que foi inspirada a “lutar pelos direitos das mulheres, pela democracia – pelos valores europeus que aprendeu ao ser uma garota dinamarquesa”. Ela se juntou à revolta em curso contra o governo sírio no começo da Primavera Árabe, primeiro lutando contra o regime de Assad e, em seguida, contra o ISIS.

Reprodução A jovem largou os estudos para lutar contra o Estado Islâmico e matou 100 militantes
Joanna lutou contra eles em Kobane, uma cidade síria na fronteira com a Turquia, enquanto lutava com as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), e também ajudou a libertar as meninas Yazidi, que foram aprisionadas como escravas sexuais enquanto lutavam ao lado das forças de Peshmerga no Iraque.
Suas ações heroicas chamaram a atenção das autoridades dinamarquesas, que a proibiram de viajar para a região quando voltou do combate em setembro de 2015. Ela foi presa em Vestre Fængsel, a maior prisão da Dinamarca, quando descobriram que ela iria furar a proibição para viajar para o Qatar.

Reprodução A jovem largou os estudos para lutar contra o Estado Islâmico e matou 100 militantes
Joanna passou três semanas atrás das grades antes de ser liberada e já teve seu passaporte confiscado. Ela acredita que é vista como uma terrorista em seu próprio país, e ela vive escondida e muda de local constantemente com medo de represálias. “Sinto muito por violar a lei, mas eu não tinha escolha na época”, disse ela. “Aqueles pelos quais arrisquei minha vida, agora estão tirando minha liberdade. Eu não esperava perder quase tudo por lutar por nossa liberdade e nossa segurança”, afirmou.
“Há uma recompensa de US $ 1 milhão pela minha cabeça. É possível que eu seja capturada e morta nestas circunstâncias que me encontro aqui na Dinamarca”, disse.

Veja fotos da jovem dinamarquesa que matou 100 militantes do Estado Islâmico

Farhud (O massacre dos Judeus Iraquianos nos dias 1 e 2 de junho de 1941)

por David Mandel


Uma coisa que os Árabes querem esconder debaixo do tapete e que o mundo Ocidental, com um exagerado tato, evita mencionar, é o fato de que as simpatias dos Árabes durante a Segunda Guerra Mundial estavam com os nazistas e não com os aliados. O mufti de Jerusalém, que pertencia a uma proeminente família Palestina,  foi a Berlim e ofereceu seus serviços para Hitler. Depois da guerra, terminou seus dias em paz no Líbano. Um grande número de nazistas se refugiaram nos países Árabes, arabizaram seus nomes e cooperaram com os regimes.

O Iraque, apoiou os nazistas, desde que Hitler subiu ao poder na Alemanha, em 1933. Em 1941, os nazistas iraquianos tentaram tomar o poder, e, por sua vez, exterminar a todos os Judeus. O golpe fracassou, mas, no início de junho de 1941, as turbas, acompanhadas de soldados, policiais e criminosos foram aos bairros Judaicos. Eles mataram centenas de pessoas. As decapitaram. Cortaram os bebês ao meio. Às meninas, eles as estupraram na frente de seus pais. Centenas de casas e negócios judaicos foram incendiados. Este pogrom foi chamado em Árabe de farhud, palavra que significa "tomar à força".

O mundo Árabe e a Alemanha celebraram o aniversário desta matança nos anos seguintes com cerimônias especiais.

Em 1948, quando Israel declarou a sua independência, o Iraque enviou um dos cinco exércitos Árabes que invadiram Israel, e logo foi o único dos cinco que não assinou um armistício com o Estado Judeu. Em julho de 1948, o Sionismo, no Iraque, foi declarado um crime, cuja punição era de sete anos de prisão. Todos os judeus eram suspeitos de serem Sionistas. Centenas foram presos. O Judeu mais rico da comunidade foi enforcado em praça pública. Os Iraquianos adotaram as medidas anti-Judaicas do nazismo. Empresas judaicas foram boicotadas. Os funcionários Judeus foram demitidos. Os judeus venderam suas propriedades por, entre 5 e 10% do seu valor e fugiram como puderam.

Em 1949, ainda viviam 130.000 Judeus no Iraque, descendentes dos Judeus que chegaram 2.600 anos antes, no exílio da Babilônia. Israel organizou vôos, sob nomes de companhias aéreas estrangeiras. Em 1951, quase todos eles haviam chegado a Israel, em situação de pobreza extrema. O Estado, que também estava recebendo aos sobreviventes do nazismo, organizou acampamentos temporários para os refugiados.

Antes de 1948, a população judaica nos países Árabes, era de um milhão de pessoas. Hoje está reduzida a uns dois mil. O mundo está obcecado pelos 700.000 refugiados Palestinos, (no cálculo inflado da ONU) para os quais se criou uma organização especial, a UNRWA, cujo objetivo vem mudando de ajuda aos refugiados à sobrevivência da organização. Para o milhão de refugiados que vieram para Israel, as Nações Unidas não criou nenhuma organização.

Hoje, sete décadas depois, os descendentes dos refugiados Árabes permanecem em campos miseráveis sob a supervisão da UNRWA, enquanto os descendentes dos 850.000 refugiados Judeus que foram acolhidos por Israel são empresários, industriais bem-sucedidos, profissionais de prestígio e líderes do país.

Os antissemitas acusam Israel de ser um país colonialista, "europeus que invadiram a Palestina e se apoderaram de seus territórios". A realidade é que mais de 50% da população israelense descende de famílias que, por séculos, talvez milênios, têm vivido no Oriente Médio, no Iraque, Iêmen, Egito, Marrocos, Tunísia, Líbia, Argélia e no Líbano, muito tempo antes da conquista Árabe do século 7.

Nota:
Nenhum destes refugiados recebeu reparações, nem mesmo o reconhecimento de quem os perseguiu e roubou seus lares e negócios.