sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Não é preciso ter religião para ser contra o aborto, confirma Data Folha

Não é preciso ter religião para ser contra o aborto, confirma Data Folha

Entre os que se identificam como “sem religião ou agnósticos”, 41% acha que a mulher deve se presa por cometer o crime de aborto; entre os que se identificam como católicos, 35% acha que a mulher deve ser presa.  Os números indicam que posicionamentos relacionados a questão do aborto são independentes da pessoa ter ou não uma religião, estando baseado no conhecimentos sobre ciência e direitos humanos do nascituro. Entre os que se identificam como ateus, 14% acham que a mulher que comete aborto deve ser presa.

De acordo com a pesquisa:

    42% dos brasileiros acha que aborto não deveria ser permitido em caso de estupro;
    41% dos brasileiros que se identificam “sem religião ou agnósticos” são contra a legalização do aborto.

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Os dados do Data Folha ajudam a desfazer o mito de que a posição contra a legalização do aborto seria baseada em questões religiosas. A presença de ateus, agnósticos, pessoas sem religião e humanistas em grupos pró-vida tem crescido ao redor do mundo, principalmente nas últimas décadas, diante dos avanços científicos que evidenciam, cada vez mais, que a vida inicia na concepção, enfatizando a humanidade do embrião e do feto no período da gestação e por conta dos diversos fracassos da legalização do aborto na proteção de direitos das mulher em diversos países do mundo.

O posicionamento de ateus ou agnósticos sobre a questão é ilustrado por declarações de muitos agnósticos e ateus famosos, como o filósofo ateu Dom Marquis ou o escritor Robert M. Price, autor do livro “Jesus está morto”. Price declarou: “o aborto é um assassinato qualificado”. A jovem Kelsey Hazzard, ateia e ativista pró-vida, ressalta:

    A indústria do aborto quer que você pense que pessoas como eu não existem. Eles gostariam que você acreditasse que o movimento pró-vida é exclusivamente composto de homens brancos e mais velhos.

A doutrinação ideológica é o que mais afeta o debate, já que em muitos países o debate avançou para a situação em que a maior parte dos ativistas “pró-escolha” já admitiram que de fato vida inicia na concepção. Assim, militantes seguem mudando de argumento de tempos em tempos, conforme convém à causa.
FONTE  
http://estudosnacionais.com/aborto/nao-e-preciso-ter-religiao-para-ser-contra-o-aborto-confirma-data-folha/

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