quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Apologia da pedofilia: Só quem é tarado, psicopata e burro não percebe CONTINUAÇÃO

A própria forma e a qualidade da arte, portanto, definem o que é arte a ser defendida como arte e o que é pura vontade de aparecer de alguém que só pode ser chamado de charlatão, estelionatário, louco, tarado ou psicopata. A arte, afinal, possui regras. É a diferença entre a sangrenta flegelação de Cristo por Peter Paul Rubens e uma propaganda de absorvente, entre O Caso dos Dez Negrinhos e uma apologia do assassinato pelo PCC.
Casos como o do Queermuseu do Santander parecem ser mais complexos, mas não o são. São obviamente simples. Chatos, até. O quadro de Adriana Varejão, onde se viam cenas de zoofilia, por exemplo, é apresentado como um compêndio sobre comportamentos típicos na colonização (aquilo que já transborda tanta ideologia em uma descrição simples que precisamos nos limpar com um Big Mac). Apresente um comportamento típico da alt-right na internet ou de piadas sobre feministas para ver se Adriana Varejão considerará arte ou se aí se torna “discurso de ódio”, não importando a qualidade da mimesis.
Criança viada - Queermuseu do SantanderO caso da Criança Viada é ainda mais duchampiano: retiraram imagens de um Tumblr onde se fazia piadas na internet com crianças que pareciam afeminadas (nestas horas, está liberado chamar de “viado”: qualquer preocupação com a sexualidade infantil é ganho para a esquerda) e as colocaram como objeto de admiração em um museu.
“Arte”? Bem, uma publicação de Tumblr, apesar de nunca nos importarmos com isso, segue padrões que protegem a imagem. Há limite de idade nunca respeitado para coisas como o Facebook, por exemplo. Tirá-las de um lugar onde se fazia piadas (sem mimesis, apenas se ria) para um museu não torna algo que era pra ser uma não-tão-inocente brincadeira com as características alheias em algo inocente, artístico e “válido”, como se fosse pura liberdade individual (o indivíduo é outro, só para avisar).
Aqui, é apologia pura: algo que nasceu como virulência e puro bullying como todos fazemos e sofremos em quantidades indo do obrigatório para ser saudável até o causador de suicídio, ao ser trocado de lugar, vira objeto de adoração. No dizer de Max Scheler, “O Homem possui ou um Deus ou um ídolo”. Ao invés de uma ordenação do que é, por exemplo, uma “crítica” (que não é função primordial da arte, mas por acaso o artista quis “criticar” a viadagem da criança?), sem mimesis, tem-se puramente o deslocamento do Tumblr para o museu: a única mensagem, o único sentido discernível no artefato é a mensagem de que crianças com sexualidade homossexual prematura são uma coisa positiva. Pode-se oferecer dinheiro para se encontrar outra explicação e não haverá nenhuma. Apologia, and nothing more.
Algo pode ser mais claro como apologia do que isto? Sim: um galalau andar pelado, com catramelo à mostra, com crianças. Quem deu voltas e voltas para disfarçar a apologia à pedofilia no Queermuseu teve tão somente de disfarçar o que via e apelar para ataques à religiosidade alheia ou ao “moralismo” (oh, horror! hoje encontrei dois seres morais! onde este mundo vai parar?!) de quem primeiro denunciou. O que já mostra o que as pessoas que não olham com olhos “moralistas” pensam sobre um varapau com mastruço à mostra diante de crianças. Ou, como dizíamos, é, sim, apologia à pedofilia, e nada mais.


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