Editor-executivo da Folha admite que jornal é formado pela “elite de esquerda”
Em artigo publicado no último domingo (12), o editor-executivo do jornal “Folha de São Paulo”, Sérgio Dávila, admitiu que o jornal é formado majoritariamente pela “elite de esquerda”.
De acordo com o texto “Haddad hostiliza imprensa por não admitir crítica“, o ex-prefeito petista de São Paulo “governou para uma jovem elite intelectual progressista de esquerda e as redações são formadas em sua maioria por uma elite intelectual de jovens progressistas de esquerda”.
Sérgio continua: “Posso falar com mais embasamento desta Folha. Em 2014, no segundo ano de governo Haddad, censo interno realizado pelo Datafolha atestou que 55% dos jornalistas da casa se consideravam de esquerda, e 23%, de centro. (…) Naquela ocasião, outubro de 2014, foram ouvidos 321 profissionais, numa pesquisa com margem de erro de dois pontos percentuais”.
O editor também comparou a cobertura do jornal dos seis primeiros meses de gestão do petista Fernando Haddad com a cobertura de igual período da administração do tucano João Doria, mostrando que o jornal foi tendencioso a favor do ex-prefeito do PT: “Em seu semestre inicial, o petista teve 619 menções no jornal. Delas, 443 podem ser consideradas de efeito neutro (72%), 83 de efeito positivo (13%) e 93 (15%) de efeito negativo. O tucano, por sua vez, teve 1.027 menções em seus 180 dias inaugurais, das quais 683 (67%) neutras, 54 (5%) positivas e 290 (28%) negativas. (…) Impressiona como os percentuais de menções negativas e positivas se invertem: a proporção de textos de leitura negativa em relação ao tucano (28%) é quase o dobro da do petista (15%), enquanto a proporção de textos de leitura positiva em relação ao petista (13%) é quase o triplo da do tucano (5%)”.
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