O ESTUPRO COLETIVO da Consciência Social
10.160 CARACTERES (NOTAS DE REFERÊNCIA EXCLUSAS)
Obs: Este texto é uma versão estendida e aprofundada de uma postagem de 29/05/16 no Facebook, que já afirmava algo que vem sendo sistematicamente confirmado a cada novidade divulgada. Considerando o quanto o assunto é recente e sob constantes atualizações, informações novas poderiam alterar algumas interpretações aqui levantadas, embora eu duvide que isso aconteça no que há de mais importante.
Modéstia à parte, no que se refere a uma análise crítica, talvez ninguém tenha escrito mais sobre o conceito de Cultura de Estupro (que apelidei de Estuprismo) em português do que eu, ao longo de uma série de textos, em especial cinco deles exclusivamente relacionados ao tema. 1
Portanto, é com conhecimento de causa que faço a seguinte declaração, que explicarei mais adiante: “Sempre que houver feministas em peso alardeando alguma ocorrência de estupro, inevitavelmente apoiadas pela totalidade das organizações correlatas, promovendo passeatas e agitações urbanas e principalmente quando reverberadas com pleno apoio dos grandes órgãos de mídia inclusive internacionais, É Certo que se está diante de uma fraude.”
Ou um fato real será brutalmente hiperbolizado e radicalmente distorcido, ou mesmo será peça de absoluta ficção. E mesmo este último caso é infinitamente mais provável que uma exposição honesta da realidade.2
Quem quer que tenha visto o infame vídeo de 38 segundos que desencadeou o mais recente caso de comoção nacional em matéria de violência sexual pode concluir que há ao menos dois crimes evidentes, uma moça nua desacordada é tocada em suas partes íntimas, que são expostas de forma vexatória, e ainda que não tenha havido qualquer tipo de penetração, a Lei nº 12.015/2009 pode classificá-lo no mínimo como “Violação Sexual Mediante Fraude”, Artigo 215, ou mesmo como “Estupro”, Artigo 213, com o agravante do Parágrafo 1º devido a vítima ser menor de 18 anos, o que pode render até 12 anos de reclusão. Além disso a simples divulgação do vídeo em si é passível de punição ainda que a legislação para isso não tenha encontrado sua formalização definitiva.
Foram corretos os que tomaram a providência de denunciar o vídeo às autoridades, sendo bom lembrar que isso não foi feito por feministas, que não perdem uma oportunidade de mentir em proveito próprio. Elas só entraram em cena após a denúncia ter sido formalizada.3
No entanto o “estupro” em si, já contando com um vasto alargamento do conceito original ainda não apreendido pela maioria da população, só seria aplicável a um, e somente um único, perpetrador, que de fato aparece explicitamente bolinando a moça inconsciente, além de fazer declarações vexaminosas. A partir daí, e até aí, ter havido um estupro coletivo com “mais de 30 homens”, como diz o bolinador no próprio vídeo, pode mesmo ser completamente fictício visto ter como única evidência sua própria palavra dita num contexto não somente informal, jocoso e obsceno, que em nenhuma outra situação seria aceita como uma confissão com valor de jurídico de prova, ainda que sirva como indício.
Então entra o depoimento posterior da moça que alegou o cabalístico e exato número de 33 abusadores contados criteriosamente por ela ainda que a mesma declarasse estar em estado de desespero durante a violência sofrida. Número que, convenhamos, está acima da capacidade humana normal de apreensão visual instantânea, e que só permitiria uma contagem precisa havendo uma ordenação visual ou tempo e tranquilidade que não pareceriam de modo algum ser o caso.
Mas posteriormente as autoridades viriam a “corrigir” esse número para um máximo de 12, e a inspiraçao para o número inventado pelo traficante teria vindo nada menos que da repetição de um refrão de um funk. O que por si só já mostra que a suposta vítima simplesmente mentiu em seu depoimento.4
Deve-se frisar de que não há evidência alguma de um estupro coletivo a não ser uma fala jocosa de um delinquente, e um posterior depoimento fantasioso da vítima que simplesmente tomou um número aproximado ao inventado de empréstimo. Não é de se surpreender que as autoridades tenham demorado tanto a dar uma resposta satisfatória, mesmo sob fortíssima pressão institucional que envolveu até mesmo o Presidente Interino da República, a ONU e praticamente a totalidade da grande mídia, que curiosamente não trataram o caso como um típico “suposto” ou meramente exigiram mais investigações.
Não. Todos eles, em uníssono, declararam que efetivamente houve um estupro coletivo apesar da absoluta falta de evidência concreta para isso! Em suma, tomaram a palavra da vítima como valor probatório, como aliás já antecipa a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.5
Fora dos holofotes midiáticos, inundam a internet uma massiva quantidade de depoimentos e evidências que mostram uma versão completamente diferente da história, contados por conhecedores diretos dos envolvidos em primeira mão, alguns dos quais relevados de forma descuidada até mesmo pela família da vítima, além da própria estranheza da narrativa, em especial o fato da jovem ter lidado com o ocorrido de forma perfeitamente normal, visto fazer parte de sua rotina, e ter entrado em desespero somente após a divulgação do vídeo.
Num caso tão confuso e tão frágil, onde mesmo os investigadores encarregados ainda que sob pressão admitiram no começo nada ter de concreto, como se explica tamanha e absoluta certeza da mídia sobre seu veredito antecipado ao ponto do delegado ter sido substituído para uma delegada que simplesmente passou a corroborar a narrativa da histeria coletiva?
Ora o próprio Estuprismo! A Doutrina da Cultura de Estupro. Um dos mais poderosos braços do Feminismo.
Dentro dessa doutrina, o único elemento necessário para que as estupristas tenham convicção absoluta e julguem e condenem sumariamente à revelia sem qualquer possibilidade de defesa é a palavra da vítima, segundo o dogma de que mulheres jamais mentem sobre terem sido estupradas. Não importa que se acumulem toneladas de evidências de acusações falsas levando a condenações injustas e mortes de inocentes por linchamento.6
Segundo o Estuprismo, impera em nossa sociedade uma cultura que não apenas tolera, mas é conivente com o estupro de mulheres, que os perdoa, acoberta, glamoriza, os vê com bons olhos, justifica, incentiva e que mesmo ensina os meninos desde cedo a estuprar. Tendo examinado aprofundadamente esse tema em vários textos,1 não cabe me delongar mais sobre ele aqui, apenas chamarei atenção à espetacular característica auto refutatória dessa afirmação, desmentida não apenas pelo massivo frenesi causado por este recente caso e pela totalidade das evidências de punições severas para o crime de estupro tanto a nível legal quanto ilegal, como execuções sumárias contra estupradores nos estados paralelos do narcotráfico ou o linchamento de homens meramente suspeitos, ou mesmo falsa e fantasiosamente acusados por vigaristas.6
Ademais, uma das maiores regularidades das sociedades humanas é que quando elas são essencialmente imbuídas de uma cultura normatizadora, a mesma se reflete em todas as suas instâncias, e é francamente admitida pelo grosso da sociedade em todos os níveis. Será que se “denunciássemos” o antissemitismo em plena Alemanha Nazista, algum apoiador do Reich iria se escandalizar? Que algum WASP no sul dos EUA do século XIX se sentiria ofendido em ser chamado de racista? Que um talibã no Afeganistão teocrático se esquivaria da afirmação de concordar que mulheres devam se submeter totalmente aos homens?
Se numa determinada sociedade alguém acusa a existência de uma mentalidade qualquer, e esta reage contra a acusação de forma visceral, e ainda por cima quando a totalidade do sistema policial, jurídico e mesmo midiático se posiciona contra tal mentalidade, isso é mais do que suficiente para atestar a massiva fraude que é tal acusação! Existem, no máximo subculturas do estupro, talvez como o próprio funk, como existem subculturas do assassinato ou do roubo, devidamente reprimidas e criminalizadas, o que torna a existência da uma cultura de estupro, nesse caso, verdadeira mas irrelevante por ser óbvia.
Explicando agora minha convicção na afirmação inicial, o Estuprismo simplesmente não pode contar com a verdade, precisando sempre preferir a mentira. Isto é: ante dois casos de estupro, sendo um perfeitamente concreto e esclarecido, e outro duvidoso e obscuro, estupristas SEMPRE irão preferir trabalhar em cima do segundo, pois somente este permitirá alavancar suas doutrinas, paranóias e fraudes, que exigem um caos de desinformação e um vácuo de concretude para que sejam preenchidas pelo engodo.2
Um caso de estupro real bem esclarecido de imediato promove a pronta retaliação da sociedade em todos os seus níveis social, político, jurídico, policial, cultural etc, e isso desmente integralmente a narrativa estuprista. Mas um caso controverso tenderá a demorar ou mesmo a não punir os acusados por falta de evidências ou mesmo por serem absolutamente inocentes, e é este que interessa a feministas, para que possam distorcer a realidade e “provar” sua delirante visão de mundo.
Enquanto isso, tanto a suposta vítima quanto os acusados pelo hipotético estupro coletivo, que apesar de tudo ainda é possível, são em sua maioria, se não todos, criminosos cujo envolvimento no narcotráfico já era conhecido, mas que estranhamente não tinham todo o aparato policial judicial estatal em seu encalço. Agora tem. Mas enquanto a polícia tenta prendê-los, feministas não estão nem um pouco interessadas em ajudar, e sim, tomando o fato como inquestionavelmente real, mesmo que alimentam algum repúdio aos perpetradores em si, se esforçam em isentá-los de suas responsabilidades individuais projetando a culpa para TODOS os homens, e toda a sociedade que, em seu delírio, é um Patriarcado Opressor “machista”.
Não foi surpresa alguma que uma das forças motrizes da campanha tenha sido uma advogada ferrenhamente feminista e assumidamente misândrica, que tem orgulho em declarar seu absoluto desprezo e ódio contra todo o gênero masculino. E quem quer que tenha um mínimo de conhecimento direto sobre o tema sabe o que os coletivos feministas e seus espetáculos grotescos de insanidade pública tem a dizer, e pensar, sobre o assunto.7
É o objetivo em si da doutrina da “Cultura de Estupro” violar o máximo de mentes possível com sua falsificação da realidade com vista a objetivos escusos incluindo o aumento da violência sexual real, para então capitalizá-la para propósitos ainda mais perversos. E para isso não ocorre apenas uma franca aliança da neoesquerda pseudo progressista com a grande mídia elitista liberal, visto que na verdade tanto o Liberalismo Social de um e o Liberalismo Econômico de outro servem aos mesmíssimos mestres.
A completa mobilização sincrônica entre governo, ONU, mídia e os coletivos feministas é apenas mais uma tediosa evidência de que este movimento nada tem de subversivo e muitíssimo menos representa uma luta contra o poder estabelecido. Pelo contrário. É a expressão em si do poder financeiro internacional que controla a mídia, a ONU e os governos. E que para manter se manter intocado precisa justamente manipular a sociedade apregoando inimigos invisíveis e inexistentes, gerando paranóia delirante que obstrui a percepção da realidade, e ainda melhor, criando um tipo criminal absolutamente isento de necessidade de prova material, para que possa ser usado como recurso útil para neutralização de desafetos políticos, como fizeram com Clarence Thomas, Julian Assange e Strauss Khan.
Um autêntico estupro da consciência coletiva. Ou, um Estupro Coletivo sim, mas da Consciência Social.
[ADENDO EM 12/06/16– Surpreendentemente, quem viria a manifestar perplexidade com essa desigualdade de tratamento dos distintos casos de estupro foi ninguém menos que Eleonora Menicucci, ex ministra da praticamente extinta Secretaria de Políticas para mulheres, de quem já falei poucas e ruins (Estuprando a Justiça, periódico de 19 de Outubro de 2013). Em Não existe uma cultura de estupro, existem estupradores, diz Feliciano, a ministra, além de dizer mais uma de suas insanidades ao criticar a colocação do departamento de violência contra a mulher dentro da Polícia Federal, onde literalmente, segundo o artigo disse “É absolutamente tenebroso, porque volta à epoca das trevas, quando a questão da violência contra as mulheres era cista como uma questão de polícia.” também disse “Me assustou muito a comoção com o estupro da menina de 16 anos. Eu fui lá. Mas também fui em Queimadas, em Castelo do Piauí, no sul da Bahia. Por que esses casos não tiveram a comoção que teve esse?” Ela no entanto atribuiu tal estranhez a uma tentativa de desviar a atenção do golpe presidencial praticado por Michel Temer, que derruba o partido que a sustentava, como se por acaso não fosse possível criar celeuma similar com esses outros casos também. Mas não! Senhora Ministra, à qual estou cada vez mais inclinado em admitir estupidez, possível demência, invés de perfídia. A explicação já foi dada por mim duas semanas atrás. No texto da mesma notícia, pode-se ver que estupristas atingiram grau de fanatismo e intransigência muito superiores ao de um Fundamentalista Religioso, que nesse caso expôs apenas o óbvio e correto.]
3. Não há evidência de denúncia feita por feministas. Segundo o G1 uma pessoa foi até a delegacia e fez uma denúncia anônima, o que seria estranho de um coletivo feminista ou mesmo uma militante notória.Ademais, sucederam-se mais de 800 denúncias on-line até o dia 25 de Maio, ao passo que as mobilizações feministas começaram dias depois.
4. A reportagem do Fantástico é um show de manipulação e insulto a inteligência do espectador, como seria de se esperar do “globismo”. No novo vídeo em questão nada pode-se distinguir, sequer que sejam mesmo os supostos envolvidos, sequer que estejam mesmo a fazer algo, e as poucas falas se limitam a incidentes perfeitamente banais em qualquer intercurso sexual que apresentem alguma dificuldade.
Alguém pode honestamente crer que num estupro pintado de forma tão brutal a ÚNICA aparente evidência de um não consentimento seria um apático “Para.” que sequer se reiterou e ainda gerou hesitação imediata no suposto perpetrador? E a única coisa que o vídeo, mesmo com o mosaico que impede a visualização de fato parece mostrar é que ainda que aquilo em si fosse um estupro, seria praticado por um único homem!
Infelizmente, o “Globismo”, bem como o Globalismo e o Feminismo já conseguiram idiotizar boa parte da sociedade para que esta consiga levar a sério as fantásticas alegações do Fantástico. Pois só mesmo uma feminista, como a própria nova delegada em questão, para apresentar tal material como se fosse prova. Se bem que ela alegou que o estupro coletivo estava provado mesmo antes de possuir qualquer novo material sobre o caso, na absoluta contramão do que fizera o advogado afastado. Faço aqui outra previsão. A não ser que surja um fato radicalmente inovador, se este caso for a julgamento, os acusados serão inocentados da acusação de Estupro Coletivo em si. E no fundo creio que muitas estupristas sabem disso, mesmo que inconscientemente. Por isso mesmo apostam no factóide como forma de utilizá-lo como prova da existência de uma “cultura que perdoa estupradores”.
5. No link Pesquisa Pronta do STJ. digite no campo de procura “valor probatório da palavra da vítima”, clique no resultado e abrirá um link com uma lista de mais de 150 resultados. A “relevância diferenciada” da palavra da vítima em casos de violência sexual é repetida quase religiosamente. No entanto, vale lembrar que a mesma se aplica em geral na ausência de outras evidências, quer favoráveis ou contrárias. E que a proporção de sucesso condenatório nos casos da palavra da vítima ser a única “prova” parece pequena, o que sugere que o princípio é invocado mais para justificar a continuidade do processo do que para efetivamente condenar.
7. Quem quer que visite o Facebook da advogada feminista Eloisa Samy Santiago, que havia se proposto a “defender” a suposta vítima, não tardará a perceber seu viés misândrico, sendo movida muito mais pelo ódio ao gênero masculino que por qualquer preocupação legítima com bem estar feminino. Como aliás é típico.
Marcus Valerio XR
12 DE JUNHO DE 2016
|
Sem comentários:
Enviar um comentário