Lembrando o Farhud (O massacre dos Judeus Iraquianos nos dias 1 e 2 de junho de 1941)
por David Mandel
Uma
coisa que os Árabes querem esconder debaixo do tapete e que o mundo
Ocidental, com um exagerado tato, evita mencionar, é o fato de que as simpatias dos Árabes durante a Segunda Guerra Mundial estavam com os nazistas e não com os aliados.
O mufti de Jerusalém, que pertencia a uma proeminente família
Palestina, foi a Berlim e ofereceu seus serviços para Hitler. Depois da
guerra, terminou seus dias em paz no Líbano. Um grande número de
nazistas se refugiaram nos países Árabes, arabizaram seus nomes e
cooperaram com os regimes.
O Iraque, apoiou os
nazistas, desde que Hitler subiu ao poder na Alemanha, em 1933. Em
1941, os nazistas iraquianos tentaram tomar o poder, e, por sua vez,
exterminar a todos os Judeus. O golpe fracassou, mas, no início de junho
de 1941, as turbas, acompanhadas de soldados, policiais e criminosos
foram aos bairros Judaicos. Eles mataram centenas de pessoas. As
decapitaram. Cortaram os bebês ao meio. Às meninas, eles as estupraram
na frente de seus pais. Centenas de casas e negócios judaicos foram
incendiados. Este pogrom foi chamado em Árabe de farhud, palavra que significa "tomar à força".
O mundo Árabe e a Alemanha celebraram o aniversário desta matança nos anos seguintes com cerimônias especiais.
Em 1948, quando
Israel declarou a sua independência, o Iraque enviou um dos cinco
exércitos Árabes que invadiram Israel, e logo foi o único dos cinco que
não assinou um armistício com o Estado Judeu. Em julho de 1948, o
Sionismo, no Iraque, foi declarado um crime, cuja punição era de sete
anos de prisão. Todos os judeus eram suspeitos de serem Sionistas.
Centenas foram presos. O Judeu mais rico da comunidade foi enforcado em
praça pública. Os Iraquianos adotaram as medidas anti-Judaicas do
nazismo. Empresas judaicas foram boicotadas. Os funcionários Judeus
foram demitidos. Os judeus venderam suas propriedades por, entre 5 e 10%
do seu valor e fugiram como puderam.
Em 1949, ainda
viviam 130.000 Judeus no Iraque, descendentes dos Judeus que chegaram
2.600 anos antes, no exílio da Babilônia. Israel organizou vôos, sob
nomes de companhias aéreas estrangeiras. Em 1951, quase todos eles
haviam chegado a Israel, em situação de pobreza extrema. O Estado, que
também estava recebendo aos sobreviventes do nazismo, organizou
acampamentos temporários para os refugiados.
Antes de 1948, a
população judaica nos países Árabes, era de um milhão de pessoas. Hoje
está reduzida a uns dois mil. O mundo está obcecado pelos 700.000
refugiados Palestinos, (no cálculo inflado da ONU) para os quais se
criou uma organização especial, a UNRWA, cujo objetivo vem mudando de
ajuda aos refugiados à sobrevivência da organização. Para o milhão de
refugiados que vieram para Israel, as Nações Unidas não criou nenhuma
organização.
Hoje,
sete décadas depois, os descendentes dos refugiados Árabes permanecem
em campos miseráveis sob a supervisão da UNRWA, enquanto os descendentes
dos 850.000 refugiados Judeus que foram acolhidos por Israel são
empresários, industriais bem-sucedidos, profissionais de prestígio e
líderes do país.
Os antissemitas acusam
Israel de ser um país colonialista, "europeus que invadiram a Palestina
e se apoderaram de seus territórios". A realidade é que mais de 50% da
população israelense descende de famílias que, por séculos, talvez
milênios, têm vivido no Oriente Médio, no Iraque, Iêmen, Egito,
Marrocos, Tunísia, Líbia, Argélia e no Líbano, muito tempo antes da
conquista Árabe do século 7.
Nota:
Nenhum destes refugiados recebeu reparações, nem mesmo o reconhecimento de quem os perseguiu e roubou seus lares e negócios.
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