Vagas exclusivas para mulheres em Confins… Qual a lógica?
Leiam o que Rodrigo Constantino publicou em seu blog e vejam se não é estarrecedor o que se passa no Brasil atual:
Um leitor me mandou uma foto de uma vaga reservada para mulheres no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, assim como a troca de mensagens que teve com a empresa responsável pela gestão. O que fica claro é como as empresas, sob a ditadura do politicamente correto, estão tendo de agradar às “minorias” e ceder diante da pressão de sua agenda, mesmo que não sejam capazes de explicar com coerência as medidas que adotam. Vejam e tirem suas próprias conclusões:
Pois é. No afã de atender aos seus “diversos públicos”, corre-se o risco de esquecer a… maioria. Visando a comodidade das mulheres, a administração criou um benefício sexista, que talvez nem mesmo feministas “raiz” curtam. Afinal, por acaso mulher precisa de regalias?
Não me levem a mal: sou a favor do cavalheirismo. Acho até que homens poderiam carregar as mulheres no colo! Mas daí a criar um espaço reservado no estacionamento para “elas”, usando essa explicação esfarrapada, e depois ainda afirmar que não há exclusividade, isso já é demais da conta.
Na era das “minorias oprimidas” poderosas, cada grupo que diz representar uma categoria de “vítima” vai pleitear seu privilégio, e todos – estado e empresas – terão de ceder. Haverá vagas para índios, negros, gays, trans e toda a comunidade LGBTXYZQT.
Um mosaico de vagas em arco-íris, tomando conta do estacionamento inteiro. E lá no final, fora praticamente do estacionamento, o desgraçado do homem branco cristão terá de deixar seu carro, que é para aprender a nunca mais ser o vilão da humanidade!
Itaú Cultural esquerdando loucamente
Que coisa este Itaú Cultural, hein!
Sou de Humanas. Farejo um texto escrito por um esquerdista patético de longe. Pela primeira frase, na verdade, já é possível determinar o grau. Sempre os mesmos clichês e jargões, geralmente acumulados em sequências ininteligíveis.
Quanto mais pretensioso e ilógico, mais patológico é o grau de esquerdismo.
Já havia escrito sobre essa faceta da esquerda no artigo A Paranoia da Esquerda Tapada, mas vou te contar uma coisa: o escritor dos textos do Itaú Cultural é de outra galáxia!
Quer exemplo mais típico de esquerdismo: Trabalhar para a mais capitalista das instituições, um banco, ganhando bastante do vil capital para, sob a máscara da cultura, odiá-lo.
Deve ser dura a vida de quem ganha capital para falar mal de quem ganha capital.
O blog Politicamente Incorreto elencou alguns dos textos trazidos à vida pelo Itaú Cultural num catálogo de exposição. Olhem o nível da piração:
A globalização do modelo econômico neoliberal, sob a égide do capital financeiro, e os sistemas oligárquicos, com seus desdobramentos corporativos, promovem a concepção das cidades como mesoesferas de governação nas quais a desterritorialização é força motriz dos processos urbanos. As artérias desses organismos agigantados das megalópodes irrigam o funcionamento dos meios maquinais de produção, levando e trazendo oxigenação das periferias para o centro, em uma lógica que tem o acesso restrito à mobilidade urbana como impeditivo primeiro à continuidade da pulsação vital.
A superposição dos circuitos legais aos ilegais, assim como as violências que se mobilizam, configura outro aspecto constitutivo da governabilidade neoliberal: as políticas do medo, que têm por objetivo controlar a conduta das pessoas. (Observatório Itaú Cultural, edição 22)
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Cada fragmento determina as relações entre o público e o privado, assim como entre o legal e o ilegal, segundo um critério de conveniência bastante flexível. Tal relativa autonomia, que não exclui a responsabilidade do conjunto nem do poder central, faz parte dos acordos entre as elites, mas também da incapacidade do Estado para administrar uma crescente complexidade.(Observatório Itaú Cultural, edição 22)
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Precisamos de uma inicial e rápida formulação a respeito da linguagem e do uso de assertivas formais (teorias, modelos e tipos) no processo de análise de políticas públicas. Usar as narrativas como método é diverso de tomar tudo como narrativa, usar dados estatísticos como recurso analítico é diverso de tomá-los como medidas-limite de relações sociais, fazer contas ou usar proporções numéricas nem sempre é usar teorias econômicas, mas tudo isso envolve o uso de linguagens com estruturações e procedimentos específicos.(Livro “Políticcas Culturais: conjunturas e territorialidades”, 2017)
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Cada fragmento determina as relações entre o público e o privado, assim como entre o legal e o ilegal, segundo um critério de conveniência bastante flexível. Tal relativa autonomia, que não exclui a responsabilidade do conjunto nem do poder central, faz parte dos acordos entre as elites, mas também da incapacidade do Estado para administrar uma crescente complexidade.(Observatório Itaú Cultural, edição 22)
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Precisamos de uma inicial e rápida formulação a respeito da linguagem e do uso de assertivas formais (teorias, modelos e tipos) no processo de análise de políticas públicas. Usar as narrativas como método é diverso de tomar tudo como narrativa, usar dados estatísticos como recurso analítico é diverso de tomá-los como medidas-limite de relações sociais, fazer contas ou usar proporções numéricas nem sempre é usar teorias econômicas, mas tudo isso envolve o uso de linguagens com estruturações e procedimentos específicos.(Livro “Políticcas Culturais: conjunturas e territorialidades”, 2017)
Retorno:
Entendeu algo?
Não? Bem vindo ao clube.
Terminologia de esquerda não existe para fazer sentido. É forma de congraçamento interno e etiqueta de identificação entre os próprios participantes da seita.
É para mostrar que não se venderam para a elite opressora.
Mesmo que quem coloque o pão na mesa sejam os banqueiros.
Por Renan Alves da Cruz
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