FONTE : https://fee.org/articles/not-all-protests-in-brazil-favor-freedom/?utm_source=zapier&utm_medium=facebook
Não todos os protestos no Brasil favorecem a liberdade
Uma das partes mais nojentas do processo político é a constante guerra das narrativas: quem começa a contar a história, como, omitido o que e assim por diante. É por isso que comecei a escrever esses artigos, para narrar a essência da crise política e econômica no Brasil. Espero contrabalançar quase todas as peças jornalísticas que o façam sair do país são feitas por jornalistas de esquerda do Brasil ou mal informados jornalistas americanos que não conseguem ver as implicações mais profundas dos eventos que estão cobrindo.
Isso deve ser dito porque os protestos da semana passada foram realizados no Brasil na sequência de novas pechinchas de fundamentos que surgiram contra o presidente Temer, e foram relatados de forma semelhante aos protestos anteriores contra o ex-presidente Dilma, com objetivos semelhantes ou como feitos pelas mesmas pessoas. Isso está errado.
Para explicar o evento de situação por evento, seria necessário um livro para rivalizar com a Ação Humana . Então vamos entrar em uma visão geral, em seguida, ampliar a situação em contato com o presidente Temer.
O Partido dos Trabalhadores
A crise política no Brasil está enraizada em uma tentativa do Partido dos Trabalhadores, um partido socialista com antecedentes violentos, de manter-se no poder eternamente através do suborno e da corrupção, controlando assim os poderes legislativo e judicial do governo. Uma vez que esse controle foi alcançado, o país seria guiado muito como a Venezuela: erosionando lentamente a base legal para a liberdade, concentrando o poder no executivo e invadindo cada vez mais a vida das pessoas, até que o governo total seja alcançado.
Para afirmar com clareza: esses socialistas e seus aliados não têm amor pela democracia. Para eles, é uma ferramenta conveniente, um método para obter lentamente controle completo e destruir a oposição. A democracia no Brasil, de fato, é uma palavra-código para a socialização de algo. Como exemplo, o Partido dos Trabalhadores propôs uma lei para "democratizar" a mídia. O que significa "democratização"? Controle estatal.
Eles afirmam que a mídia está nas mãos de algumas famílias, que é como conseqüência das licenças e restrições do governo projetadas há muito tempo por governos militares e um ditador fascista para controlar a mídia. A resposta deles não é abolir esses controles e deixar o mercado livre, mas sim fornecer fundos estatais para grupos de mídia, regulamentação federal mais pesada dos meios de comunicação, proibir as empresas de possuir diferentes meios de comunicação, forçando a televisão a mostrar conteúdo feito por sindicatos de trabalhadores , e assim por diante.
Quais países inspiraram esta lei? Ah, esses bastiões de liberdade, desenvolvimento e democracia: Venezuela, Argentina e Equador. Sem surpresa, esse tipo de lei é defendida exclusivamente por partidos de extrema esquerda, como o Partido Comunista do Brasil.
A essência da lei é: se algo está contra nós, vamos passar uma lei para esmagar esse grupo e nos controlar, mas está certo porque ... a democracia. Essa torção do discurso é realmente orwelliana de muitas maneiras, mas precisa estar na mente de qualquer pessoa que deseje entender a política brasileira.
Operação Carwash
Então, o que a Operation Carwash descobriu? Um sistema gigantesco implementado pelo Partido dos Trabalhadores, liderado pelo ex-presidente Lula, para sipohon dinheiro fora das empresas estatais para comprar apoio político. Os bancos estaduais foram usados para conceder empréstimos a grandes empresas para escolher "Campeões Nacionais", empresas que supostamente já eram excelentes em seu campo e o governo decidiu ser ainda maior porque o Brasil!
É a submissão da esfera econômica à esfera política.
Uma extensa legislação também foi aprovada e, mais tarde, descobriu-se de fato vendido, para ajudar essas empresas a destruir a concorrência e adquiri-las com empréstimos do governo. O plano maior era criar aliados do setor privado fortalecidos pelo governo que eternamente faria doações a essas partes e impedisse qualquer outro poder econômico de ameaçar o status-quo. É a submissão da esfera econômica à esfera política.
Para reforçar isso, os programas econômicos foram implantados. A Copa do Mundo e as Olimpíadas foram trazidas, e as empresas de construção ganharam dezenas de bilhões de Reais em contratos para construir estádios inúteis e muitas obras públicas, muitas delas desnecessárias ou irremediavelmente sobre orçamentadas.
A Petrobrás lançou um gigantesco projeto de investimento para perfurar petróleo em águas ultra profundas, tudo calculado com um preço de barril WTI inflado de US $ 100. Muitos componentes desse programa foram forçados a ser produzidos a nível nacional, quase sempre elevando os preços, mas sempre em contratos com empresas brasileiras na cama com o governo.
Além disso, foi lançado um "Programa de Aceleração do Crescimento". Centenas de bilhões de Reais em todo o Brasil para obras públicas, novamente muitas vezes sobre orçamentado além da crença, anos atrasados e muitas vezes inúteis. Mais uma vez grandes contratos para empresas aliadas, todos com cobertura de desenvolvimento nacional para justificação.
A lógica aqui é dolorosamente simples: quanto mais dinheiro o governo pode dar através de empréstimos bancários estatais subsidiados e gastos públicos em relação a empresas aliadas, mais dinheiro retrocederá para agentes políticos para comprar apoio político e governar para sempre.
O toque final foi programas populistas como habitação subsidiada, alívio direto de dinheiro, empréstimos subsidiados, programas de faculdades subsidiadas para obter diplomas em universidades apoiadas criadas por decreto governamental, subsidiaram isso, e o outro, essencialmente obtendo voto absoluto comprando estilo New-Deal.
Este foi o programa econômico no Brasil a partir de 2008, o clássico ciclo de boom e busto de Misesian assumiu e uma grande crise atingiu em 2014, da qual ainda não nos recuperamos.
Hand in Cookie Jar
Tudo deu errado quando um diretor da Petrobrás foi pego e fez uma alegria favorecendo o feijão. Felizmente, os investigadores não estavam nos bolsos de políticos socialistas e passaram pela investigação, descobrindo um esquema de corrupção maciça dentro da Petrobrás, com diretores politicamente designados coletando dinheiro para políticos, indo até o ex-presidente Lula. Quando os proprietários da empresa de construção foram presos, eles começaram a falar também.
Também seria mais tarde revelado que tais veículos de mídia aliados estavam em retardo e recebendo pagamentos dessas empresas de construção civil para que eles pudessem financiar suas operações de apoio ao governo. A revolta popular assumiu o controle e foi incontrolável. Agradeço a internet, por sinal.
Combine isso com a revolta natural que vem de uma depressão econômica e pressão para Acelar Dilma, presidente do Partido dos Trabalhadores e o pé de Lula no escritório presidencial, montado. O motivo do impeachment? Ela estava usando os balanços dos bancos estaduais para reforçar os balanços do governo, o que é simples e simplesmente ilegal de acordo com a lei.
Democracia assim chamada
Nos bastidores, o principal aliado do Partido dos Trabalhadores estava realizando um backstab político. Entre no PMDB, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Não fique apanhado no nome, porém, é sem sentido e ninguém no Brasil leva a sério.
Eles são o maior partido no Brasil devido à política da Grande Tenda e foram trazidos por Lula para apoiar o governo depois que ele foi eleito em 2002. Em 2010 e 2014, o vice-presidente da Dilma foi Michel Temer, presidente do PMDB e agora presidente Do Brasil. O preço desta aliança? Operação Carwash revelou mais tarde que pelo menos eles tiveram acesso a Petrobrás para roubar à vontade. Muitas outras empresas públicas foram mais tarde reveladas como sendo "oferecidas" de tal maneira.
À medida que as investigações montadas e a pressão popular e a revolta se reuniam, Dilma simplesmente não conseguia controlar as investigações, controlar a economia, pacificar aliados ou qualquer coisa realmente. Seu único peso político estava sendo apoiado por Lula, mas ela decidiu governar por conta própria e não conseguiu fazê-lo quase completamente. O peão clássico que de alguma forma acaba por pensar que ele é o tipo de rei. Como ela não conseguiu parar as investigações, ela ficou apanhada e retirada do cargo.
Então Came Temer
Em entre em Temer.
Algo que deve ser claro como o dia é que o principal objetivo do governo tardio de Dilma era parar as investigações. Passar leis, pesquisadores de incêndio, cortar fundos para a polícia federal, articular movimentos de obstrução, tudo e qualquer coisa possível para interromper as obras e lançar tudo na gaveta inferior. Como ela falhou nisso, ela foi substituída por Temer. Seu objetivo principal? O mesmo: Stop Operation Carwash.
Agora, na superfície, o atual governo socialista se opunha a Temer. Em segredo, eles estavam torcendo por ele. Dilma era um completo acidente de trem político e não conseguia parar as investigações. Temer é um gênio político, bem articulado, paciente e disposto a comprometer-se. Se alguém pudesse parar as investigações, ele era o cara, e também salvaria todos os partidos socialistas de ir à prisão, incluindo o ex-presidente Lula, agora sendo acusado de muitos escândalos diferentes e enfrentando uma provável prisão.
Este é o jogo político aqui. Se Temer pudesse salvar a todos, sacrificar Dilma como um peão seria um preço muito aceitável. Temer deveria se opor na superfície, mas seus objetivos, o Partido dos Trabalhadores e os objetivos de seus aliados eram finalmente os mesmos. Lula nunca se opôs a ele.
Temer e seu governo tentaram poder cumprir a economia, mas de muitas maneiras sutis. Todos os grandes empurrões falharam, mas alguns esforços mais subitamente conseguiram. Ele também embarcou em muitas reformas econômicas leves que trouxeram maior confiança aos investidores e ajudaram a economia a se recuperar um pouco. Com mais paciência do público, enquanto os trabalhos estavam lentamente voltando, Temer ganhou margem de manobra para atacar as investigações sem incorrer em grande indignação política. Ele colocou sua verdadeira oposição em uma armadilha: se você me expulsa, a recessão volta, é o que você quer?
E então, JBS virou a mesa e jogou Temer na calha.
Quem é o JBS? Na verdade, é uma subsidiária de um grupo maior, a J & F, que controla o maior negócio de proteína animal no mundo e muitos outros negócios até o banco e flip-flops. Sim, flip-flops. Eu também não sei. Como? Lembre-se do projeto econômico do governo? J & F foi um "campeão nacional".
Suas subsidiárias receberam dezenas de bilhões de empréstimos do governo federal para expandir, comprar concorrência e baixar os preços, enquanto a população notou um declínio geral na qualidade da carne vendida. Toneladas de legislação também passaram regulando profundamente o negócio da carne, todos aparentemente projetados para ajudar a estrutura da J & Fs.
E a Operação Carwash chegou até eles. Um de seus negócios era Eldorado, trabalhando em papel e celulose. Eu não vou entrar nos detalhes de como o fio chegou lá para se concentrar no quadro geral. A questão é que as operações começaram a atacar a J & F. Ocorrer apreensões, questionamentos e todo o pacote. Era apenas uma questão de tempo para a trilha suja de dinheiro e papel ser levado à luz, e o estoque da JBS já estava falhando. O império seria derrubado, de modo que seus donos rancariam.
O que é interessante é que eles fizeram todas as negociações de pechinchas, depoimentos e gravações em segredo. Ninguém sabia que estavam em negociações ou o tamanho deles. Um dia acabamos de descobrir que eles falaram, e oh eles falaram, e gravaram o presidente também. Isso é o Brasil para você, por sinal. Um dia lento de notícias acontece, o mercado de ações fecha e você está pensando em jantar, então, de repente, o presidente foi gravado por um dos maiores empresários do país falando sobre coisas obscenas que poderiam fazê-lo criticar.
Na gravação, Joesley Batista, dono da J & F, continua sobre como ele está subornando um político preso para ficar quieto, que ele comprou dois juízes e um promotor federal, você sabe, todas as coisas republicanas. O que o presidente faz? Grandes quantidades de nada. Ele apenas escuta e fala como se fosse um negócio como de costume. Ah, então você está subvertendo o sistema judicial para se afastar de uma investigação? Tudo bem, continue com o filho! Temer se defenderia mais tarde afirmando que pensava que Joesley estava apenas deitado e zangado.
Buscado por Suborno novamente
Além disso, o Partido Social-Democrata brasileiro foi fortemente atingido porque as gravações foram feitas por Joesley com o presidente do partido, senador permanente e ex-adversário das eleições presidenciais de 2014 para Dilma, Aécio Neves. Seu partido também foi fortemente atingido pela Operação Carwash, apesar de estarem na oposição contra o Partido dos Trabalhadores (ou eles estavam?), E Aécio foi pego em fita falando sobre investigações. Além disso, ele foi criticado por pedir 2 milhões de Reais como suborno. Para quê? Por que pagar por seu advogado em outras acusações de suborno? Em suma, Joesley afirmou que Aécio recebeu mais de 80 milhões de reais de várias maneiras, parte dela na campanha de 2014, para comprar apoio de outros partidos políticos. Veja um padrão?
A arma fumegante foi que os investigadores federais realmente fizeram operações controladas para monitorar pagamentos de suborno para Aécio e Temer, com dinheiro marcado, rastreadores, câmeras, fotografias, tudo. Um operador para Temer, representante da casa Rocha Loures, foi pego recebendo 500 mil reais, e o primo de Aécios foi monitorado operando outros 500 mil pagamentos.
Aécio foi despojado de seus poderes senadores e quase preso. Sua irmã e primo estão presos. O representante que tirou o dinheiro para Temer pode chegar a um acordo, mas agora está despojado de seus poderes e também quase foi preso. Temer foi fortemente chamado a se demitir e quase o fez, por algumas contas.
Por que ele, afinal? Resignar seria equivalente a render-se, pois ele perderia todos os poderes para interromper as investigações. Sim, ele está fortemente implicado; Tudo está sujo, corrupto e ridículo, e então, o que? Por que ele deveria se importar com isso pelo menos?
Lembre-se de seu objetivo principal é parar as investigações e controlar o poder, então, no que uma renúncia o ajudaria? Nada. E assim, desde que esse escândalo apareceu, o governo de Temer coxeou, e enquanto os aliados políticos inicialmente se distanciavam, eles voltaram lentamente, pois Temer é, obviamente, o único que pode salvar todos da prisão. O partido de Aécio não os expulsou nem renunciou a suas nomeações governamentais, nem a todas as outras partes aliadas. Alguns indivíduos renunciaram, mas isoladamente. É agora um suporte tácito.
As chamadas de acusação foram feitas e os pedidos formais foram arquivados, mas eles precisam ser aceitos pelo chefe da câmara baixa, que já declarou que todos os pedidos serão ignorados. Sem surpresa, ele e seu pai também caíram na rede da Operação Carwash.
Isso não é tudo, pessoal. Temer está se defendendo junto com Dilma no Tribunal Supremo Eleitoral, sob acusações de que sua campanha recebeu centenas de milhões de Reais em dinheiro não reconhecido e sujo. Eles podem ser condenados e, se assim for, sua candidatura cancelou e, assim, o cargo de presidente desocupado. E então? Bem, a Constituição afirma que deve haver eleições indiretas. Todas as partes designariam um candidato e os representantes da câmara baixa votariam para eleger alguém.
Uma força gigante de energia está agora em movimento. Todas as partes, mais implicadas de uma forma ou outra na Operação Carwash, estão negociando quem está em melhor posição para unir tudo no esforço para parar as investigações. Os nomes estão sendo lançados e derrubados, teorias e especulações são abundantes, e no meio de tudo isso surgiu um movimento, apoiado por todos os partidos socialistas, de chamar eleições diretas. Por quê? Bem, porque através de eleições diretas, Lula poderia ser eleito presidente e não ir para a prisão.
Veja que não se trata de democracia, nem de votação, nem de reforma do sistema. Trata-se de levar Lula à presidência e parar as investigações. Tudo o resto é fumaça e espelhos. Ninguém poderia parar as investigações como o Lula, e ser eleito também o salvaria de ser preso nas cinco acusações de corrupção e lavagem de dinheiro que ele acabaria levando à prisão.
Criando criminosos
É improvável que isso funcione, pois a maioria das pessoas vê esse gambito pelo que é, e também entende que as eleições agora seriam inúteis, pois todos os candidatos e festas provavelmente estariam envolvidos no principal esquema de corrupção de uma maneira ou de outra. Qual o ponto de eleição de outro criminoso? Uma vez que as investigações estão em andamento, a percepção geral é que é melhor que a limpeza ocorra e as eleições presidenciais ocorram normalmente como previsto em 2018, e até mesmo os criminosos ainda seriam eleitos de uma maneira ou outra e o problema continuaria.
O sentimento geral de rejeição total da política está crescendo, os movimentos secesionistas estão ganhando força.
O sentimento geral de rejeição total da política está crescendo, os movimentos secesionistas estão ganhando força e, claro, os libertários estão tendo um dia de campo com isso. A inutilidade da política e do estado está sendo exposta e sem censura para a organização criminosa que ela é inerentemente, e o sentimento de desgosto se torna cada vez mais geral ao longo do dia.
Isto é grandemente auxiliado pelos esforços incompetentes dos partidos socialistas para erradicar as massas contra o presidente. O público sabe que precisamente esses socialistas são os que nos levaram a essa bagunça para começar. E eles sabem que essas partes não representam a democracia, a liberdade, as eleições ou o trabalhador, mas pensam que a Venezuela é a terra dos sonhos e dos pôneis, um exemplo para a humanidade.
E aqui é onde os socialistas mostram o rosto e a mão deles.
O Antifa
Na semana passada, uma multidão de antifas, bandidos de sindicatos de trabalhadores e tal variedade de cidadãos protestaram em Brasília incendiando edifícios governamentais e lançando bombas na polícia. Notem que seus graffiti chama "Morte aos burgueses". Quase ninguém no Brasil realmente acredita que essas pessoas querem a democracia, e é patético que esta narrativa seja pressionada por algumas notícias. A foice e os martelos comunistas foram pulverizados por toda parte, e não seria surpreendente achar que uma boa parte desses manifestantes fosse paga.
Também é importante lembrar que uma lei pode passar para acabar com as contribuições obrigatórias da união, o que deverá cortar cerca de três bilhões de reais, cerca de um bilhão de dólares de dinheiro anual para os sindicatos, que raramente representam verdadeiramente os trabalhadores, mas atuam mais como socialistas Partidos forças armadas. Ainda pensa que isso é sobre eleições diretas ou democracia?
"Morte à Capital", "Poder Popular", e a bandeira para o Partido Comunista do Brasil. E, no entanto, alguns meios de comunicação ainda relatam esses protestos como impulsionados por cidadãos preocupados com a democracia.
Parte da agitação também é devido às reformas de pensões que estão sendo propostas, o que pode salvar todo o sistema de pensão federal, agora à beira do colapso. Novamente, não se trata de democracia ou eleições diretas, mas principalmente de funcionários públicos que mantêm suas gigantescas pensões e benefícios ao custo do contribuinte geral.
Protestando o quê?
Os protestos deste domingo foram realizados contra Temer, mas a maioria das pessoas reconheceu o que eles eram: não protestos contra a corrupção ou o governo de Temer, mas protestos em favor de Lula e seu retorno por eleições diretas e o retorno do socialismo ao poder.
Na verdade, de forma muito estranha, tais protestos realmente ajudam Temer, já que as massas não estão dispostas a protestar lado a lado com extremistas de esquerda ou socialistas de várias listras, mesmo que isso signifique protestar contra Temer. As pessoas entendem que podem ser usadas como idiotas políticas para ajudar uma causa que não entendem, e o medo de um Lula que retorna e o que ele desencadeia de fato paralisa protestos contra o atual governo.
O resultado dessas dinâmicas pode ser facilmente demonstrado comparando os protestos.
Primeiro, os protestos em 13 de março de 2016, contra Dilma e por seu impeachment, no Rio de Janeiro. Cerca de meio milhão de pessoas participaram. Observe as cores verdes e amarelas, e as bandeiras sindicalistas?
Esta é apenas uma fatia do protesto completo. Obter uma imagem completa é difícil, mas este segundo deve ser suficiente para transmitir a essência disso.
E então a foto mais larga que eu poderia encontrar dos protestos de domingo contra Temer, com cerca de 15 mil a 50 mil pessoas aproximadamente no mesmo lugar que o protesto contra Dilma durante um ano antes.
Todas as bandeiras e balões são de organizações ou sindicatos socialistas.
Veja uma diferença? Veja o que é o jogo aqui? Reduzir isso para "protestos no Brasil contra Temer" ou "convocações para eleições" realmente diz pra você quase nada sobre o que está acontecendo.
Protestos, dois tipos
A linha inferior aqui é não agrupar todos os protestos como tendo o mesmo motivo, ou feito pelas mesmas pessoas. Há, pelo menos, duas forças, uma composta pela maioria das pessoas, que inundou as ruas em milhões, vestida de amarelo e verde, contra Lula e Dilma, outra feita de socialistas que defendem Lula e Dilma e venha Em milhares, com bandeiras vermelhas e pretas.
O primeiro é popular e espontâneo, feito de pessoas da classe trabalhadora sem políticos privilegiados. O último é amplamente rejeitado e amplamente acreditado para ser pago, feito de uma mistura de bandidos sindicalistas, socialistas da faculdade e grupos de interesses especiais que defendem os documentos do governo. O primeiro defende as investigações e mais liberdade econômica, o segundo defende os partidos e os políticos investigados e mais o socialismo.
E o que o governo de Temer e seus aliados querem? Sobrevivência. Se ele deve cair de uma forma ou de outra, a casa elegerá alguém com vontade e habilidade para parar as investigações e salvar a classe política. Reformas econômicas estão ocorrendo e Temer está mantendo-os refém, por assim dizer, mas esse não é um preço que muitos brasileiros estão dispostos a pagar. Quase todos estão contra Temer, isso é verdade, mas por razões muito diferentes, bem como os libertários e a brigada Bernie Sanders estão contra o Trump, mas lutar juntos não faz sentido e é uma falha completa ao transmitir a situação aos observadores internacionais.
O Brasil não é para amadores.
Não é "as pessoas versus o sistema", mas sim um conjunto misto de grupos com interesses e ideologias muito diferentes com posições diferentes sobre um status corrupto em uma tentativa desesperada de sobrevivência, esse próprio status-quo formado por alianças de conveniência e de ser Cada vez mais unidos pelo medo de serem presos. Com tantos fatos é, na verdade, uma redução grosseira para falar do "governo", pois há dissidentes, mesmo dentro da festa de Temer, tentando sabotá-lo, e muito mais o que faria para um artigo muito, muito longo.
House of Cards não tem nada no Brasil, na verdade.
Pode-se imaginar sobre o futuro do Brasil, mas é quase impossível prever qualquer coisa neste momento, já que praticamente qualquer coisa poderia acontecer realisticamente.
Há uma coisa com a qual você pode ter certeza: novos mínimos serão encontrados. As forças políticas estão se movendo, e para elas, a democracia, o direito, as instituições, a economia e, finalmente, as pessoas são apenas ferramentas. Nenhum preço é muito alto, nenhum movimento está muito sujo. O status quo no Brasil não enfrenta nada menos do que a extinção; Espera que eles lutem como um tigre encurralado.
O Brasil não é para amadores.
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Raphaël Lima
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